O primeiro filme, dirigido por Rob Cohen, lançado em 2003 –
um dos primeiros longas dos estúdios Revolution (2000-2007) - tentava abrir uma nova
geração de super espiões da tela grande. Num conceito radical, Triplo X,
interpretado por Vin Diesel - que integra os heróis de ação do cinema dos anos
2000 desde Velozes & Furiosos (2001) – era mais um tipo de filho que
buscava ser mais esperto que o pai James. James Bond, sendo tão Bad Boy quanto. Enquanto Bond intencionava, ao cair de
paraquedas de um avião sem se despedir, Xander dispensa os outros soldados para
fora. Pra falar a verdade, o primeiro longa tentava se levar tão a sério, de
certa maneira, que chegava a ser pretensioso demais, tornando-o lento a cada
passo e cada vez mais desinteressante. O segundo, com Ice Cube, é mais
frenético e superior. A cinessérie xXx permanece comendo poeira e não chega aos
pés do grande 007, que se reinventou muito bem a cada geração da forma sutil.
Agora, com o retorno de Vin Diesel, em Triplo X: Reativado,
eles buscaram reencontrar um outro tom para o personagem. Eu disse, buscaram. É
tão bom quanto os dois anteriores, mas o seu estilo mal montado tem muitas
falhas. É quase uma paródia cartunesca - a trilha sonora (ainda que ótima)
pouco se adéqua às cenas de ação que
beira o infantil (por mais que existam boas “mentiradas”), mas não se decide
muito por atribuir características bem ultrapassadas. Ainda que o jeitão
pastelão soe levemente maravilhoso para o filme – deixando-o mais ágil e mais
divertido.
O clima, entre personagens e ambientação, busca remeter longas mais recentes do gênero, até mesmo as adaptações de quadrinhos (Esquadrão Suicida) e de super espiões com trama mais política (Jason Bourne). Como se não bastasse, característica do primeiro não muito explorada, sobram referências a videogames e a internet.
O clima, entre personagens e ambientação, busca remeter longas mais recentes do gênero, até mesmo as adaptações de quadrinhos (Esquadrão Suicida) e de super espiões com trama mais política (Jason Bourne). Como se não bastasse, característica do primeiro não muito explorada, sobram referências a videogames e a internet.
Mas a maior pieguice está na trama, que tenta se levar a
sério com elementos cafonas e não se mostra deveras atual para a geração –
deixando a desejar com as velhas histórias já bem contadas pelos grandes longas
de ação em sua devida época (sejam os de comédia policial ou os de James Bond)
com aquele ar de anos 60 com os anos 2010. Essa mescla deveria deixar de lado
as pontas soltas (apesar das boas intenções de reviravolta) e a falta de
profundidade dos personagens. Porém, existem bons momentos com Vin Diesel e os
antagonistas. Neymar faz uma ponta funcional, muito melhor do que o entra mudo e sai calado do Rodrigo
Santoro em As Panteras Detonando (se for comparar algum longa do mesmo estilo).
MEMÓRIAS DA SESSÃO
Aproveitei para utilizar o Cartão Unique e ganhar o ingresso
grátis para o xXx Reativado. Não precisou utilizar a carteira de identidade.
Logo depois, vi que a máquina de Tekken 5 estava funcionando e fiz a minha estreia de jogatinas na Hot Zone,
com o cartão, voltei no tempo. Joguei com a Christine Monteiro, no
aquecimento para o Tekken 7, mas não vinguei muito. Durei 2 lutas com a Ling Xiaoyu
e 3 lutas com a Chris. Dificuldade estava altíssima.
e 3 lutas com a Chris. Dificuldade estava altíssima.
Durante a sessão, ligaram as luzes nos créditos. Todos
saíram, menos eu e um garotinho mais a frente (meu amigão, meu camarada. Esse é
cinéfilo mesmo!). Fiquei ali, como tradição, até os créditos terminarem.
SESSÃO CRÍTICA
SESSÃO ACOMPANHADA:
UCI Parkshopping – 3D XPlus (Cortesia)