Tudo começou num dia comum no Facebook, quando então eu
recebo uma notícia bem surpreendente. Luana de Fátima, cosplayer muito querida
de Niterói, manda uma mensagem pra mim avisando que terá um evento temático de
Street Fighter no Barzinga – o bar eu já tinha ouvido falar em algum lugar. Ela
pediu para que eu compartilhasse a notícia e me descreveu todas as informações
inclusive da situação crítica do bar - ela então revelou que sugeriu o dia
temático e que iria trabalhar voluntariamente no evento pois o estabelecimento
“- Está falindo!”.
Rapidamente, voltei no tempo e me lembrei de um bar de
temática voltada para os E-sports que faliu em São Paulo. Um grande ponto de
encontro. E daí eu fiquei imaginando: o que poderia levar à crise esses
estabelecimentos ? E se competições constantes pudessem ajudar a reerguer um
bar dessa temática ? O competitivo é uma atividade constante de interação entre
pessoas.
Sem interesses materiais, Lu estava apoiando o tema Street
Fighter por amor e isso despertou bastante a minha atenção, numa época aonde
muito se fala que o meio cosplay, assim como os meios de lazer da tribo da
cultura pop, se voltaram para interesses de carreira financeira – os jogos se
transformarem em interesses do mundo do esporte também não está longe disso
(veremos muitos jogando por dinheiro do que por amor ao jogo ou por diversão,
apenas mais um trabalho) – eu jogo por “fanboysmo” mesmo, mas se o jogo não
está me divertindo, não adianta continuar jogando. Mesmo que esteja em
evidência, procuro jogar encontrando um meio de me divertir ( com um personagem
que eu me interesse, por exemplo – Karin me diverte no Street Fighter V, mesmo
que eu perca muitas ainda).
Luana voltaria a encarnar Sakura no evento e muito
mentalizei vários momentos aonde ela estaria no evento. Sabendo da situação
bastante delicada do bar temático, eu me senti motivado a ajudar de alguma
maneira, tentando buscar todos os meios que estavam ao meu alcance.
Entrei em contato com o dono do Bar na página do Facebook e
perguntei do que eles precisavam, perguntei se precisavam de mais cosplayers e
fui em busca de uma maneira para trazer mais cosplayers e também procurei pelas maiores comunidades de
jogadores de Street Fighter V do Rio de Janeiro. Fui promovido a “Produtor
Executivo” do evento, depois da matéria no streetfighter.com.br , levando o
nome do site.
Luana parece ter conseguido um amigo para ir com cosplay de
Akuma: “-Ele é muito parecido!” descreveu. Como senti que cosplayers poderiam
ter um espaço profissional no evento, anunciei uma postagem na linha do tempo
quando recebi mensagens com interesse em apoiar o evento. Porém, pareciam
interesses financeiros ali – o que era complicado, já que o Bar não estava com
condições de bancar os artistas naquele momento – então mudei o script para que
cosplayers pudessem vir livremente para se vestir no evento. Quando o Barzinga
estava no começo, a participação era remunerada mas desta vez não estavam
conseguindo.
Darth Lua (a Sakura) também comentou que o evento receberia
uma Cammy. Desconfiei quem seria ao mesmo tempo que fiquei curioso como ela
estaria de Cammy depois que vi fotos do primeiro dia temático do Barzinga, com
torneio de Mortal Kombat XL no X-Box One. Dessa eu não sabia e foi num dia
antes da minha primeira participação no primeiro Museu do Videogame Itinerante
em Nova Iguaçu. Ela apresentou uma bela versão feminina de Raiden, como nunca
tinha visto antes.
No evento, Luanna (coincidentemente, a “Cammy” tinha o mesmo
nome na pronúncia) disse que é jogadora de Mortal Kombat e que acha a roupa dos
personagens mais bonitos e mais interessantes que os de Street Fighter – “-Há
inúmeras possibilidades com MK mas não em Street Fghter!” era como ela disse,
mais ou menos. Isso partiu meu coração, mesmo que eu também goste muito de
Mortal. Porém, ela disse que gosta muito da Cammy e sua participação voluntária
já mostra que ela tem amor pelo personagem e por aquele ambiente, estando
atenta nas partidas e aos visitantes.
Todos ficaram muito impressionados quando Luanna chegou com
o visual de Cammy. E mais surpresos ainda depois que ela retirou o cosplay –
podia ser uma Laura Matsuda fácil com o seu cabelo natural.
Luanna respeitou bastante o visual da personagem, todas as
características estavam muito bem engajadas nela, maiô, cape, as tatuagens
verdes da perna – e assim que ela
abaixou para amarrar a bota, pude perceber que até a meia vermelha da personagem
não foi esquecida. Ela se preocupou com todos os detalhes. “-Você veio vestida
de Cammy?” sem hesitar, ela respondeu ao Anderson “Deco” que sim. “-Quem
reconhecesse ficaria doido. Eu, por exemplo!” disse o Deco. Amor ao Cosplay, o
título de sua página no Facebook é modesto demais para a qualidade dos seus
trabalhos: Cospobre BR . Coincidentemente, ela também faz parceria com Dan
Moraes Leite, mais conhecido como o Capitão América BR, um sósia do Chris
Evans, ator que interpreta o herói no cinema, e que arranca muitos suspiros por
aí. Luanna falou de assédio e descreveu que escuta situações e que até o
próprio Capitão já sofreu, ela, graças à Deus, nunca passou por nenhuma
situação dessa.
Tentei, um bocado, trazer Luanna ao lado Street Fighter da força e alguns outros jogadores também. No final, ela revelou que gostaria de também aprender a jogar Street Figher. Esperamos vê-la em outros eventos do jogo.
Assim que olhei para o evento no Facebook, surpreso com a
nomeação do streetfigheter.com.br como co-organizador, olhei para o WhatsApp –
que só me notificou da mensagem “séculos” depois – aonde o dono perguntava se
poderia nomear o site. Foi bem espontâneo e era o reconhecimento que sempre
busquei para um evento assim.
O dia temático Street Fighter V do Barzinga não foi o meu
primeiro evento, Rio Super Cult foi o meu primeiro evento como organizador ao
lado do Batmania Rio o qual sempre terei o maior orgulho de lembrar – o título,
inclusive, foi sugerido por mim na equipe e todos apoiaram abençoadamente. O
evento ainda contou com a presença do Multishow fazendo uma cobertura para o
Programa Bastidores. Curiosamente, esse episódio do programa nunca foi para o
Globo Play e demais redes oficiais da emissora. Mas ganhou matéria no site da
Globo, em meados de 2013, quando tudo aconteceu.
Lua então sugeriu para que eu aguardasse o anúncio do evento
do Barzinga na página para depois do carnaval, foi quando eu vi as fotos do
evento temático de Mortal Kombat e fascinado por aquela Raidern. Quando ela
chegou de Cammy no evento, eu me empolguei tanto que mandei um aceno, ela
desceu depois de ver todo mundo e não voltou mais. Daí eu pensei: “-Será que
ela foi embora depois que viu que não tinha nenhum cosplay, só marmanjo?”
Brincadeiras à parte, não era nada disso, ela só foi guardar a mochila e vi
que, aparentemente, não se intimidou nem um pouco em estar com a galera.
Assim que eu vi o anúncio oficial do evento na página do
Facebook, ao lado vi a previsão do tempo com anúncio de chuva – eu
decididamente não quis acreditar, de repente só um tempo frio. Mas aconteceu,
caiu aquele pé da água – é o que viria a dividir os fiéis dos casuais em
estarem presentes naquele evento, dedicado a um jogo de luta – gênero obscuro
hoje em dia – num bar noturno (que tipo de nerd estaria num bar e ainda noturno
???).
Algumas pessoas que confirmaram não vieram e outras não
puderam vir – a própria Sakura não pode vir e mandou mensagem avisando, com o
meu aparelho de celular problemático só consegui visualizar bem depois – quando
já estava no evento. Mostrei ao Rodrigo Jorge, que estava curioso, e a Luanna.
No meio do pé da água, com a distância do lugar – não muito
distante, mas que era um caminho novo (com algumas passagens conhecidas) – temi
chegar atrasado ao evento e pensei em pegar um taxi com o pouco que tinha no
bolso, mas continuei seguindo até que no caminho encontrei um rosto familiar:
“-Kiddo ?” ele olhou, de guarda chuva, e estava acompanhado de um amigo: “-Esse
é o Thales! ” então seguimos em trio, desviando das poças gigantescas de água e
do VLT (o “bondinho” sobre trilhos que mais parece um trem de metrô, dando um
aspecto esteticamente luxuoso para a cidade). Estava sem a foto do Google Map
tirada por um amigo de presente, mas estava com o trajeto em mente – quase
desviando do local, Thales nos auxilia no trajeto certo e chegamos lá em poucos
minutos.
Já dentro do Barzinga, encontro também outros parceiros de
partida, nos denominamos “Encardidos”, como é apresentado as partidas das
Quintas-feiras: “Quinta Encardida”, um saguão de Street Fighter V aonde todos
os integrantes do grupo jogam. Luís é velho conhecido do Facebook e finalmente
nos conhecemos depois de muitos anos –quando começamos a jogar Street V já
tínhamos nos conhecidos antes – o mesmo a se dizer do Wellington “Thryso”,
amigo dos tempos de Faculdade e que o destino nos reuniu de volta com o Street
V, vantagens que só o cruzamento entre as plataformas PC e Playstation 4 fazem
pela gente. Espero um dia que o X-Box One entre nessa festa.
Eu perguntei sobre o dono e uma das recepcionistas disse que
o dono estava no andar de cima. “-Deve estar só aberto para os Staffs. Ah, é,
você é staff!” disse Luís enquanto eu subia e ele ficava ali sentado com o
Wellington aguardando, quando eles mudaram de mesa para sentar com o Victor
“Kiddo” e Thales. Local com luzes exóticas para dar alusão de elemento
futurista e clima agradável.
No segundo andar, me surpreendi ao rever Zeusb BR e Shogun
juntos ali na atividade jogando e configurando tudo. Conheci o dono, Jorge, e
cumprimentei os jogadores. O dono logo pediu para uma de suas colaboradoras a
subir os “Encardidos”, quando eles receberam rapidamente a mensagem lá em baixo
por outra assistente pelo fone. Passaram-se uma hora, como premeditado pelo
dono, e já começaram a chegar os outros clientes e os jogadores. A casa ficou
pequena. Um evento que eu imaginaria “vazio” devido a chuva logo lotou e um
sorriso começou a se abrir. Mas a loucura começa aí, a correria na inscrição.
Imagina, noites mal dormidas, tentando divulgar, conversar e
ganhar o pão no dia seguinte, não foi fácil. Ainda no dia, tentei me lembrar de
tudo – inclusive levar uma camisa do Street Fighter que acabei não usando no
evento, e um casaco xadrez – mas acabei me esquecendo da coisa mais importante
de tudo: o meu controle especial para o Play 4. Eu já estava no suporte, tentei
me encorajar e pedir licença para a minha capitã. Ela, muito coraçãozinho, e
muito parceira, perguntou: “-Você quer liberação mais cedo ou ficar ?”; “-Ficar
!”; “-Tá bom, pode ir!” esclareci que levaria umas 4 horas pra ir e voltar no
total, com aquela suadeira na testa. Perdi a conta de quantas vezes eu
agradeci. O pior de tudo, paguei a passagem do trem e no trem me lembrei das
chaves de casa. Saí muito puto, era a segunda volta (antes, eu havia me
esquecido do guarda-chuva, mas eu estava na rua, em direção a estação, que
levava uns 20 minutos – levaram uns 40 minutos, nessa brincadeira, fora a saída
do trem).
O tempo estava nublado e ainda um carro quase atropelou o
meu controle naquela festa de carros da minha rua. Depois de uma longa viagem, saindo às 10 horas
da manhã, voltei umas 14 ou 15 horas na
maior tensão mas aliviado e feliz – minha líder havia me salvado da minha
frustração em ter uma péssima performance.
Não foi das melhores, mas pelo menos fiquei satisfeito, pois
não sou 100% adaptado com o controle da Hori FC4. Fiz partidas apenas para
tirar fotos, como jogar off-line frente a frente com o lendário Bruno “Zeusb
BR” na mesma hora, “Shogun” me cobrou a inscrição do campeonato. Eu sei, pode
ter parecido que faltou iniciativa ali da minha parte, mas procurei aguardar o
melhor tempo possível para que alguém a mais aparecesse, senti que não veio
todos que deveria vir devido o temporal, então esperei, mas esqueci que o
evento não ia a noite toda e pessoas teriam que sair cedo. Todas as atolações,
com apenas 2 horas de sono dormidas naquele dia, me fizeram ficar confuso pois
nada no evento estava no script, foi tudo improvisado. No final, os jogadores assumiram
suas inscrições, anotamos tudo no papel a caneta e outros jogadores também,
passamos para o Challonge. O dono do bar não conhecia nenhum critério e regras
dos campeonatos, mas tentei apresenta-lo como toda a máquina funcionava.
Dividido entre cobrir o evento, a parte dos campeonatos
ficou a critério dos jogadores competitivos e foi nessa confiança que eu me
apoiei assim que os convidei. Tudo o que aconteceu foi como eu imaginei. Mas de
uma maneira ainda melhor.
Houve um choque de cruzamentos entre jogadores profissionais
e casuais que chegou a ser muito interessante. Todos armados com os seus
controles, alguns divididos em grupos, e eu com o meu controle no bolso
circulando pelo evento. Às vezes me sentia num filme de faroeste. No fim, todos uma família pequena e unida por
um único propósito: a rivalidade saudável do off-line em SFV.
O Deco, com sua presença ilustre, surge grandão na minha
frente e para a minha surpresa, mais parceria. Então o elenco estava completo,
os “Encardidos” em cena e o Deco ali para somar no entretenimento. O trio
Encardido “Thyrso, Ehoprion e Kiddo” se sobressaíram nas colocações do
campeonato. Rodrigo Montoya foi o segundo cosplayer do evento e então podemos
trazer alguma interação nas fotos entre Ryu e Cammy.
As entrevistas foram um grande problema pois eu não estava
pronto para as perguntas. Na entrevista com a Luanna, ainda ousei em aparecer
em cena e pensar num cenário melhor – que seria de base para todas as
entrevistas depois da primeira que fizemos com “Zeusb BR” antes de sua chamada
para a partida e que eu não fiquei
satisfeito com o posicionamento do cenário. Luanna foi elegante, cruzou as
pernas e colocou a almofada “May The Force Can Be With You” sobre o colo e
começamos a primeira etapa da entrevista. Foi difícil pra mim pois buscava por
perguntas realmente interessantes e só conseguia me recordar da pergunta de
iniciar o trajeto e a que ficaria mais para o fim, Deco, sempre mais disposto
(mas não confiante em aparecer na tela) ajudou com mais perguntas. Ainda achei
que a câmera podia ter filmado mais a Cammy, com a almofada temática, o que na
gravação acabou não aparecendo. De qualquer forma, todas as entrevistas ficaram
bem interessantes e não tão estranhas na filmagem como eu imaginava que ficaria.
Na correria, consegui ainda tirar fotos dos campeões, fazer
pequenos vídeos e correr atrás deles
antes de irem embora para fazer uma entrevista – como senti que não ia
dar mais tempo, disse a o ”Shogun”: - “Fiz entrevista com todo mundo, só faltava
você e o Dark. A gente deixa pra um próximo evento!” daí concordamos que estava
tarde. Mas então mudei de ideia quando falei com Dark que falou com Shogun e
fizemos uma entrevista rápida.
Os jogadores trouxeram muita vibração e senso de humor na
locução das partidas: “-Eu gostei muito do grupo de vocês” disse o Rodrigo,
dono do Barzinga. Segui o bando até a saída quando Jorge parou para conversar
bastante com o grupo na porta do estabelecimento. A moça próximo a porta pediu
a nota mas disse que iria fazer uma entrevista com o dono antes.
Foi quando subi para cima. Nesse mesmo momento, Thyrso fala
que o Uber chegou – eu fiquei sem saber o que fazer ali pois precisava terminar
todo o projeto da melhor maneira possível – e sair com o depoimento do dono do
bar fecharia com chave de ouro. Thyrson e Luís foram pacientes então. “-Arildo
vai entrevistar todo mundo!” disse o Ephorion, e aí acabaram fazendo divertidos
trocadilhos entre os dois sobre isso.
Thyrso ficou na entrada das escadaria esperando enquanto o
dono assim que subiu aproveitou para se armar bem rápido aonde o localizei para
um melhor cenário (e não ficar repetitivo). Enquanto ele dizia sua história,
comecei a me recordar da minha história com as coleções e a minha crise de espaço
atual, praticamente a pior de todas.
Então, no fim, perguntei ao dono do bar: “-É possível que o
bar se levante agora?” e ele então respondeu: “-Agora eu tenho esperança”. Ele sorriu e então segui o caminho ao lado dos
amigos com ares de satisfação.
“-Desculpa pela demora, eu precisava do depoimento dele! “
Thyrso levou de boa. Mas eu ficaria me sentindo culpado ao tentar tirar um
camarada do prejuízo e levar outro.
Deus que me livre.
Deus que me livre.
A presença de Luís “Ephorion” foi uma grata surpresa. Ele já
havia comentado que passaria a estar mais presente nos eventos de Street
Fighter V. Ao ter conhecimento, ele se movimentou e disse já disposto a comprar
as passagens para viajar no dia seguinte, quando Wellington o acolheu. Lidiane,
uma grande jogadora de SFV, estava prestes a ir mas acabou deixando de lado a
possibilidade devido a distância. Porém, Thyrso – de uma maneira super
solicita- descreveu que todos podiam ficar em sua casa. Kiddo já tinha ido
direto para casa e eu, imaginando a situação de Lidi (nunca imaginaria) fui
acompanhar Thyrso e Ephorion de carro.
Memória Pós-Evento
A Casa do Thyrso
A Casa do Thyrso
“-Agora já foi todo mundo!” respondendo ao Luís dentro do
Uber. Logo depois, começamos um discurso
filosófico sobre quem éramos. Thyrso então perguntou:”-Quem é Mestre Ryu?”;
“-“Quem é Ephorion ?” Entrevistas na madrugada dentro do Uber em uma viagem bem
longa, divertida, cheia de risadas e algumas tristezas também.
Já na casa do Thyrso, ainda tentamos jogar umas partidas,
somente eu peguei SFV no modo treino tentando usar o controle Arcade dele.
Achei que seria a solução dos meus problemas mas senti enorme dificuldade para
executar os comandos especiais. Ephorion levou o controle na facilidade, como
estava acostumado ao seu Mini Arcade – que não me pareceu difícil de dominar
até realmente jogar na prática (o que não ocorreu, infelizmente). Fiquei
praticando no controle Arcade maior do Thyrso até começar a entender a
mecânica, foi quando larguei o controle e desabei no sono. Luís tirou uma foto
super engraçada. Eu voltei e testei de novo depois dessa ressureição, não aguentei
mais e fui descansar. Pois dia seguinte teria o Round 2, o meu último dia no
último fim de semana do Museu do Videogame Itinerante em Nova Iguaçu.
Momentos agradáveis na casa do Thyrso e percebi que a
combinação de biscoito, queijo e leite de manhã realmente é mais rentável que a
minha combinação básica de banana, uva e pão misto.
Memória Pós-Evento – Parte II
Encardidos na Rodoviária
Encardidos na Rodoviária
Nos primeiros minutos que conheci Ephorion, ainda quando ele
estava sentado com Thyrso, eu disse: “-Luís, você tem mais cara do Hugh Jackman
pessoalmente. “, ele riu. O Wellington era puro rockeiro do bem.
Todos nós, Arildo “Mestre Ryu “ (eu mesmo), Luís “Ephorion “
(e não: “Pheporion” como escrevi antes da edição, sempre se enganavam na hora
de pronunciarem seu nome e eu até mostrei uma hora a vez que errei sem querer
na hora de escrever no celular a fim de passar os contatos para os administradores
do grupo SFV RJ) e Wellington “Thyrson”, todos na casa dos seus 30 anos.
Eu senti um tipo de maturidade diferente ali em comparação
ao meu convívio diário com pessoas mais novas. “-Eu a estou acompanhando, de
repente ela solta da minha mão e sai correndo gritando para falar com outro.
Não faz o meu tipo.” Algo desse tipo que ouvi do Thyrso. A forma como falamos das pessoas e apreciamos
as mulheres era muito diferente. Eu
sentia que a visão que eu tinha era a mesma do “Thyrso” a respeito daquela moça
com a camisa da UFRJ sentada ali do lado, cabelos longos e pretos, alta e corpo
manequim, comendo um lanche na mesa ao lado na rodoviária . “-É possível
encontrar o par perfeito por aqui?”; “-É possível!” Thyrso respondeu assim que
levantamos para acompanhar o Luís seguir viagem de volta.
Foi uma escolha minha, atrasar um pouco a minha ida a Nova
Iguaçu e descer com eles para acompanhar a viagem de Ephorion na rodoviária,
mas Thyrso foi cortês com todos: “-Não vou deixar você pagar nada também,
quando for lá!” disse Ephorion a Thyrso sobre futuras visitas a sua cidade.
Memória Pós-Evento – Parte III
Transmissões ao Vivo
Transmissões ao Vivo
Houve uma sugestão que passei para o dono do Barzinga: a possibilidade de transmitir ao vivo as partidas do pequeno (agora grande) campeonato. Pessoas da comunidade sugeriram que não seria uma boa ideia para o formato de bar. Pode ser que dê certo no futuro. Eu tenho fé.
A ideia foi passada para que o Luiz Felipe Lima fosse o
locutor ao lado de Thiago Bogado. Mas como eu não sabia como ficaria o formato
do evento exatamente, a ideia foi automaticamente descartada.
Enquanto isso, dá pra se apreciar algumas situações divertidas que ocorreram, como essa transmissão do Thyrso via Facebook, bem simbólico.
E as transmissões do evento.
Aonde:
Rua Didímo, 80. Centro, Rio de Janeiro.
Das 18:00 às 22:00 (estendido para as 00: 00)
Vale Conferir também a primeira matéria no streetfighter.com.br :
Das 18:00 às 22:00 (estendido para as 00: 00)
Vale Conferir também a primeira matéria no streetfighter.com.br :