Longa promete encerrar a mais longa cinessérie adaptada de um videogame
É o momento de Resident Evil. Com os recém 20 anos
completados e o sétimo jogo da franquia saindo do forno, a cinessérie dirigida
por Paul Thomas Anderson (Mortal Kombat) que se ausentou do segundo e terceiro capítulos da franquia, era
esperado que seu trabalho fosse cada vez melhor a cada filme. Embora o seu
retorno em Resident Evil: Recomeço e Retribuição sejam infinitamente superiores a
Resident 2: Apocalipse e A Extinção. O capricho continua sendo visual e pela magnitude das
locações. O Capítulo Final permanece sendo um artigo de vitrine.
A busca em criar desafios cada vez maiores a Alice e aos
seus comparsas chega a níveis tão exagerados que causam risadas por tentar se
levar a sério demais. Não é um defeito buscar vários estilos diferentes em um
mesmo produto, mas é necessário ter uma profundidade. O drama é puramente raso.
O suspense causa mais irritabilidade do que susto – sabe aquele amigo chato que
tenta ficar te assustando a todo custo? Então.
O destaque fica mesmo para Lain Glen, como o vilão Dr. Isaacs, que mostra alguma interessante
ameaça com o seu gesto de ironia e resistência até o último minuto. Seguir por um tom mais irônico, teria provavelmente sido o
caminho para o sucesso da qualidade técnica entre os críticos especializados (odiadores) desta adaptação. Poderia ser um delicioso filme B (ou trash) de alta definição,
mas até estes – em sua simplicidade – acaba ganhando em profundidade, já que pra
ter substância é preciso ter foco.
Atenção: Fiquem até depois dos créditos
Olhando pelos horários no site, fiquei surpreso por uma
opção chamada “Unique” e fiquei na dúvida se já sabia o meu cartão. Como eu
estava sem crédito, fui comprar na fila do estabelecimento mesmo. Já no
estabelecimento do cinema, uma surpresa: “ – Você ganhou um desconto com cartão Unique. ” A atendente me disse, explicando detalhadamente cada passo para se inscrever no site pra ganhar um ingresso de cortesia. me senti aliviado em um momento de preocupação (já estava
desesperado com pouco dinheiro pra ir ao cinema) e ganhar um cartão especial –
quem diria – “Unique”.
A galera foi bem comportada no cinema Parkshopping, desta
vez. Quanto a interação, algumas vozes femininas foram bem participativas, uma
falava “-Xii ! “ durante uma situação cabeluda e outras riram em situações que
soam a ironia.
Ligaram as luzes antes. Assim que os créditos subiram.
Praticamente, todo mundo saiu do cinema, infelizmente. Eu meti um “foda-se” e
fiquei ali até o final. E não me arrependo, pois tem uma surpresa ( "-Vocês todos irão morrer ! ").
Assim que eu estava saindo do shopping, vejo um garotinho
correndo e sou surpreendido por uma bola passando em frente ao meu rosto – olho
pro lado e vejo um cara gordo de óculos – responsável por ter jogado a bolinha
– e eu olho cheio de ódio. Se aquilo pegasse em mim, eu pegaria os três e
jogaria pra fora do shopping. Sorte deles que não me transformaram em Nemesis.
Voltando para casa, relembro o problema de Senador Camará
(Zona Oeste, RJ): motos que vão e vem na maior liberdade – atrapalhando não só
o tráfego da estação de trem – como também na calçada, quase atropelando as
pessoas que passam, e eu fui surpreendido por uma moto que veio do nada,
próximo a uma loja de construção, dessa forma.
Os ditos urubus em uma terra sem lei. Agora eu entendo você, Alice: “ -
Tem que matar tudo! ”.
SESSÃO CRÍTICA
SESSÃO ACOMPANHADA: UCI PARKSHOPPING - 31/01/17 (Terça - Feira) - 3D XPLUS