Foi graças a Revista Ação Games (Dezembro de 1992) que passei a conhecer o título como Power Moves, para a versão Super Nintendo. Até então, considerado por mim, o seu console principal. O jogo se tornou uma curiosa peça de cobiça por mim, fiel usuário do Mega Drive.
Embora eu sonhasse que o jogo fosse algum dia lançado para o meu console, sem ter conhecimento do lançamento multiplataforma, uma grata oportunidade, eu não acreditava que Power Moves tinha um outro nome no videogame de 16 Bits da SEGA aonde o título mais conhecido acabou sendo “Power Athlete”.
Creio que tenha sido em meados de 1995 ou 1996, passei por
uma banca de um supermercado (acredito que o Carrefour),e encontrei algumas
edições antigas da Revista Ação Games, dentre eles estava um jogo de título
“Deadly Moves”. Mas, espera aí, olhando as fotos do jogo, percebi que o título
era muito parecido com o jogo “Power Moves” do Super Nintendo. Enfim, ERA O
MESMO JOGO mas com títulos diferentes.
Checando um pequeno manual com diversas edições da Ação Games, passei pela lista e vi um título “Deadly Moves”. É incrível, apesar daquela lista enorme, eu não tinha ter sequer desconfiado que passei por aquele título – ou me lembrado disso. Apenas o “Moves” se repete em dois títulos distintos.
Na HOT LINE chamava o jogo com outro título: Power Athlete.
Um pouco antes de ouvir a chamada do serviço, foi assim (já na prática, naquele
mesmo ano) que passei a conhecê-lo.
Mesmo depois de conhecer o jogo pelos títulos Deadly Moves (Punhos Mortais) e Power Athlete (Atleta do Poder), o título que mais me marcou foi Power Moves (Movimentos Poderosos). Deadly, aparentemente, possui um título até violento demais para a proposta do jogo. Diferente de Street Fighter II, Power Athlete não tem sangue.
Mesmo depois de conhecer o jogo pelos títulos Deadly Moves (Punhos Mortais) e Power Athlete (Atleta do Poder), o título que mais me marcou foi Power Moves (Movimentos Poderosos). Deadly, aparentemente, possui um título até violento demais para a proposta do jogo. Diferente de Street Fighter II, Power Athlete não tem sangue.
Eu finalmente adquiri o jogo no fim dos anos 90 (meados de
99) através de um anúncio do jornal O Balcão (que depois virou o site Bom
Negócio.com e atualmente OLX na internet). Aparentemente era uma locadora ou
uma locadora que estava sendo extinta ou um depósito de coleções. Não sei ao
certo. Eu pedi para que a minha mãe comprasse o jogo pra mim no local, por
algum motivo eu não pude ir. Segundo as palavras sagradas da minha mãezinha, era um ambiente com uma porta de ferro toda fechada – se não me engano a lembrança - com um trinco e uma viseira na porta pra ver quem está atrás.
Ganhei de presente o cartucho em ótimo
estado , mas com detalhes bem curiosos. A capa era o da locadora (com os dados
do local) e o cartucho tinha um encarte do Mortal Kombat II com a imagem do
dragão e quase toda arte retirada dele (ué?). Daí me disseram em algum lugar
que tem gente que costuma alugar e trocar o chip do cartucho para então ficar
com o jogo – será que o caso do meu Power Moves de Mega foi esse caso?
Power Athlete gira em torno da saga de Joe. A história é bem
familiar entre os lutadores sonhadores do universo dos jogos de luta,
principalmente um certo guerreiro mundial de faixa vermelha na cabeça.
Joe é um lutador que decide realizar um “êxodo rural” (sair
do interior para a grande cidade), depois que o
seu mestre lhe diz que não há mais nada para ensiná-lo e que só os
grandes lutadores do torneio da grande cidade poderiam. E aí, começa a saga do
Atleta do Poder e seus Poderosos Movimentos em meio a Punhos Mortais.
Há peculiaridades que o faz se diferenciar do jogo de luta
da Capcom. De uma maneira mais humana e mais dramática. Primeiro é a introdução
cinematográfica, com descrições enquanto a tela desce mostrando o estádio da
luta em uma canção lenta e melancólica. Nada de referência a abertura de SF II
com dois lutadores se digladiando em um tema agitado. A segunda é a estrutura
técnica, o desenvolvimento do personagem parece inovador para o gênero,
sugerindo mesclas extraídas dos jogos de RPG. A terceira, é a estrutura
prática, aonde se possui um sistema de comando radicalmente diferente, simples
e também muito criativa para um Mano a Mano.
Sendo um título lançado para consoles, feito para buscar um
certo sucesso nas locadoras ou de rápido agrado para os consumidores dos
sistemas, a estrutura simplificada como um jogo de luta foi estabelecida para
que jogadores mais casuais pudessem digerir o jogo com mais fluidez. O
resultado de Power Athlete é de um dos jogos de luta mais equilibrados de todos
os tempos.
Estruturalmente, apesar de ser considerado “O Filho de
Street Fighter II” no simpático dialeto popular da Revista Ação Games, o jogo
também adere outras mecânicas em seu jogo que chegam a lembrar os games de luta
de gangue estilo Double Dragon (a pancadaria gratuita do estilo beat’em ups )
onde é possível controlar o lutador pelas laterais do cenário, além de
movimentos exagerados e personagens bem parecidos com os jogos do console
especialista em jogos de combate: Neo-Geo.
Power Athlete segue a raiz da mecânica de movimento dos jogos de gangue, mas esse tipo de técnica de se locomover já havia sido adotada de outra forma nos jogos da SNK em sua série Fatal Fury (o carro chefe do seu console, Neo-Geo, entre os anos 92 e 93). Ainda que no primeiro título, Fatal Fury 1, isso funcionava de forma automática – com os personagens saltando de uma parte para a outra.
Em Power Athlete, os lutadores podem se locomover completamente de uma extremidade a outra sem salto, podendo caminhar pra cima ou pra baixo em até três planos. Além de ter um botão de pulo.
Power Athlete segue a raiz da mecânica de movimento dos jogos de gangue, mas esse tipo de técnica de se locomover já havia sido adotada de outra forma nos jogos da SNK em sua série Fatal Fury (o carro chefe do seu console, Neo-Geo, entre os anos 92 e 93). Ainda que no primeiro título, Fatal Fury 1, isso funcionava de forma automática – com os personagens saltando de uma parte para a outra.
Em Power Athlete, os lutadores podem se locomover completamente de uma extremidade a outra sem salto, podendo caminhar pra cima ou pra baixo em até três planos. Além de ter um botão de pulo.
Pit-Fighter (1990) trazia atores digitalizados e também
utilizava a mecânica dos jogos de gangue, encarando 1 ou 2 inimigos em um mesmo
Round. Antes dele havia um outro: Violence Fight (jogo Japonês que teria inspirado
Pit-Fighter).
O sistema de ataque de Power Athlete é bem simples, correndo
por fora da tradição dos jogos de luta da geração, que são de 4 a 6
botões. P.A. tem apenas dois botões e os
movimentos especiais também lembram jogos de gangue, que consiste em realizar
movimentos simples pelo direcional: trás, frente (sem carregamento) ou apenas
frente, somando com os 2 botões de ataque (soco e chute).
O PROTAGONISTA E SEUS ANTAGONISTAS
O protagonista da trama (e o único selecionável no modo 1 Player) é um jovem especialista em caratê, aikidô e boxe. Tais características, apesar de sua história, aparência,
trajes e pose de luta (que muitos poderão compará-lo diretamente a Ryu do
Street Fighter II), o lutador, na prática, chega a lembrar Dragon –
do jogo World Heroes (Neo Geo). Apesar
do Hadouken, ele ainda possui o Voo do Dragão, que muito se associa ao sósia de
Bruce Lee do título da ADK para o console da SNK.
E como nada se cria, tudo se copia, a Capcom também entrou
na onda de homenagear Bruce Lee, trazendo Fei-Long para o seu então mais novo
Super Street Fighter II em 1993. Era impossível eu não associá-lo ao Dragon de
World Heroes. Na prática, Joe é incrivelmente um dos lutadores mais fracos
do jogo.
Este é realmente um lutador único. Seus golpes especiais são bem inspiradores – pode ter sido um professor para Urien de Street Fighter III: 2nd Impact. Luta de sunguinha e dá encontrões.
As habilidades do havaiano são descritas com base na forma de seu corpo. Ele usa a vantagem que possui de ter braços, peitos e ombros o dobro da força que tem em suas pequenas (porém musculosas) pernas. Acredita-se que seus golpes tenham certa inspiração nos movimentos de surf, embora não confirmado.
Seu Rolling Drop Kick (A+B durante o pulo) pode ser um bom aéreo se usado no espaço certo (é possível usar em qualquer altura do pulo), assim como o Big Wednesday (←→, A+B) no chão - este, podendo combinar com o agarrão.
Outro ponto interessante em Warren é a maneira que busca sua autoafirmação na batalha contra Joe - usa e a abusa de sua força física para compensar a criança covarde que foi no passado. Warren era puramente humilhado pelos seus coleguinhas de classe no colégio (bom, hoje, todo mundo quer chamar isso de "bullying") o que causou um contraste em seu enorme ego.
Seu cenário costuma ser o primeiro - como o primeiro oponente de Joe no jogo - e é também muito curioso, a forma como o cenário se move na batalha, em meio a um ambiente tropical e colorido pela natureza do Havaí.
Cenários que interagem nas partidas, não costumam acontecer muito em jogos de luta, o que é uma pena - aqui, a ação cria um realismo maior de volume (o que é muito legal, exceto para quem tem enjoo).
As habilidades do havaiano são descritas com base na forma de seu corpo. Ele usa a vantagem que possui de ter braços, peitos e ombros o dobro da força que tem em suas pequenas (porém musculosas) pernas. Acredita-se que seus golpes tenham certa inspiração nos movimentos de surf, embora não confirmado.
Seu Rolling Drop Kick (A+B durante o pulo) pode ser um bom aéreo se usado no espaço certo (é possível usar em qualquer altura do pulo), assim como o Big Wednesday (←→, A+B) no chão - este, podendo combinar com o agarrão.
Outro ponto interessante em Warren é a maneira que busca sua autoafirmação na batalha contra Joe - usa e a abusa de sua força física para compensar a criança covarde que foi no passado. Warren era puramente humilhado pelos seus coleguinhas de classe no colégio (bom, hoje, todo mundo quer chamar isso de "bullying") o que causou um contraste em seu enorme ego.
Seu cenário costuma ser o primeiro - como o primeiro oponente de Joe no jogo - e é também muito curioso, a forma como o cenário se move na batalha, em meio a um ambiente tropical e colorido pela natureza do Havaí.
Cenários que interagem nas partidas, não costumam acontecer muito em jogos de luta, o que é uma pena - aqui, a ação cria um realismo maior de volume (o que é muito legal, exceto para quem tem enjoo).
Vagnad Rovnosk
Vagnad é um prisioneiro político Russo, levado aos campos de concentração para lutar até a morte. Aprendeu suas técnicas no isolamento até que é finalmente liberto depois que o sistema entra em colapso. Provavelmente o lutador mais forte do jogo. Além de forte, seus movimentos são rápidos e oferecem grande pressão com o seu Double-Power Bomb (de perto →, A+B) ou pressão com Double Arm (→, A+B) +
arremesso.
Seu cenário se passa na Siberia, em uma batalha de vida ou morte sobre um transporte em movimento. A trilha acompanha, em seus batuques agitados (Mega Drive) ou "meio tribais" (Super Nintendo), a corrida em meio a estrada de trilhos sem destino.
Buoh
Buoh é referido como o "Rei da Dança" e descendente de uma era de assassinos de guerra, tem especialidades no ninjutsu , kung fu , caratê , aikido e kobudō. Um verdadeiro mestre para Joe no caminho. O monge estica os seus longos cabelos vermelhos e teleporta
entre seus movimentos especiais. Pode se considerar o “Dhalsim” desse título.
Como personagem competitivo, Buoh tem o melhor chute do jogo (considerando pressionar isso numa certa distancia).
Como personagem competitivo, Buoh tem o melhor chute do jogo (considerando pressionar isso numa certa distancia).
Além de Kabuki intérprete e cenário histórico ao fundo, o templo oriental que complementa a temática, a sua música conta com uma moderna influência da misticidade das trilhas orientais.
Além de possuir técnicas de kung-fu, ainda que diferentes, a
música tema soa notas claramente parecida com a do cenário da China de Chun-li.
Infelizmente, Reayon pegou a sina da Guerreira Mundial e é a
personagem mais fraca do jogo (e numa comparação teórica, ela acaba sendo até
mais fraca que a própria lutadora chinesa de Street II).
Seu soco aéreo - numa determinada distância - tem prioridade como o seu melhor ataque.
Reayon é chinesa, mas vive na Tailândia (advinha por que?), tendo este país como cenário. Mesmo ela se parecendo um pouco com o tema de sua sósia do vestido azul, a sua música talvez seja a mais marcante na versão Mega Drive.
Curiosamente, Rayon é chamada de Lyon (Li yon) no manual de instruções americano como no original (esqueceram de traduzir ?). A descrição também conta que "- Reayon é a única lutadora do mundo". Hum! Já ouvi essa história antes mas, levando em consideração que a história se passa no futuro, pode fazer sentido.
Gaoluon
O “Vega” do jogo. Ele utiliza movimentos acrobáticos e lança movimento especial com lâminas que giram, como se fossem dois discos, por cima e por baixo. Gaoluon é um lutador mediano.
Gaoluon é chinês e Reayon, não (bem interessante trocar as etnias para não bater de frente com outras certas 8, ou 12, celebridades gigantes naquele momento). Como um artista marcial, dominou o método "punho duro" do norte da China - possível inspiração das divisões reais de estilo: punho norte ( 拳 拳 ) ou punho sul ( 南拳 ). Seu soco é o melhor do jogo.
Seu cenário tem o Yin Yang no chão do templo - com montanhas ao fundo - característico o símbolo (presente até em outros jogos icônicos, como Mortal Kombat). Na tradição chinesa, o símbolo busca representar o equilíbrio do bem e do mal.
Para efeitos de curiosidade, na gíria noventista, adesivos de banca interpretavam esse símbolo como um "S" de sinistro.
Em um cenário industrial, o cenário de Nick tem um tema com alguns elementos estilizados.
Em meio ao enorme concreto que vai desaparecendo conforme se move o elevador, plataformas descem vertiginosamente, uma ponta da cidade pode ser vista ao fundo enquanto um pôr do sol acompanha todo o movimento. Sem dúvida alguma, um dos melhores cenários do jogo.
Seu soco aéreo - numa determinada distância - tem prioridade como o seu melhor ataque.
Reayon é chinesa, mas vive na Tailândia (advinha por que?), tendo este país como cenário. Mesmo ela se parecendo um pouco com o tema de sua sósia do vestido azul, a sua música talvez seja a mais marcante na versão Mega Drive.
Curiosamente, Rayon é chamada de Lyon (Li yon) no manual de instruções americano como no original (esqueceram de traduzir ?). A descrição também conta que "- Reayon é a única lutadora do mundo". Hum! Já ouvi essa história antes mas, levando em consideração que a história se passa no futuro, pode fazer sentido.
Gaoluon
O “Vega” do jogo. Ele utiliza movimentos acrobáticos e lança movimento especial com lâminas que giram, como se fossem dois discos, por cima e por baixo. Gaoluon é um lutador mediano.
Gaoluon é chinês e Reayon, não (bem interessante trocar as etnias para não bater de frente com outras certas 8, ou 12, celebridades gigantes naquele momento). Como um artista marcial, dominou o método "punho duro" do norte da China - possível inspiração das divisões reais de estilo: punho norte ( 拳 拳 ) ou punho sul ( 南拳 ). Seu soco é o melhor do jogo.
Seu cenário tem o Yin Yang no chão do templo - com montanhas ao fundo - característico o símbolo (presente até em outros jogos icônicos, como Mortal Kombat). Na tradição chinesa, o símbolo busca representar o equilíbrio do bem e do mal.
Para efeitos de curiosidade, na gíria noventista, adesivos de banca interpretavam esse símbolo como um "S" de sinistro.
Puramente Blanka. Além de ter o movimento da bolinha, a música possui notas que recordam o cenário do Brasil em Street II. Mas o lutador possui características tribais de raiz, usando vários piercings. Barak é líder da tribo Opa Opa e membro de uma certa organização secreta chamada Junk (o qual Nick também é membro).
O Diving Roller (←→, A+B) de Barak, além de passar pelos projéteis num determinado espaço, é fatal e garante 100% de dano se usado sobre o adversário no chão após um arremesso.
Não tem nenhum brasileiro no jogo, mas o cenário de Barak, da Quênia, tem algumas passagens nos acordes que, ainda assim, lembram vagamente o tema de cenário do seu "irmão tupiniquim". Além do cenário igualmente tribal, os esqueletos de dinossauro ao fundo se tornam o diferencial histórico de seu cenário.
O Diving Roller (←→, A+B) de Barak, além de passar pelos projéteis num determinado espaço, é fatal e garante 100% de dano se usado sobre o adversário no chão após um arremesso.
Não tem nenhum brasileiro no jogo, mas o cenário de Barak, da Quênia, tem algumas passagens nos acordes que, ainda assim, lembram vagamente o tema de cenário do seu "irmão tupiniquim". Além do cenário igualmente tribal, os esqueletos de dinossauro ao fundo se tornam o diferencial histórico de seu cenário.
O lutador que luta mandando “breaks” pode ser comparado ao lutador Guile (com os seus chutes duplos) mas lança facas e dança. É um lutador mediano. Na trama, Nick é um assassino espanhol (hum, interessante) especialista em facas (aliás, ele prefere assim). O seu projétil - Killer Nails (←→, A+B) - é o mais rápido do jogo e o seu Dancing Storm (→, A+B) garante certa pressão, no espaço certo, de perto.
Em um cenário industrial, o cenário de Nick tem um tema com alguns elementos estilizados.
Em meio ao enorme concreto que vai desaparecendo conforme se move o elevador, plataformas descem vertiginosamente, uma ponta da cidade pode ser vista ao fundo enquanto um pôr do sol acompanha todo o movimento. Sem dúvida alguma, um dos melhores cenários do jogo.
O grande chefe do jogo possui movimentos e estilo
semelhantes aos de Geese Howard (Fatal Fury), exceto pelo seu supersoco, algo
bem icônico para um poderoso desafiante.
Como personagem selecionável (apenas por código Game Genie), Ranker é um potencial personagem a figurar a lista dentre ou, se não, o mais forte do jogo. Ele possui em sua lista de movimentos especiais: Ground Attack (←→, A+B) e Thunder Fist (→, A+B). Dentre seus movimentos, o melhor é o seu supersoco (Thunder Fist). Possui socos múltiplos ou chutes em sequência como movimentos normais de soco e chute.
Seu cenário se passa nos E.U.A. (terra natal do mesmo). É um tradicional ringue de batalha dos jogos de esporte e é o meu favorito. Toda aquela plateia ao fundo traz a atmosfera de um grande evento de encerramento. Enquanto isso, uma música macabra que traz fôlego e drama, justas composições que compõem o grande e maior adversário do jogo.
ALTOS E BAIXOS NO CONTROLE DO PODER
É possível que exista sim uma grande diferença nessa sugestiva lista de balanceamento já que a versão de Mega Drive é mais rápida que a versão de Super Nintendo.
Desafio Mais Equilibrado
Há um justo balanceamento de dificuldade da CPU na versão de Mega Drive. O chefão Ranker foi visivelmente ajustado e acaba caindo melhor nas estratégias do jogador. O primeiro Bonus Stage tinha um tempo menor para acertar os alvos. Na versão de Mega, o tempo de acerto dos alvos é maior.
Num resumo, a versão de Super Nintendo pode ser a mais bonita e o seu desafio desleal pode não ser um problema (acaba sendo uma curiosidade a mais para receber novas visitas), mas perde um pouco na jogabilidade.
Escolhas Tradicionais
Como um dos primeiros jogos de luta dos anos 90, Power Athlete tem as opções: 1 Player, V.S. e Options. Uma moedinha circula como ícone para representar as escolhas. Tem a opção de escolher a dificuldade - do Level 1 ao 8 - um nível acima em comparação ao The World Warrior (posteriormente, a Capcom implementou 8 estrelas, representando 8 dificuldades). Como um jogo difícil, há a opção de escolher até 5 continues para tornar o trajeto mais do que justo.
Joguinho de RPG
O modo 1 Jogador (pra falar a verdade é o verdadeiro "Modo História") traz um sistema de pontuação que melhora as habilidades do lutador Joe (velocidade, pulo, força, defesa e barra de vida). É um misto brilhante, que costuma também obter em jogos de estratégia (até mesmo em jogos de corrida - troque a evolução de habilidades por mais dinheiro para comprar novas peças e melhorar sua moto em Road Rash, por exemplo). Apesar de ligeira influencia na jogabilidade, é uma característica inédita e interessante. Outro importante e bem vindo recurso são as Passwords - comum em jogos de luta do gênero esporte.
Notas extras:
1 - Contra Ranker, os movimentos especiais não tiram energia na defesa. Exceto se houver força equivalente.
2 - A cada 2.000 pontos, um pequeno som (de personagem selecionado) é ouvido - sinal de um Continue Extra.
Curiosidades de recurso: na versão SNES, a tela de encerramento não podia ser retirada com o botão Start. Na versão de Mega, essa opção está implementada.
Na versão de Super Nintendo, é possível ouvir a voz digitalizada de Joe acompanhando um criativo ritmo das baterias da era Disco 90 com a cultura das artes marciais ( " Kyai " ) - a cantoria repetitiva em cronometrias pausadas (" Yeah ! ") com os gritos da arte marcial, muito associada ao caratê, na tela de Player Select - " Yeah! Yeah! Kyai! Kyai! Kyai! ". Enquanto as músicas da versão SNES é mais suave nos instrumentos, mais limpo nos agudos, a versão de Mega tem um ritmo áspero, embora mais expressivo na bateria.
Há um empate técnico aqui. No drama, a versão de SNES se sobressai melhor nos temas e, nas que exigem melhor agito, a versão de Mega Drive.
É difícil criar um rank, a cada música, uma presença favorita na lista ou construir uma ordem fixa. Cada música segue bastante as regras de criação do seu jogo de inspiração (já falei daquele grande Japonês de faixa vermelha?) partindo da ideia de que toda a trilha está muito mais associada ao ambiente ou ao cenário do jogo do que dizer exatamente tudo sobre seus personagens.
A banda de compositores foi liderada por Hideki Suzuki. Embora, eles tenham ficado mais famosos pelo game desenvolvido em 1989, Genocyber 2 (PC X8600).
Cada personagem possui 1 ou 2 diálogos digitalizados entre seus golpes. Os demais são efeitos sonoros de alguns movimentos (mais suave no Mega e mais agudo no SNES).
Nos encerramentos de rodadas, durante as telas You Win/ You Lose, há cortes na versão Mega. A tela se escurece por completo (talvez para economizar memória?) enquanto na versão SNES o cenário se mantém lá com a coloração em preto e branco. Outro detalhe entre transições de tela está no efeito do Continue pro Game Over: na versão de Super, o fim da contagem desaparece; e na versão de Mega, assim como no permanente efeito de sombra dos personagens com os objetos, não há transparência entre as passagens de enunciado.
Na versão SNES, a magia de Joe contrasta com o seu corpo, cortada na versão Mega Drive.
Os efeitos de energia vital ("Chi") de Joe, vale observar, variações entre azul e branco - diferente de "seu pai" Ryu, que não possui cor em seu Shoryuken.
Dentre todos os detalhamentos gráficos, a diferença mais curiosa está em Ranker. Na versão de Mega Drive, o chefão possui animações a mais como personagem selecionável (apenas no modo 2 jogadores) tendo a pose de luta com as mãos empunhadas para frente. Esse quadro pode ser visto na versão SNES apenas no final.
Na versão original de SNES, Joe tem a mesma animação de dano por um ataque alto quando é acertado por explosivos do segundo Bonus. Na versão de Mega, a animação de dano é o mesmo quando acertado por ataques baixos ao ser atingido pelas bolas explosivas.
Como personagem selecionável (apenas por código Game Genie), Ranker é um potencial personagem a figurar a lista dentre ou, se não, o mais forte do jogo. Ele possui em sua lista de movimentos especiais: Ground Attack (←→, A+B) e Thunder Fist (→, A+B). Dentre seus movimentos, o melhor é o seu supersoco (Thunder Fist). Possui socos múltiplos ou chutes em sequência como movimentos normais de soco e chute.
Seu cenário se passa nos E.U.A. (terra natal do mesmo). É um tradicional ringue de batalha dos jogos de esporte e é o meu favorito. Toda aquela plateia ao fundo traz a atmosfera de um grande evento de encerramento. Enquanto isso, uma música macabra que traz fôlego e drama, justas composições que compõem o grande e maior adversário do jogo.
LISTA DE BALANCEAMENTO
Essa é uma lista sugestiva de como ficaria o equilíbrio entre os personagens em partidas realizadas de Power Athlete (modo 2 jogadores).
Tier List
God
1 -Vagnad
Mid
1 -Vagnad
Mid
1- Warren
2- Nick
3- Gaoluon
4- Buoh
4- Barak
Low
1 – Joe
2 - Reayon
2- Nick
3- Gaoluon
4- Buoh
4- Barak
Low
1 – Joe
2 - Reayon
ALTOS E BAIXOS NO CONTROLE DO PODER
É possível que exista sim uma grande diferença nessa sugestiva lista de balanceamento já que a versão de Mega Drive é mais rápida que a versão de Super Nintendo.
Desafio Mais Equilibrado
Há um justo balanceamento de dificuldade da CPU na versão de Mega Drive. O chefão Ranker foi visivelmente ajustado e acaba caindo melhor nas estratégias do jogador. O primeiro Bonus Stage tinha um tempo menor para acertar os alvos. Na versão de Mega, o tempo de acerto dos alvos é maior.
Num resumo, a versão de Super Nintendo pode ser a mais bonita e o seu desafio desleal pode não ser um problema (acaba sendo uma curiosidade a mais para receber novas visitas), mas perde um pouco na jogabilidade.
Escolhas Tradicionais
Como um dos primeiros jogos de luta dos anos 90, Power Athlete tem as opções: 1 Player, V.S. e Options. Uma moedinha circula como ícone para representar as escolhas. Tem a opção de escolher a dificuldade - do Level 1 ao 8 - um nível acima em comparação ao The World Warrior (posteriormente, a Capcom implementou 8 estrelas, representando 8 dificuldades). Como um jogo difícil, há a opção de escolher até 5 continues para tornar o trajeto mais do que justo.
Joguinho de RPG
Recurso inédito das Passwords é comum nos jogos de esporte e
salva bem a pele do jogador no título.
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1 - Contra Ranker, os movimentos especiais não tiram energia na defesa. Exceto se houver força equivalente.
2 - A cada 2.000 pontos, um pequeno som (de personagem selecionado) é ouvido - sinal de um Continue Extra.
Curiosidades de recurso: na versão SNES, a tela de encerramento não podia ser retirada com o botão Start. Na versão de Mega, essa opção está implementada.
" Yeah ! Yeah ! Kyai ! "
No SNES, é possível sentir o clima de drama na introdução com a sonoridade triste do piano.
Na versão de Super Nintendo, é possível ouvir a voz digitalizada de Joe acompanhando um criativo ritmo das baterias da era Disco 90 com a cultura das artes marciais ( " Kyai " ) - a cantoria repetitiva em cronometrias pausadas (" Yeah ! ") com os gritos da arte marcial, muito associada ao caratê, na tela de Player Select - " Yeah! Yeah! Kyai! Kyai! Kyai! ". Enquanto as músicas da versão SNES é mais suave nos instrumentos, mais limpo nos agudos, a versão de Mega tem um ritmo áspero, embora mais expressivo na bateria.
Há um empate técnico aqui. No drama, a versão de SNES se sobressai melhor nos temas e, nas que exigem melhor agito, a versão de Mega Drive.
É difícil criar um rank, a cada música, uma presença favorita na lista ou construir uma ordem fixa. Cada música segue bastante as regras de criação do seu jogo de inspiração (já falei daquele grande Japonês de faixa vermelha?) partindo da ideia de que toda a trilha está muito mais associada ao ambiente ou ao cenário do jogo do que dizer exatamente tudo sobre seus personagens.
A banda de compositores foi liderada por Hideki Suzuki. Embora, eles tenham ficado mais famosos pelo game desenvolvido em 1989, Genocyber 2 (PC X8600).
Cada personagem possui 1 ou 2 diálogos digitalizados entre seus golpes. Os demais são efeitos sonoros de alguns movimentos (mais suave no Mega e mais agudo no SNES).
Belezas & Curiosidades Visuais
Os personagens passam por cima das descrições e da barra de vida na tela quando pulam.
Nos encerramentos de rodadas, durante as telas You Win/ You Lose, há cortes na versão Mega. A tela se escurece por completo (talvez para economizar memória?) enquanto na versão SNES o cenário se mantém lá com a coloração em preto e branco. Outro detalhe entre transições de tela está no efeito do Continue pro Game Over: na versão de Super, o fim da contagem desaparece; e na versão de Mega, assim como no permanente efeito de sombra dos personagens com os objetos, não há transparência entre as passagens de enunciado.
Na versão SNES, a magia de Joe contrasta com o seu corpo, cortada na versão Mega Drive.
Os efeitos de energia vital ("Chi") de Joe, vale observar, variações entre azul e branco - diferente de "seu pai" Ryu, que não possui cor em seu Shoryuken.
Dentre todos os detalhamentos gráficos, a diferença mais curiosa está em Ranker. Na versão de Mega Drive, o chefão possui animações a mais como personagem selecionável (apenas no modo 2 jogadores) tendo a pose de luta com as mãos empunhadas para frente. Esse quadro pode ser visto na versão SNES apenas no final.
Na versão original de SNES, Joe tem a mesma animação de dano por um ataque alto quando é acertado por explosivos do segundo Bonus. Na versão de Mega, a animação de dano é o mesmo quando acertado por ataques baixos ao ser atingido pelas bolas explosivas.
Power Moves x Deadly Moves
Na arte de capa americana, Joe soca seu oponente de uma forma violenta, a ponto de desfigurá-lo em tempo real, enquanto as gotas de sangue voam por toda a arte na versão final do Mega Drive. O pobre personagem surrado é semelhante ao lutador Gaoluon - pelas tranças no cabelo, apesar de ser loiro e não ter as costeletas. Perceba que as pulseiras de Joe são pretas (como na arte final do game).
As diferenças entre as encartes de Mega Drive e Super Nintendo são notáveis - de um lado, a marca de uma empresa voltada para o público jovem e, de outro, um amigo da família: os respingos de sangue são trocados pelo suor. Apesar que no jogo, não existe sangue e muito menos suor.
Um outro detalhe importante citar é que o encarte japonês é idêntico em ambas as versões. Nota-se a presença de personagens não presentes nos jogos. Isso ocorreu, segundo Takanami, por que a equipe que cuidou das artes comerciais eram separadas da equipe de criação do jogo. Sendo assim, a equipe acabou criando toda a divulgação sem a devida autorização da equipe de criação do jogo.
Apenas 8 Mega ?
Power Athlete é um cartucho de apenas 8 Mega contra os 16 Megas de Street Fighter II (o primeiro a comportar esse tamanho de memória no Super Nintendo). Como um jogo de luta estilão ao dos Arcades, é sofisticado para aquele modelo e geração de consoles, mesmo com apenas 1 jogador selecionável e 8 lutadores, até que faz milagres.Que diabos é Junk ?
Junk é uma organização secreta associada a Barak e Nick no game. Notem que são personagens extremamente diferentes no jogo. Mas é a primeira vez que se menciona uma organização secreta em jogo de luta (com temática de ação mano a mano) sem nenhuma outra relação prática no jogo. Gill e os seus illuminatis que se cuidem.
ORIGEM ASSUSTADORA
Do lado direito, personagem que o antagonista Ranker (à direita) teve como base de inspiração. |
Ranker (o chefão final) é quase um galã (com aquele queixo rachado mais charmoso que o do Bison). Mas, segundo o desenvolvedor, Akihiro Takanami, Ranker foi criado com base no personagem 「無界」Mukai , o maior vilão do mangá 「力王」Rikio - inédito no Brasil. Apesar de não parecer muito evidente em seu visual, a sua forma monstruosa (semelhante a um réptil*) teria sido deixada de lado para evitar semelhanças com o personagem do mangá e, assim, evitar qualquer tipo de transtornos judiciais.
Mukai é uma montanha de músculos e ainda é visto como parte de um pesadelo do protagonista, Rukio. No final, é revelado que Rukio é filho de Mukai (tipo, Star Wars ?).
Já pensou se, em um eventual Power Athlete 2, Joe (o protagonista) é filho de Ranker?
Bem, em nenhuma fonte oficial e nem mesmo nos manuais de instruções do jogo é revelado a sinopse de Ranker. Mas, com base nos relatos do próprio criador do game, Ranker é um ser humano abominável. Ele atrai ricaços para o seu estádio a fim de promover o seu show de assassinatos enquanto treina o seu corpo. Chocante, não ?
Suspensórios nos filmes americanos: Ruas de Fogo (1983) e Falcão: O Campeão dos Campeões (1987) |
Na arte lançada recentemente, em 2020, Takanami soltou em suas redes sociais o visual de como Ranker seria, se caso tivesse em sua forma original ou atual. Isso confirma que os "olhos vermelhos" não foi um acidente como alguns por aí já comentaram. É a ideia de um vilão puramente obcecado por lutas - nada melhor para descrever um chefão para o grande climax de um jogo de ação como Power Athlete.
Engano de Cores
OPS !!! |
detalhes do personagem Buoh é que a sua cor de pele em seu retrato no jogo possui a cor diferente em relação ao personagem em ação. A explicação do desenvolvedor é que a arte de retrato foi elaborada pela equipe New Face Graphic. Como todos os personagens japoneses são amarelos, assim como Buoh, Takanami se descuidou ao equiparar-se a construção do retrato.
Atuação real de um artista Kabuki |
Fonte Raiz
Guerreiros Masai no treino. Temíveis caçadores por séculos. |
Falta de Artworks
Os entusiastas e colecionadores mais atentos devem notar a falta de artes oficiais do jogo. A verdade é que a fabricante não teve interesse para a criação desses materiais. " - Artes oficiais são responsabilidade do departamento de uma equipe de produção envolvida com obras de arte. Na época, a empresa acreditava que isso era perda de dinheiro." Esclarece o desenvolvedor.
Como mencionado em outra matéria, o departamento de propaganda era distante do departamento de criação do jogo, mas é interessante observar coisas curiosas quando imagens durante o seu desenvolvimento são reveladas antes de sua finalização. É extremamente curioso encontrar o jogo que você conhece por tantos anos numa outra ótica - por vezes, adquirimos uma certa decepção quando o jogo final supera o que foi divulgado.
" O megasucesso de Street Fighter 2 gerou uma verdadeira mania por games de luta. Toneladas de games de pancadaria já saíram desde então. Este Power Moves é um dos melhores. Suas duas fontes de inspiração são o game de Ryu e companhia para Super NES e World Heroes, aquele maravilhoso jogo de luta para Neo-Geo. Além da "cópia" ter sido bem feita, Power Moves traz algumas inovações. Ainda bem !!! "
Ação Games nº 25 (versão Super Nintendo) - Dez/ 92
" Deadly Moves serve para calar a matraca daqueles que acham o Super NES infinitamente superior ao Mega. Afinal, a versão para o console da SEGA é melhor que a para o 16 bits da Nintendo. A verdade é uma só: quando o software é bem feito, o console mostra suas qualidades e o game fica bom. "
Ação Games nº 28 (versão Mega Drive) - Fev/ 93
Em Janeiro de 1993, a revista GamePower número 7 apresenta o jogo com o seu título original: Power Athlete. Esse feito passou despercebido por mim pois eu não tinha o hábito de ir às bancas nessa época. Eu estava iniciando a minha jornada com os jogos e tive conhecimento das revistas de videogame graças ao meu pai - justamente nos meses finais daquele ano. Graças aos entusiastas da Datacassete e do Retroavengers, todas essas edições foram recuperadas. Só dar uma olhada por lá ou conferir o caminho exato em nossa mais inédita página Acervos que, me breve, contará com as minhas coleções (muito material inédito vindo por aí).
" Essa não! Quando meu agente internacional me disse que tinha conseguido um Kick and Punch de arrepiar, não botei muita fé. O até então desconhecido Power Athlete é um fighting game de prima ! " GamePower nº 7 (versão SNES) - Jan/ 93
Baby Betinho, o responsável pela avaliação dos jogos de luta pela revista, ainda considerou o jogo "um pouco lerdo, mas dá um caldo" e que (numa avaliação grosseira) pega um quarto ou quinto lugar ultrapassado por Street Fighter II, Fatal Fury, Art of Fighting e Ramna 1/2. " - E olha que todos são jogos de primeira grandeza. Enfim, pra quem gosta de fighting, é mais do que obrigatório. " finaliza o grande Betinho.
" Mais um jogo de luta de rua cheio de porradas e violência de todo tipo. Este cartucho para o Genesis tem todos os elementos para se tornar um grande sucesso. Deadly Moves é violento, angustiante, doloroso e mortal. A parada é duríssima, o desafio irresistível. Este vale a pena conferir. " Supergame nº 19 (versão Mega) - Fev/ 93
A versão de Mega foi avaliada pelo Chefe, com uma página na coluna "Saiu nos States" em uma nota de impacto. Pode ser percebido um engano de digitação no nome da distribuidora (Kaneco saiu como "Kemco").
O jogo (em ambas versões) obteve avaliação positiva entre todas as principais revistas brasileiras de videogame se destacando a diversão como fator principal.
Os entusiastas e colecionadores mais atentos devem notar a falta de artes oficiais do jogo. A verdade é que a fabricante não teve interesse para a criação desses materiais. " - Artes oficiais são responsabilidade do departamento de uma equipe de produção envolvida com obras de arte. Na época, a empresa acreditava que isso era perda de dinheiro." Esclarece o desenvolvedor.
Como mencionado em outra matéria, o departamento de propaganda era distante do departamento de criação do jogo, mas é interessante observar coisas curiosas quando imagens durante o seu desenvolvimento são reveladas antes de sua finalização. É extremamente curioso encontrar o jogo que você conhece por tantos anos numa outra ótica - por vezes, adquirimos uma certa decepção quando o jogo final supera o que foi divulgado.
Encontrada nas edições de Fevereiro e Março de 1992 na revista japonesa Beep! Mega Drive, é possível encontrar a primeira arte de divulgação com efeitos estilizados e descrições. Abaixo, quatro fotos de uma supostas versão
beta. Ou apenas artes feitas para divulgação ?
beta. Ou apenas artes feitas para divulgação ?
Versão Beta ? Personagens Warren, Joe e Gaoluon aparecem nas imagens de divulgação em resolução maior do que no jogo - Joe está com posição de luta diferente. Na segunda foto, um cenário de fundo não visto no jogo. Muitas e muitas curiosidades vistas anos após seu lançamento sem explicações até hoje.
Lutadores Invisíveis
Usando código Game Genie, é possível jogar com todos os lutadores contra a CPU, inclusive o chefão (1 código para cada lutador que só se diferencia as duas primeiras letras - confira em Acervos).
Segue alguns detalhes:
1 - Não é possível usar estes personagens em telas de Bonus.
2 - Como o jogo não foi programado para jogar com personagens iguais (não era uma prática de costume antes de Street Fighter II: Champion Edition) é curioso ver que ao enfrentar seu sósia controlado pela CPU, temos um desafio extra aí: ele aparece invisível e alguns elementos seus, como projéteis, aparecem em forma de sombra.
Lutadores Invisíveis
Usando código Game Genie, é possível jogar com todos os lutadores contra a CPU, inclusive o chefão (1 código para cada lutador que só se diferencia as duas primeiras letras - confira em Acervos).
Segue alguns detalhes:
1 - Não é possível usar estes personagens em telas de Bonus.
2 - Como o jogo não foi programado para jogar com personagens iguais (não era uma prática de costume antes de Street Fighter II: Champion Edition) é curioso ver que ao enfrentar seu sósia controlado pela CPU, temos um desafio extra aí: ele aparece invisível e alguns elementos seus, como projéteis, aparecem em forma de sombra.
Reprogramação de Respeito
Um Epílogo: Power Athlete nas revistas brasileiras
Aquela edição 25 da revista Ação Games em Dezembro de 92 foi histórica, marcada por uma linda capa de revista tendo Sonic e o seu novo amigo Tails no novo Sonic 2 e uma conversão do embasbacante Out of This World do PC para o Super NES. Power Moves (intitulado "Um Filhote de Street Fighter 2"), junto aos dois jogos de destaque, ganhava o selo "The Best of Ação Games" - Sonic 2 (grande lançamento da temporada) recebia a nota máxima em todas as características técnicas em conjunto.
Para a minha surpresa, Power Athlete de Mega Drive recebeu um tratamento igual pela revista (tendo a arte de introdução semelhante) e o aproveitamento de imagens da versão SNES não publicadas na revista anterior. E, merecidamente, também contemplada com o selo "The Best of Ação Games" e avaliada como superior a versão SNES.
" O megasucesso de Street Fighter 2 gerou uma verdadeira mania por games de luta. Toneladas de games de pancadaria já saíram desde então. Este Power Moves é um dos melhores. Suas duas fontes de inspiração são o game de Ryu e companhia para Super NES e World Heroes, aquele maravilhoso jogo de luta para Neo-Geo. Além da "cópia" ter sido bem feita, Power Moves traz algumas inovações. Ainda bem !!! "
Ação Games nº 25 (versão Super Nintendo) - Dez/ 92
" Deadly Moves serve para calar a matraca daqueles que acham o Super NES infinitamente superior ao Mega. Afinal, a versão para o console da SEGA é melhor que a para o 16 bits da Nintendo. A verdade é uma só: quando o software é bem feito, o console mostra suas qualidades e o game fica bom. "
Ação Games nº 28 (versão Mega Drive) - Fev/ 93
Em Janeiro de 1993, a revista GamePower número 7 apresenta o jogo com o seu título original: Power Athlete. Esse feito passou despercebido por mim pois eu não tinha o hábito de ir às bancas nessa época. Eu estava iniciando a minha jornada com os jogos e tive conhecimento das revistas de videogame graças ao meu pai - justamente nos meses finais daquele ano. Graças aos entusiastas da Datacassete e do Retroavengers, todas essas edições foram recuperadas. Só dar uma olhada por lá ou conferir o caminho exato em nossa mais inédita página Acervos que, me breve, contará com as minhas coleções (muito material inédito vindo por aí).
" Essa não! Quando meu agente internacional me disse que tinha conseguido um Kick and Punch de arrepiar, não botei muita fé. O até então desconhecido Power Athlete é um fighting game de prima ! " GamePower nº 7 (versão SNES) - Jan/ 93
Baby Betinho, o responsável pela avaliação dos jogos de luta pela revista, ainda considerou o jogo "um pouco lerdo, mas dá um caldo" e que (numa avaliação grosseira) pega um quarto ou quinto lugar ultrapassado por Street Fighter II, Fatal Fury, Art of Fighting e Ramna 1/2. " - E olha que todos são jogos de primeira grandeza. Enfim, pra quem gosta de fighting, é mais do que obrigatório. " finaliza o grande Betinho.
" Mais um jogo de luta de rua cheio de porradas e violência de todo tipo. Este cartucho para o Genesis tem todos os elementos para se tornar um grande sucesso. Deadly Moves é violento, angustiante, doloroso e mortal. A parada é duríssima, o desafio irresistível. Este vale a pena conferir. " Supergame nº 19 (versão Mega) - Fev/ 93
A versão de Mega foi avaliada pelo Chefe, com uma página na coluna "Saiu nos States" em uma nota de impacto. Pode ser percebido um engano de digitação no nome da distribuidora (Kaneco saiu como "Kemco").
O jogo (em ambas versões) obteve avaliação positiva entre todas as principais revistas brasileiras de videogame se destacando a diversão como fator principal.
Gals Panic (título mais popular da Kaneko)
é o nome da série de jogos que perdurou entre 1990 e 2003.
A história da Kaneko é bem curiosa. Ela é uma subsidiária da Taito, uma fabricante conhecida por se concentrar em jogos de Arcade. Apesar de ser uma empresa que libera e produz jogos para Arcades, ela ficou responsável pela distribuição de Power Athlete no mundo. A softhouse que distribuiu o game, não ganhou fama com Power Athlete e resolveu
virar “cafetina”. Posteriormente, investiu em jogos japoneses se envolvendo no
mercado que mais lucra no mundo: o sexo. E produziu uma série de jogos
eróticos.
Novos Projetos
Direto do Japão para o Santuário, Takanami nos recomendou dois trabalhos realizados por seus amigos programadores. Um deles, também esteve envolvido na produção de Power Athlete, na sua segunda metade. São eles: um site de minigames em que é possível jogá-los no próprio browser: https://collepic.net/ (fala-se "korepiku.net"); e um programa para produzir artes pixeladas, principalmente artes de retrato, de forma fácil : Graphic's Gale.
Direto do Japão para o Santuário, Takanami nos recomendou dois trabalhos realizados por seus amigos programadores. Um deles, também esteve envolvido na produção de Power Athlete, na sua segunda metade. São eles: um site de minigames em que é possível jogá-los no próprio browser: https://collepic.net/ (fala-se "korepiku.net"); e um programa para produzir artes pixeladas, principalmente artes de retrato, de forma fácil : Graphic's Gale.
O Legado
Aggressors of Dark Kombat: mais conhecido por estampar suas propagandas nas revistas brasileiras |
DEDO NO JOYSTICK
Títulos Alternativos: Deadly Moves, Power Moves
Sistema: Mega Drive
Outros Sistemas: Super Nintendo (primeira versão)
Outros Sistemas: Super Nintendo (primeira versão)
Ano: 1992
Memória: 8 Megabits
Fabricante: System Vision
Premiações: "The Best of Ação Games" (Mega & SNES)
Premiações: "The Best of Ação Games" (Mega & SNES)
Sinopse:
Em um futuro não muito distante, os esportes tradicionais estavam em declínio e o público em geral estava sedento por um esporte novo e muito emocionante. Enquanto isso, em uma pequena cidade do bom e velho E.U.A., um jovem artista marcial chamado Joe treinava por anos, até que um dia, um velho lutador foi até sua casa e ele lhe disse que deveria viajar para todo o mundo para conhecer outros mestres e aprender com eles. Então, com esse objetivo em mente, Joe foi ao exterior para ser o melhor.
Notas finais do Mestre Ryu:
" Na versão Mega Drive, ganha-se umas e perdem-se outras em relação a versão Super Nintendo. Não é uma versão para se descartar, vale a pena conhecer. "
REFERÊNCIAS EXTERNAS
HOT LINE: Antigo serviço de atendimento por telefone da Tec Toy que dava dicas de jogos do Mega Drive através dos teleoperadores.
HOT LINE: Antigo serviço de atendimento por telefone da Tec Toy que dava dicas de jogos do Mega Drive através dos teleoperadores.
THE BEST OF AÇÃO GAMES: Selo de premiação concedida aos melhores jogos
eleitos pela equipe da revista.
The
World Warrior:
Subtítulo do primeiro Street Fighter II
TV Tropes - Site de referência a respeito da sinopse do jogo
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Arthur "Kiske" Dias
Akihiro "Powudon" Takanami
Revista OldBits
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Arthur "Kiske" Dias
Akihiro "Powudon" Takanami
Revista OldBits
DEDICO A MINHA MÃE, POR ME PRESENTEAR COM ESSE JOGO MARAVILHOSO
ESTEJAM EM PAZ.