É com grande confusão que irei anunciar: Estou vivendo um
casamento polígamo.
Eu e a Karin tivemos um certo problema de relacionamento
durante essa semana. Além do domínio sobre o meu controle favorito ter ficado
afetado, problemas de conexão em lutas Rankeadas contra trapaceiros me fizeram
perder mais de 10.000 pontos, me fazendo cair de Super Silver (Super Prata) para
Silver (Prata). Voltei pra Super Silver em 2 dias e com alguns pontos. Estamos
tentando reatar ainda, mas agora tem a Kolin chegando no final de Fevereiro
(28). Seria ela uma paixão pós mês de carnaval? Espero que não.
Mas o trabalho vai ser árduo – senti o poder da Kolin no
trailer oficial e percebi que vai dar muito, mas muito mais trabalho que Karin
(com os seus Tenkos + Orochis quase impossíveis de serem combinados no estado
meio agravante do meu joystick).
Karin ou Kolin? É impossível escolher uma só em Street
Fighter V. Karin já é a minha queridinha há 18 anos (desde Street Fighter Zero
3, pra ser mais exato) e veio se tornando uma personagem cada vez mais completa
no universo de jogos – muito bem aproveitada pela Capcom, que se comprometeu com a criação de Nakahira e estendeu a sua evolução. Karin, foi de antagonista nos mangás à heroína nos
jogos.
Não é tão fácil assim. Posso estar “traindo” a loirinha dos
cachinhos dourados por alguns 15 minutos. Me surpreendi ao testemunhar a presença
de uma personagem chamada Helen no Modo História de Street Fighter V. Foi a
personagem que mais me chamou atenção, pela bela e surpreendente forma de seu
design, contando com o belo traje de inverno. Helen possui semelhanças com Karin,
quanto a elegância, mas também conta com os seus passos sutis e o olhar
sério e misterioso. Pronto, atingiu o ápice da minha atenção.
As gêmeas (Marshall e Cannon) de Jiban e a loira Marilyn de Barão Vermelho.
Helen é mais uma personagem que nasce antagonista. E não vem de hoje a minha atração por guerreiras antagonistas. Vale lembrar os seriados japoneses da TV Manchete e uma rara série animada que era exibida na Locomotion.
Em termos de desenvolvimento geral, com o tempo, Karin passou a se tornar a minha lutadora
favorita do Street Fighter, ultrapassando o meu eterno favorito Ryu – que
sempre dominou na categoria masculina. Antes, como a minha favorita entre as
lutadoras de jogos de luta femininos, agora a minha favorita dentre todos.
Com o passar da trama, eu tentava descobrir quem seria essa
Helen. Foi então que tudo encaixou no fim: Helen é Kolin, assistente de Gill (o
chefão de Street Fighter III). Diferente de Karin, sua primeira aparição na
série de jogos nem me chamou atenção. Eu simplesmente a vi como uma personagem
aleatória (acredito que muitos também) que aparece na introdução da última luta
do jogo SF III: 3rd Strike. O que
realmente me surpreendia ali, foi o nível de detalhamento de toda a cena, Gill
recebendo Kolin, e os seus seguidores, tudo no mesmo coliseu, enquanto o seu lutador
caminha até o local. Uma introdução embasbacante pra um jogo de luta 2D.
Com a brilhante ideia da Capcom em aproveitar os personagens esquecidos em Street Fighter V, valorizando as pontas soltas de Street III, vimos mais dessa assistente, a ponto de se apaixonar. Enfim, por pouco não fiz uma análise de “A Shadow Falls” antes de jogar Street V, apenas avaliando a história, como uma Sessão Crítica. A imagem de Helen (vista logo no inicio do post) seria a primeira foto antes da análise. E provavelmente ela também seria mencionada com destaque. Mas não mais que a Karin, que recebeu a gratidão de se tornar uma das principais da trama.
Acho difícil que Kolin ultrapasse a minha preferência
universal por Karin Kanzuki (cujo sobrenome já se tornou parte do meu nick
atual, para homenagear sua família). Porém, Kolin, felizmente surgiu como
lutadora jogável em Street V e era tudo o que eu queria. Num determinado
momento, alguém a desafia a mostrar suas habilidades no Modo História Geral e,
olhando para o jeito da personagem, ficava a dúvida se era uma lutadora ou uma
personagem apenas aleatória com poderes sobrenaturais.
Agora vemos que Kolin, além de belos trajes e unindo
elegância com sensualidade levemente discreta, enriquecida pelas curvas, também luta
usando habilidades especiais com movimentos do corpo – e até nisso lembra um
pouco a Karin (que ganhou poderes de fogo através de seus rekkas com o V-Trigger).
Agora é o Fogo e o Gelo juntas na minha
preferência.
Na dúvida, fico com as duas. Pois o que tem se tornado vantagem no cenário competitivo de Street Fighter V é dominar os vários estilos de jogo. Obter mais de um personagem pode não ser uma exigência, mas pode valer bastante a pena para condicionar novas estratégias.
Na dúvida, fico com as duas. Pois o que tem se tornado vantagem no cenário competitivo de Street Fighter V é dominar os vários estilos de jogo. Obter mais de um personagem pode não ser uma exigência, mas pode valer bastante a pena para condicionar novas estratégias.