Podemos dizer que o protagonismo entre Daigo e
Justin Wong em um vídeo de divulgação da EVO 2004 tornou Daigo um herói da (então
obscura) comunidade Street Fighter III. Embora o fenômeno já tenha começado a competir entre os anos de 1995 e 2000. Sua iniciação nos jogos de luta em 1991 - aos 10 anos idade - com os grandes lançamentos dos Arcades daquele ano: Street Fighter II e Fatal Fury: The King of Fighters. Aos 14, disputou o seu primeiro torneio: Gamest Cup do videogame Vampire Hunter (Darkstalkers 3 por aqui) e, aos 17, teve sua primeira passagem pelos Estados Unidos disputando a final de Street Fighter Alpha 3 contra Alex Valle. Daigo
passou a ser reconhecido como a lenda dos torneios de Street Fighter e inspirou
aquilo que se popularizou com o termo “comeback” – paciência e frieza é a
virtude para virar o jogo. Desde Super Street Fighter II X, a CAPCOM aderiu
essa possibilidade de, com um único recurso, fazer o jogador mudar o jogo (que
é o caso da barra SUPER) e agora, os “parrys” seguidos de SUPER ARTs em meio a
uma difícil sequência.
O sofisticado Modo Treino do jogo nas versões
caseiras de 3rd Strike garantiu a possibilidade dos jogadores poderem praticar
esse ritual à fundo – assim como os jogadores profissionais que exploram isso
de cabo a rabo. É chegada a hora então do cenário dos esportes eletrônicos e os
jogadores amadores se aproximarem ainda mais.
Os grandes fóruns de jogos de luta brasileiros
passaram então a acompanhar o cenário internacional de Street Fighter nos
esportes eletrônicos. O ano de 2006, em especial, trouxe uma grande ascensão em
nossas terras através de campeonatos locais de Street III 3rd Strike – ainda
que discreta do grande público.
Porém,
a CAPCOM passou a observar isso e muito bem. Algo estava engatilhado para a
próxima fase de Street Fighter.
Street Fighter III encerra oficialmente a cronologia mano a mano
mas, comercialmente, a história continua.
mas, comercialmente, a história continua.