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sábado, 11 de dezembro de 2021

[Dedo no Joystick] Super Street Fighter II: Censuras e Redes Sociais

Este é um complemento de [Dedo no Joystick] Super Street Fighter II: 40 Mega de Pancadaria numa TV Sharp

Curiosidades: Parte I

DO TOURNAMENT EDITION ÀS REDES VIRTUAIS
Fala-se muito que a internet chegou ao Brasil em 1996, através dos computadores de mesa, mas já tinha gente conectada em 1995, com o Mega Drive.

Se a Capcom buscou fazer de Super Street Fighter II uma revolução tecnológica dos jogos de luta, com 8 máquinas interligadas, como se fossem ambientes de rede, o Mega Drive foi o primeiro videogame a ganhar internet no Brasil - ainda em 1995, com o Mega Net.  Já em 1996, com o nascimento de futuros grandes sites, com a UOL, a Tec Toy, representante da SEGA no Brasil, lançava o Mega Net 2. Super Street II foi um dos títulos que puderam ser disputados com outros jogadores via rede discada através do acessório.  O sistema tinha direito a chat e rankings online (disponibilizados até hoje, 20 anos depois).

- Jogador taz (com 3200 pontos e 1 vitória) ficou eternizado nos arquivos online do antigo site da Tec Toy dos anos 90. 





- O maior número de jogadores acabou ficando com Mortal Kombat III mesmo. 







A POLÊMICA DAS CENSURAS
O que falar sobre um tempo em que ainda não havia “mimimi”?

Graças ao potencial estilo moderno e liberal da SEGA, nunca se cogitou sequer alguma censura de violência, sexualização ou a insinuação deles para a versão de Mega Drive. Porém, no Super Nintendo foi diferente. A Nintendo cogitou algumas censuras para a versão que seria convertida para o seu console de 16 bits. E as vítimas, foram as mulheres: Cammy e Chun-li.


Tudo que é lindo é pra se mostrar... ou não ?


Uma dessas possíveis censuras foi a possibilidade de diminuir (?) os peitos da Cammy ou então cortar a animação de Kikouken da Chun-li arrebitando o seu quadril – mencionado pela revista Ação Games.

Numa revista francesa, uma outra curiosidade, é uma imagem vazada de um beta do SNES, onde Cammy usa calça de lycra – isso não era nenhuma “Calça da Gang” pra deixar a bunda em pé por R$ 200, 00 (era o que toda mulher iria querer depois, porém..). 

O bom de tudo isso é que, de fato, nada disso aconteceu com a versão SNES.




Censuras: e foi assim que o “Mimimi” foi encarado na melhor época.
Ou seja:
nada de cortes.


Ou seja... incontestavelmente, vivi a melhor época e joguei os melhores jogos. Reclamar de quem louva essa grande época também entra pra cota do “Politicamente Correto”.


                        DEDO NO JOYSTICK                   
SUPER STREET FIGHTER II: THE NEW CHALLENGERS
(Mega Drive, 40 Mega, Ação, 1994)