Em Prometheus, lançado em 2012, o diretor Ridley Scott marcou a temporada com o retorno a cinessérie que o lançou ao estrelato. Depois do lançamento e do resultado do longa, Ridley e a produtora Fox garantiram que Prometheus seria parte de uma nova trilogia Alien.
O primeiro capítulo dessa nova fase já deixava claro - desde o anúncio de sua produção - que seguiria a tendência de expandir o universo através de um prelúdio - como a segunda trilogia de Star Wars do mestre George Lucas.
Em Aliens: O Resgate - o segundo capítulo da clássica trilogia (1979-1992) - a experiência saltava do terror no espaço para um filme intenso de ação protagonizado por uma mulher. Alien: Covenant salta da ficção científica de Prometheus de volta para o terror.
As relações humanas são exploradas de forma mais filosófica, características muito buscadas pelo cinema atual, e coloca a trama mais no solo (seguindo a ideia do prelúdio, Prometheus) e indo além da mera e brilhante claustrofobia espacial da trilogia clássica.
Ainda que retome o gênero terror, Covenant não deixa de lado a essência de um filme de ficção científica. Prometheus partiu de uma expedição onde os seus personagens exploram os questionamentos que poderiam responder a origem da vida. Já em Covenant, os envolvidos mergulham de forma sombria nas relações entre seres - da exploração de seus criadores ao poder de controle que um pode ter sobre o outro.
Michael Fassbender surpreende ao ser o protagonista e Billy Crudup destaca-se como o capitão Oram da nave Covenant, um líder de pouco poder de persuasão e fé abalável. A câmera não ignora nenhuma cena de impacto (buscando trazer ares realistas em determinadas tomadas) e a trilha embalada por Jed Kurzell é tensa, sombria e se encaixa perfeitamente nos momentos de suspense.
Sem Formato 3D, IMAX 3D e 3D XPLUS: Alien: Covanant - diferente de Prometheus - não teve distribuição no formato 3D. Por um lado é bom pois se não é 3D legítimo, melhor nem ter mesmo.
MEMÓRIAS DA SESSÃO
Nada muito alienígena nestas memórias, o que posso dizer é que felizmente o Parkshopping é do lado de casa. Assim que cheguei da batalha, segui num novo transporte olhando pra ver se poderia chegar a pé da rodoviária mas logo vi que Campo Grande é realmente muito (mas muito) grande. Apesar do pouco dinheiro (com tantas contas para pagar), fui feliz, fui me sentindo gloriosamente (é claro) em casa. Comprei os ingressos no horário exato da sessão e perguntei pra atendente se o filme já havia começado e ela disse que levaria uns 10 ou 15 minutos de trailer. Então deu pra ir tranquilo.
Mais uma vez ligaram as luzes antes do fim dos créditos. Fiquei até depois dos créditos - sendo o único da sala como sempre - enquanto ficava uma cabeça me aguardando lá embaixo para fazer a faxina enquanto eu passava a mão pelo rosto todo e procurava me focar na tela - aturando os longos créditos - e ignorando os bafões do colaborador (afinal, tô pagando!). E o jovem subiu pra fazer a faxina. No final, agradeci, como sempre faço.
Enquanto saía do Parkshopping, passei próximo a boate Park lounge (algumas garotas bem produzidas, uma delas de saia plissada branca) e diminui o passe olhando todo aquele delicioso movimento noturno - meio com vontade de cancelar o trajeto e me perder por lá mesmo. Segui o meu caminho, enquanto carregava algumas memórias perturbadoras do filme, rumo à espaçonave: casa.
Enquanto saía do Parkshopping, passei próximo a boate Park lounge (algumas garotas bem produzidas, uma delas de saia plissada branca) e diminui o passe olhando todo aquele delicioso movimento noturno - meio com vontade de cancelar o trajeto e me perder por lá mesmo. Segui o meu caminho, enquanto carregava algumas memórias perturbadoras do filme, rumo à espaçonave: casa.
S E S S Ã O C R Í T I C A