Uma baita e nostálgica celebração às passagens entre sucessos e fracassos da eterna 20th Century FOX/ Century Studios e da Disney/ Marvel Studios, para nenhum entusiasta botar defeito.
No entanto, algumas teorias podem decepcionar caso você tenha levado a sério demais.
Enredo amarra muito bem a nostalgia, mas é pouco inspirado para despertar interesse pelos novos personagens. [spoilers] A começar por Peggy the Dog, que acaba sendo uma gordura no envolvimento da história - a relação entre o cachorro e Deadpool soa desinteressante assim como a vilã Cassandra Nova (Emma Corrin) que determinadas mídias muito específicas (insiders) a colocavam em grande importância na história como até mesmo uma substituta do vilão Kang na saga do multiverso (o que, na verdade, é um tremendo exagero). Mas a surpresa fica com a Lady Deadpool (que muitos cogitavam ser Taylor Swift mas na verdade, é mesmo a esposa de Ryan Reynolds, Blake Lively). [/spoilers]
Ryan Reynolds já prova o seu valor como Deadpool ao realizar essa obra. Hugh Jackman apresenta mais uma nova vertente para o seu Wolverine: que já se mostrou bruto, traumático e até dramático (Logan). Agora, ele abraça o lado do humor - além de alcoólatra, ele consegue sorrir (o que é uma característica rara em seu personagem). E a outra, é a caracterização visual: que surpreende, mostrando que, realmente, Hugh nasceu para ser o anti-herói invocado das garras afiadas.
Apesar de toda uma expectativa por ser o longa que insere Deadpool de vez ao UCM, não acrescenta nada ao que já foi feito antes. Os bem aventurados, já estão cientes de que Deadpool & Wolverine é uma baita paródia, comédia de ação com ficção científica. No entanto, quem não é dessa audiência - os desatentos, podem ficar surpresos por se tratar de uma aventura totalmente despretensiosa. Uma vez que existiu toda uma estratégia de marketing para vender um programa de divulgação internacional a um público que não é dessa tribo da cultura pop nerd (os tais fãs de filmes de quadrinhos/ leitor de quadrinhose alguns outros xiitas em geral).
Apesar de toda uma expectativa por ser o longa que insere Deadpool de vez ao UCM, não acrescenta nada ao que já foi feito antes. Os bem aventurados, já estão cientes de que Deadpool & Wolverine é uma baita paródia, comédia de ação com ficção científica. No entanto, quem não é dessa audiência - os desatentos, podem ficar surpresos por se tratar de uma aventura totalmente despretensiosa. Uma vez que existiu toda uma estratégia de marketing para vender um programa de divulgação internacional a um público que não é dessa tribo da cultura pop nerd (os tais fãs de filmes de quadrinhos/ leitor de quadrinhos
O destaque técnico fica para o conjunto de edição embalada pela trilha sonora com sucessos de vários artistas, bem selecionada (até mesmo em raros bons momentos de interação, fora da luta frenética e sanguinolenta, com sons ao fundo).
Cenas de ação, nenhuma tão marcante, mas entrará para a história determinadas referências que satisfazem toda a vontade para os historiadores do gênero.
Momento.doc
- Deadpool & Wolverine teve um orçamento de U$$ 200 milhões com um acréscimo de U$$ 100 milhões para conteúdo de marketing. Será necessário pelo menos U$$ 400 milhões, encobrir todos os gastos e ser considerado um sucesso de bilheteria (segundo Screen Rant). Cotado até o momento (com o lançamento hoje), faturou U$$ 250 milhões ao redor do globo. Tendo salas cheias e completamente lotadas já na pré-estreia.
- Cotado também para ser um dos recordes do ano a bater mais de um U$$ 1 bilhão em bilheterias (e esperamos que bata mesmo) assim como também se tornar recorde na classificação 18 anos (o primeiro do UCM e que também apresenta a transição desse personagem ao universo compartilhado em um longa solo vindo de outra produtora, no caso, a eterna Fox).
Memorias.doc
Deadpool & Wolverine ganhou uma única e rara sessão legendada no dia de pré-estreia nos cinemas Cinesystem Via Brasil.
A fila ficou gigante para entrar. Algo que eu não via há muito tempo. Talvez, desde Homem-Aranha Longe de Casa?
Acredito que a maior fila do dia foi a da cópia dublada (embora havia uma mistura na fila entre pessoas que iriam assistir cópia dublada e as que assistiriam à cópia legendada). A fila imensa chegava a parar fora do cinema e virava o corredor do shopping (o que me lembrou muito da primeira fila que já encarei num cinema - isso mesmo, Aladdin, lá em meados de 93 nos cinemas do Norte Shopping).
Felizmente, hoje em dia as cadeiras são numeradas e as fileiras são por degraus, o que não deixa ninguém ficar com cabeção na frente - essa é a vantagem do cinema moderno, cujo modelo conheci nos cinemas Cinemark e UCI dos shoppings e depois cheguei a conhecer em alguns cinemas de rua.
O ponto positivo: as reações da audiência nas cenas de humor eram de muitas risadas, mas era uma audiência um pouco mais contida. Ainda assim, no entanto, houve aplausos em cenas icônicas.
A fila ficou gigante para entrar. Algo que eu não via há muito tempo. Talvez, desde Homem-Aranha Longe de Casa?
Acredito que a maior fila do dia foi a da cópia dublada (embora havia uma mistura na fila entre pessoas que iriam assistir cópia dublada e as que assistiriam à cópia legendada). A fila imensa chegava a parar fora do cinema e virava o corredor do shopping (o que me lembrou muito da primeira fila que já encarei num cinema - isso mesmo, Aladdin, lá em meados de 93 nos cinemas do Norte Shopping).
Felizmente, hoje em dia as cadeiras são numeradas e as fileiras são por degraus, o que não deixa ninguém ficar com cabeção na frente - essa é a vantagem do cinema moderno, cujo modelo conheci nos cinemas Cinemark e UCI dos shoppings e depois cheguei a conhecer em alguns cinemas de rua.
O ponto positivo: as reações da audiência nas cenas de humor eram de muitas risadas, mas era uma audiência um pouco mais contida. Ainda assim, no entanto, houve aplausos em cenas icônicas.
Agora a parte negativa: nesta sessão, legendada, acreditando que eu teria uma audiência mais madura que as do formato dublado, do nada, começam a chegar alguns atrasildos atrapalhando quem já estava na sessão (fora saída repentinas para atrapalhar quem estava sentado). E ainda, uma cabeçuda teve a audácia de ter o pescoço mais longo de toda sessão NA MINHA FRENTE, extrapolando toda a lógica por metro quadrado.
Mais parte negativa (dessa geração conectada, como sempre): estava tudo bem até que, do nada, começaram a surgir alguns celulares constantemente ligados na sessão, pelo menos de 3 casais: um na poltrona da frente e dois em cada lado (esquerdo e direito). Além de me desconcentrar, eu ainda tive que perder o tempo de filme tentando me concentrar em como tirar aquelas luzes da visão ou então me encurvar ainda mais na poltrona e me submeter a estar na visão do cabeção de alguém na frente. O mais interessante é que quem está mais a frente não sofre com essas luzes dessa coisinha eletrônica minúscula e irritante. E o pior é você que quer assistir em paz a atração que você pagou não poder escolher o lugar por causa desse público que deveria era ficar em casa enrolado no cobertor aguardando pela versão do streaming (ou fazendo outra coisa, já que não gosta de cinema). E eu ainda devo deduzir que a situação na sala dublada deve ter sido pior.
Ao seguir os créditos, um dos colaboradores já abria a porta da saída deixando a luz pairar ao fundo (atrapalhando a vista dos espectadores que aguardavam pelo final).
Se por parte dos colaboradores da Cinesystem, nada fazem contra os celulares da sessão dizendo que isto é um "novo normal" que a audiência já se acostumou, e os mesmos não se dão o exemplo: já ligam as luzes, abrem as portas de saída antes do filme terminar (ainda que sejam apenas créditos, isso é parte da exibição do filme), então é o próprio cinema quem está matando o cinema - se é que vocês me entendem (principalmente, se for de shopping).
ATENÇÃO: FIQUEM DEPOIS DOS CRÉDITOS
Perdido.doc
SESSÃO CRÍTICA
Sessão Acompanhada: Pré-Estreia (24/07/24) - quarta-feira - 21:47