domingo, 29 de dezembro de 2024

[A Década do Tetra - Parte 3] O Ano de 1994

NESTA POSTAGEM

A  DÉCADA  DO  TETRA  3


O Ano de 1994
5 Filmes & 5 Jogos


Anos 90, aqui estamos de novo e de novo. Estamos nesta terceira aventura da série A Década do Tetra - a primeira grande série do Santuário do Mestre Ryu desde seu surgimento em 24 de Abril de 2009. Hoje, relembraremos Os 5 Melhores Filmes e Os 5 Melhores Jogos daquele que é o ano mais icônico da década de 90 - O Ano de 1994. Sim, 1994, o ano que o Brasil voltou ao futebol e ganhou o Tetra no país que vivia ali os seus dias de glória Hollywoodianos, vivendo do sonho americano e fazendo todos nós, fãs do cinema americano, a apreciar seus grandes heróis musculosos e cheios de armas enfrentando terroristas e ainda fazendo piada disso. 

Parece que aquele universo cheio de cores explosivas de grandes lançamentos quentes jamais desapareceria. Vamos viver para sempre sonhando. 

Ah, é claro, "apenas 5 ?" sim, apenas 5 pois o número CINCO representa o número de indicados ao Oscar de Melhor Filme durante aquele período - praticamente uma referência. Aqui listaremos entre as melhores obras em determinada situação. 



5 FILMES



#5 Melhor Adaptação
O Corvo


Nós bem sabemos que O Corvo é incrível e Brandom Lee fez uma tremenda falta. A mescla da saudade com o tema sóbrio e pesado da trama só torna esta adaptação ainda mais incrível e que deve ser irrefilmável e intocável. 


#4 Melhor Super - Herói
O Máskara


Nos quadrinhos, O Máskara não era bem um super-herói - estava mais pra super-vilão mesmo. Mas o cinema precisava de bons heróis depois do Batman e das Tartarugas Ninjas, que caíram em declínio no ano anterior, com o seu terceiro longa metragem. Mantendo a mescla de ação e humor, carterinha carimbada em todo grande filme da década, O Máskara ainda reúne um delicioso romance entre a grande revelação, Jim Carrey, e a estonteante modelo, Cameron Diaz. Humano, com doses de humor negro, O Máskara caiu na graça e nos amores do público com a sua doçura, sua sensibilidade, sua musica e os seus passos de dança. O Máskara salvou a popularidade do já engraçado, por acidente, e tímido bancário, Stanley Ipikiss. Então ele é o seu grande super-herói e o nosso grande super-herói, ao menos, de todos nós, todos aqueles que se sentem, ou se sentiram, fracassados em algum momento da vida também. 


#3 Melhor Dupla
Arnold Schwarzenegger & Jamie Lee Curtis - True Lies


Sabemos que Jeff Daniels e Jim Carrey foram impagáveis em Debi & Loide, que Jean Reno e Natalie Portman foram incríveis e inesquecíveis em O Profissional, mas  Arnold e Curtis reuniram tudo o que o cinema pipoca de ação pediu por anos - um longa de altas explosões, com história envolvente e alguma comédia pastelão no meio de tudo. Os dois vivem as mais variadas experiências sem deixar de lado o tom realista e de mente fértil dos olhos do diretor James Cameron - certamente o maior, melhor e mais ousado diretor de ação e ficção de todos os tempos. A qualidade do longa só deixou os outros filmes de brutamontes (e até mesmo os do próprio Schwarza) comerem poeira por muitos e muitos anos. 


#2 Melhor Trailer
Street Fighter: A Última Batalha

Esta primeira adaptação hollywoodiana teve uma vigorosa campanha em meio a era de ouro dos jogos de luta - graças ao sucesso estrondoso da conversao para o Super Nintendo em 92. Foram iniciativas de divulgação versateis e muito criativas que reinventaram a marca do deste (que já podemos considerar) fenômeno naultu cra pop. Essa Streetmania se estendeu às trilha sonoras, brinquedos e ate mesmo um jogo do filme. Além de campanhas promocionais em torneios de videogame e eventos para fãs. 

Manter o logotipo clássico de Street Fighter II seria muito fácil. Mas, aqui, foi o momento em que a CAPCOM buscou o caminho mais difícil: se reinventar depois do sucesso de Mortal Kombat. 

No lugar do logotipo cartunesco e agressivo, um símbolo todo metálico e moderno para atender às tecnologias e a ideia de que o jogo estava fora do videogame e ganhando vida.  

À medida que o diretor Steven E. de Sousa e a imprensa especializada revelavam os segredos dos bastidores aos leitores, a curiosidade ficava cada vez mais atiçada. Era um tempo em que as novidades surgiam diretamente nas revistas de videogame, colunas de jornais, revistas de cinema ou de cultura pop.

Sendo as adaptações do gênero uma novidade, quem tinha os furos de reportagem eram as mídias voltadas para o mundo dos jogos eletrônicos. Felizardos eram aqueles que tinham TV a cabo entre 1993 e 1995, já com notícias inéditas, além de material raro e legendado, dublado ou narrado em português, com Jean-Claude Van Damme e toda a produção divulgando essa Streetmania chegando aos cinemas.

A última vez que me recordo de algum material do filme na TV aberta foi uma breve  cobertura de lançamento num desses telejornais de uma manhã de sexta-feira na BAND.

Eu estava passando pelo corredor da casa e indo até a saleta dos fundos, onde tínhamos uma pequena TV ligada, sobre o armário, e só consegui ver algo da matéria do Acontece, jornal televisivo da emissora. 

A matéria terminava com um bombardeio, mostrando a cena de Bison (Raul Julia) explodindo o tanque de Guile (Van Damme) e os guerreiros, de refém, com foco na Chun-Li (Ming-Na Wen), colocando as mãos sobre o rosto para evitar a luz da explosão no telão do ditador de Shadaloo. 

A Rede Bandeirantes, uma das emissoras mais antigas do país, estreou o Acontece com foco nas principais notícias do dia. O filme estreou em 12 de abril de 1995 no Brasil, e a matéria aconteceu naquela manhã de sexta-feira, com a repórter fechando a matéria com "-...que estreia hoje nos cinemas" (enquanto rola o clarão da explosão na cara da Chun-Li e dos demais guerreiros que se protegem da luz). Meu maior sonho é conhecer mais desse material sobre o filme aqui no Brasil, entre os períodos de 1993 a 1995 (sem brincadeira).

Eu diria que entre 1993 e 1994, todo esse período foi rodeado de mistério e expectativa sobre como seria um filme de Street Fighter. Afinal, nunca tinha assistido a uma adaptação de videogame antes. Sequer imaginaria que já existiam outras adaptações ou títulos com a mesma temática antes dele (tirando Super Mario Bros.). Eu era só uma criança de 10 anos, mas já tinha uma certa bagagem sobre o peso do cinema de ação.

Um dos meus primeiros contatos com Van Damme veio de uma imagem de perfil um pouco embaçada (de alguma cena de ação) numa Super Game Power. Pouco antes, conheci algo da sua performance em Duplo Impacto mas, de alguma forma, não associava o mesmo ator.

Somente na estreia de Soldado Universal nTela Quente é que eu passei a realmente saber qual era o real potencial do astro belga - ali, foi a primeira vez que vi alguma atuação mais dramática do ator. 

E, acompanhando algumas matérias sobre a produção do filme Street Fighter na época, eu já esperava um grande filme de ação, como os de classificação 14 anos. Mesmo que fosse numa classificação livre – eu jamais imaginaria tamanha censura na violência até mesmo na sonoplastia dos chutes vandamenescos.  

Esse era um período em que os sucessos buscavam se reinventar sem tentar se manter apenas na nostalgia que um dia conquistaram. E essa foi a aposta da CAPCOM com Street Fighter II para a realização do filme nos E.UA. (algo que fosse mais James Bond, deixando de lado o estilo Operação Dragão dos videogames). Coerentemente, faria até mais sentido se Guile fosse o protagonista de Street Fighter II (já que é um ditador o grande chefe final daquele bagulho). 

A CAPCOM literalmente estava construindo um perfil moderno de seu já conhecido sucesso, trocando o logo desenhado por um logo metálico, associando o título para se encaixar com o ambiente da trama, um ambiente mais militar e mais associado ao vilão do filme, de alguma forma.

Street Fighter II acabou se tornando o carro-chefe da série de jogos, e praticamente seu início partiu da grande explosão de seu sucesso no Super Nintendo em 1992. A principal história da série acabou enfatizando que Bison era a grande ameaça de todos os tempos.

Houve diversos materiais e trailers inéditos por aqui (como o de uma sombra de Bison destruindo um globo terrestre com aqueal voz imponente entregue por Raul Julia e que influenciou e muito na postura mais firme e mais durona do vilão nos jogos posteriores).


-MALDIÇÃO, GUILE!

trailer principal, com uma canção instrumental de corais épicos, praticamente me marcou. Da sonoplastia à edição, dava a perfeita ideia de um filme de ação nunca antes feito na história. Afinal, reunir protagonistas de várias regiões do mundo em um único filme de ação com pretensões altas de ser uma arrasa-quarteirão pipoca e encabeçado por um dos maiores astros de ação daquela década, além das complexidades do enredo apresentado pelo diretor em entrevistas – "- Será mais violento que Indiana Jones e Star Wars?” – ou a ideia de que, em Shadaloo, os soldados de Bison teriam um idioma local. Estávamos diante de "O filme do ano" ou um dos melhores filmes já feitos – e teria nascido ali, em 1994.

Filme de ação com testosterona e essência inédita de um drama de guerra misturando ficção, fantasia, artes marciais e miscigenação? Assim era a grandiosidade com que poderíamos imaginar como seria esse filme. O Street Fighter com Van Damme, prometido desde 1993, era o filme que eu gostaria de ver (com todas as páginas de roteiro descartadas pelo diretor para adiantar o fim das filmagens). Parecia haver mais cenas de luta, também cortadas do filme, mais cenas de espionagem  com a Chun-li, além de algumas cenas mais agressivas com o (agora) ciclone vermelho russo que só se podia ver em vídeos promocionais - como num dos videoclipes musicais oficial do filme. 

Três videoclipes musiciais oficias do filme ganharam versões em VHS distribuídas pela Revista Videogame às vésperas de lançamento do filme no Brasil e junto a esse material rico também podia obervar cenas essenciais de comédia  entre os intérpretetes de Ryu, Ken e Zangief. Quem realmente conhece os jogos, sabe que a comédia, de alguma forma, está associada na personalidade de sua ambientação (seja em desfechos de personagem ou em animações em ação). 


Mas, no final, o filme que eu vi nos cinemas em 1995 era realmente muito diferente do que toda a energia do que aquele grande espetáculo promocional havia apresentado. Isso tudo elevou 
Street Fighter ao status de filme evento de 1994. E, realmente, quando o filme chegou aos cinemas, o dia de estreia foi uma verdadeira festa – com muito barulho e sessões lotadas. Para uma geração mais acima, poderia relacionar com o sucesso internacional de Star Wars e a febre das convenções de ficção científica. Com gerações um pouco mais próxima, poderia comparar um pouco disso com o fenômeno da Batmania em 1989 culminando também com o lançamento dos primeiros filmes das Tartarugas Ninja. Para gerações mais abaixo, daria para relacionar o caso com as campanhas realizadas pela Marvel Studios ou com a breve febre Barbieheimer. 

Essa Streetmania levou gente para o cinema e fez muitas personalidades da época falarem sobre o jogo e as expectativas sobre o filme. Era o BOOOM que os filmes de artes marciais estavam precisando nos anos 90. Como eu queria ver que tipo de filme seria feito com todas aquelas páginas de roteiros arrancadas às pressas pelo diretor, viu. Ah, se eu queria. 


#1 Melhor Conjunto da Obra
Forrest Gump: O Contador de Histórias

Pulp Fiction - Tempo de Violência de Quentin Tarantino é incrível, seu bate-papo cotidiano, a maneira como a trama é montada e a interação entre os atores é impressionante. Filmes maravilhosos em 1994 é o que não faltam. Porém, Forrest toca mais a alma. 

Robert Zemeckis, o aprendiz de Spieberg por trás do fenômeno De Volta para o Futuro, traz aqui um delicioso e maravilhoso conto adaptado da obra de Winston Groom. Forrest tem algumas grandezas que podem ser comparadas a Pulp Fiction (é impressionante como cada ano do Oscar todos os Indicados a Melhor Filme se parecem tanto em suas determinadas temáticas para nos deixar confusos com o resultado).  

Apesar de ter comédia, Forrest é um filme de drama. Se Tempo de Violência é grandioso na forma de montar o conjunto de histórias, a passagem de tempo são os maiores alicerces de O Contador de Histórias. A maneira profundamente sensível e realista com que se trabalha as passagens de tempo e as transformações dos seus principais personagens são exemplares e marcantes. Pulp Fiction é humor negro de ação, mas Forrest Gump é um filme sobre a vida - com os seus momentos de comédia, de ação, de romance e de drama. Enfim, drama é um gênero que pode ser muito completo em seu conteúdo e, certamente, um dos mais envolventes.  

5 JOGOS

#5 Melhor Jogo Adaptado
Mortal Kombat II - Super Nintendo

Ver o Super Street Fighter II em ação no Mega Drive, com seus 40 megas de memória, foi maravilhoso. Mas uma das minhas primeiras emoções ao vivo foi ver Mortal Kombat II em uma loja de arcades nas praias de Vitória - ES. Depois de ver apenas fotos da versão arcade e das versões rodando no SNES e no Mega, eu fiquei abismado ao ver aquilo ao vivo. O Scorpion, com sua pose imponente - aquela de colocar as mãos na cintura durante a vitória (feito um super-herói) – era ainda mais incrível. Eu, que sempre escolhi o rival do Sub-Zero, precisava conferir aquilo na prática.

Então, logo corri para a banca ali perto e comprei algumas edições sobre Mortal Kombat II. E aí, eu só namorava cada página, né? Olhava aquele realismo todo e conversava sobre o jogo com o Caretinha (isso, meu irmão). Daí, a conversa foi para: "- Você já jogou Streets of Rage?" Ele, que tinha experiência com o Master System, me disse que os dois jogos eram iguais. Streets of Rage 1 e 2 até parecem semelhantes, pelo menos no Mega Drive, já que SOR 2 é um remake graficamente e sonoramente melhorado em relação ao primeiro. Claro, tirando o carro da polícia e alguns caminhos, as propostas são parecidas, o que não diminui a excelência equivalente dos dois jogos na minha humilde opinião (mas ele precisava mudar em Bare Knuckle III e isso foi ótimo).

Ver Mortal Kombat II rodando nos fliperamas de rua (sem nunca ter um Super Nintendo em casa) ficava difícil saber se aquela máquina era oficial ou se era um gabinete com um Super Nintendo embutido. Até que vi a máquina original, com o gabinete oficial, rodando em um shopping por ali, mas nem senti diferença. Ela tinha tudo o que a versão arcade tinha. Eu não troco a forma como vivi os jogos nos anos 90 por nada, mas se eu também tivesse um Super Nintendo naquela época, com Mortal Kombat II, já estaria me sentindo com um arcade em casa.


#4 Melhor Gráfico
        The Lion King - Mega Drive & Super Nintendo  

O Rei Leão é um fenômeno da cultura pop - a internet me aproximou de toda essa loucura. Eu sempre fui louco pelo filme desde que assisti no cinema - tendo adicionado uma estrela a mais para categorizar 5 estrelas (a cotação máxima) em um livro de filmes pois não me conformava que o meu livro favorito de filmes lhe entregasse apenas 4 estrelas (categorizando "Muito Bom" e não "Ótimo") eu não via defeito algum no filme - exceto pela acusação de plágio pelos japoneses e seu Kimba (como eu não tinha me ligado na história, estava crente que era um personagem feito nos EUA e não um animê/ mangá). 

A união entre a SEGA, Virgin e Disney, sempre impecáveis em suas conversões cinematográficas (e jogáveis) para o Mega Drive - Aladdin está aí para comprovar - construiu a melhor experiência gráfica possível de todas as obras até aqui. 

The Lion King, asssim como todos os jogos da Disney adaptados do seus longas para os 16 Bits, tem a dificuldade dedicada a jogadores adultos, mas todo o trabalho de animação não se pode negar que o nível de qualidade positiva é elevadíssimo. 

Sem a CAPCOM, a própria Disney colocou a mão na massa com a sua divisória Disney Interactive e trouxe ao Super Nintendo a devida experiência de seu 32º longa metragem. O título também agraciou as terras do MS-DOS/ PC. Tive a graça de experimentar sua versão demo em disquete numa aula de informática da escola. Tempos depois de ter conhecido o cartucho rodando no Mega Drive de um amigo eu sua residência, em 1995. 

Assim como eu era doido pelo filme, eu estava completamente obcecado em ter o jogo para o meu Mega Drive. Praticamente enchia o saco de todo conhecido que ia para os EUA trazer o jogo. Foi quando então eu vi o cartucho sem manual e sem capa, liso (como chamam na internet, pelo estrangeirismo: "loose" ) em um camelô em uma feira dominical - meados de 1997. Foi daí que fui correndo para casa pedir pra minha mãe R$ 20, 00 - valor do jogo - e à partir daí foi a primeira vez que comecei a ganhar mesadas e a mexer com dinheiro. E, posso adimitir, fui bem criado, minha mãe sempre me ensinou a economizar e desde sempre tento fazer isso - gastar sem gastar tudo e buscar prezar pelo que pode vir à frente, sempre que consigo ou encontro - buscar o mais barato (sem se descuidar da qualidade, se possível).  Foi o primeiro jogo que ganhei de presente da minha mãe ( na verdade o segundo, se contar com o JP: Rampage Edition, em 94 mesmo, dividindo o custo com o meu pai pelo cartão ). 

Todo domingo aquele camelô trazia vários cartuchos de Mega Drive e, se não me engano, pedi para o dono guardar e orei muito para pegar aquele jogo no próximo domingo e, finalmente, consegui obter o jogo da minha vida - aqueles gráficos maravilhosos são apenas um dos pontos fortes dessa excelente conversão. 

#3 Melhor Jogabilidade
Streets of Rage III - Mega Drive

Originalmente intitulado Bare Knuckle III no Japão. Apesar de suas alterações sem sentido na versão ocidental, trouxe uma experiência completa de um jogo de ação estilo o dos fliperamas em comparação aos dois jogos anteriores.  

#2 Melhor Trilha Sonora
Sonic The Hedgehog 3 - Mega Drive


É costume uma determinada obra cinematográfica ou até mesmo de videogame mudar tudo quando chega a sua terceira parte. E, mais uma vez, a SEGA ousou. Ela gosta de fazer diferente, trouxe melhor experiência de efeitos tridimensionais que fazem o Sonic mais parecer um personagens criado com modelagem 3D.  

De Sonic 2 para Sonic 3, tudo muda. A começar pelos gráficos, Sonic é mais expressivo - e isso soa até estranho de cara - perdeu suas características simples que o tornavam icônico visualmente (uma simples mudança - como o adicionamento de uma boca - muda tudo) mas ganhou outras impactantes - como os incríveis e surpreendentemente impactantes efeitos de onda pelas águas enquanto corre mostrando todo o poder da velocidade do ouriço azul em sua plena liberdade.


O progresso mais compreendido é certamente a trilha sonora, de tirar o fôlego - com fortes instrumentalizações que construem uma sólida evolução dos jogos anteriores.

Depois que a internet revelou que Michael Jackson trabalhou na trilha de Sonic 3, toda a comunidade virtual de jogos foi à loucura. Realmente, há um brilhantismo refletida em misteriosos sons reproduzindo vozes eletrônicas - que nem chegam a lembrar Michael Jackson devido as alterações criadas pelas limitações da placa de som do sistema mas ainda assim trouxe um diferencial enorme à história da série. 


#1 Melhor Conjunto da Obra
Super Metroid


O ano de 1994 foi o ano em que conheci o Super Nintendo, na casa de um primo em Vitória-Espírito Santo. Lá, jogamos The Blue Brothers e Super Mario Bros. Eu já estava impressionado com a qualidade sonora - de The Blue Brother - e das animações, do Super Mario Bros.   Algum tempo depois, já em meados de 95, no futuro, conheci o Street Fighter II: The World Warrior rodando num Super Nintendo de um amigo - e mesmo já tendo e jogado o Champion Edition e o Super Street Fighter II, eu ficava impressionado com a qualidade sonora e gráfica do jogo mesmo para um título lançado em 1992. 

Super Metroid está entre os jogos mais cultuados do sistema e sua importância está intimamente ligada com Metal Gear Solid, seu sucessor na geração Playstation, lá pelos longínquos ano de 1997. A começar pela sua abertura cinematográfica e referências ao clássico de ficção científica, Alien: O Oitavo Passagero. Uma grande revigorada para os 16 Bits deste que pode também ser reconhecido como Metroid 3. 




AGORA VOCÊ É O JÚRI

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