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domingo, 20 de dezembro de 2015

[Sessão Crítica] Star Wars: O Despertar da Força 3D Legendado





  NESTA POSTAGEM  
SESSÃO CRÍTICA
STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA

EXTRAS
FICHA TÉCNICA

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HÁ MUITO TEMPO EM UMA GALÁXIA MUITO DISTANTE...

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  SESSÃO CRÍTICA  
STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA

MAIS INTIMISTA 
DO QUE ÉPICO
A cultura pop seria menos divertida sem Star Wars (ou Guerra nas Estrelas, como preferir). Uma saga que gerou um universo de adeptos (chegando a ter um fã clube reconhecido oficialmente aqui no Brasil), também é o mais devoto por fanáticos mais cricris do planeta - chegando a ponto de gerar desgosto até pelo próprio criador de toda essa galáxia incrível de personagens em um ciclo bastante familiar.

A então cultuada saga só conseguiu dividir opiniões de uma forma levemente drástica com "O Retorno de Jedi". As controvérsias cresceram após George Lucas assumir a direção da nova trilogia (1999-2005) - sendo "O Ataque dos Clones" e "A Vingança dos Sith", ainda que  melhor recebidos pela crítica especializada, os fanáticos mais puritanos ainda preferiam a trilogia clássica.

Lá quando realizava algumas entrevistas na época da primeira trilogia (1977-1983), Lucas já previa o futuro - o qual existiria uma nova trilogia "em meados de 1999" explicando as origens. Revistas, como a Herói 2000, publicava praticamente todos os principais acontecimentos em seus especiais sobre os novos filmes que antecederiam a guerra da Aliança Rebelde contra Darth Vadder.

J.J. Abrams, o então diretor da cultuada série Lost, estreava no circuito cinematográfico dirigindo filmes que são continuações (ou refilmagens) de uma maneira que garantiu novos horizontes - fôlegos novos - a cinesséries, como Missão: Impossível III (colocando Ação e Espionagem no eixo certo) Star Trek (ou "Jornada nas Estrelas" - a adaptação de uma série tão cultuada quando Star Wars). Abrams, embora tivesse dirigido dois filmes da série Star Trek, assumiu nunca ter gostado dessa série mas um apreciador de carteirinha de seu "rival", Star Wars. Estranhamente, o diretor recusou o convite - no início - não pela responsabilidade, à princípio, mas para não ser conhecido apenas como um diretor de
sequências -como já havia dirigido dois desses, e bem sucedidos na crítica, especialmente.


Após dezenas de histórias, adaptações, livros (e até mesmo brinquedos e jogos) que sugeriam sequências - ou paralelos - em relação à maior mitologia já contada pelo cinema, a trilogia que é, por muitos, um dos primeiros grandes sucessos do cinema mundial, ganha aqui a continuação legítima de sua lenda. O roteiro foi escrito por Lawrence Kassdan - o mesmo responsável pela história de "O Império Contra-Ataca", uma das sequências mais respeitadas da história do cinema. Isso sem contar com "Os Caçadores da Arca Perdida (1982), filme que lançou Harrison Ford como o caçador de relíquias de chapéu e chicote. Porém, Kassdan volta mais modesto - com aspectos mais suaves de "O Retorno de Jedi".

Mas 2015 não é exatamente 1977, vivemos agora em uma época bem diferente - os direitos, os personagens, a sua mitologia, foram todos vendidos para (quem diria) uma das empresas mais poderosas do mercado do entretenimento, ou se não a maior, a Disney. esta que agora tem a responsabilidade de proceder com uma história que, em muitas situações, acaba por destoar completamente do seu universo mais humorístico e mais infantil, composto por Mickey e companhia - uma empresa que conta as mais variadas histórias (entre adaptações sérias em longa metragens de animação por exemplo) não deve ser julgada apenas por seus mascotes. Com Piratas do Caribe: A Maldição da Pérola Negra, provou-se que ela não conta apenas histórias feitas para crianças.

Cercado de mistérios em seu enredo - uma estratégia comercial muito bem sacada - faz de "O Despertar  da Força" uma das maravilhosas surpresas deste século. Nunca o mundo do entretenimento, em sua era digital, se movimentou tanto por causa de um lançamento de um filme - chegando a ganhar coberturas exclusivas em redes sociais e até no site de vídeos, You Tube.

Praticamente assumindo algumas roupagens já conhecidas entre cinesséries de sucesso que retornaram nos últimos anos, este Episódio VII respeita muitas tradições originadas em 1977 (como as famosas homenagens aos pequenos filmes de baixo orçamento)  Além de alguns realces da tecnologia atual, é perceptível a linguagem mais contemporânea - ainda que sentido doses de "acanhamento", procurando não fugir muito da sombra do clássico para (ao menos tentar) não desagradar os mais fanáticos pela saga intergalática.

Prometido para ser o primeiro de uma nova trilogia - que dá segmento aos três primeiros filmes originais - pistas são deixadas no decorrer para que, possivelmente sejam explicadas lá na frente. Isso, provavelmente, acaba se tornando um problema para alguns (deixando o entendimento confuso), mas nada que impeça de novos adeptos se divertirem com esta obra - ainda que mergulhe mais profundamente em seus ambientes (deixando a trama por vezes muito lenta) tornando-o um pouco isolado de outros títulos mais frenéticos do mesmo gênero.

Finn (John Boyega), Rey (Daisy Riddley) e Poe Dameron (Oscar Isaac) estão entre alguns da nova geração. O retorno de alguns veteranos, leva a crer (ainda que na essência) que eles, em alguns momentos, sugere que eles sejam espécies de tutores dos novos "tripulantes" dessa nave. Lucas sugeriu que os antigos participariam de uma maneira paralela a história - apenas como se fossem personagens de fundo, sem interagir diretamente nas ações. Aparentemente, a Disney descartou essa ideia, o que teria - de alguma maneira - deixado Lucas descontente. Mas, em todo caso, o criador apareceu recentemente recomendando o filme aos fãs.

Isaac, como Dameron, tem fisionomia, porte e postura para integrar um tipo de herói clássico enquanto que Finn cativa por ser um anti-herói que poderia ser um "Jar Jar Binks" melhorado, ainda que comece meio agitado (com uma respiração ofegante repetitiva aparentemente exagerada), vai aos poucos ganhando uma cativação interessante e diferenciada - inclusive na relação fraternal. Riddley faz da sua personagem a mais graciosa do filme, com o seu sorriso de anjo e serenidade contagiante da humilde Rey.

Kylo Ren (Adam Driver) surge como a principal peça do legado deixado por Darth Vadder. Mas, assim como os demais novatos, parece estar ali como um tipo de personagem em formação (como um programa "beta").  Antes da "tentativa de reviravolta", Ren se mostra um tipo de antagonista "sem sal" para começo de conversa, quando no decorrer em que a sua experiência melhora - de devoto pelos fãs da saga e adoradores de vilões   do lado negro da força - a trama consegue fazer dele, provavelmente, o mas odiado de toda a cinessérie ou talvez de todo o universo estabelecido por Star Wars (motivos para você, que não gosta de Jar Jar Binks, sentir ódio dele também - mas cuidado para não sucumbir ao lado negro da força nesse pacote). Ainda que isso possa parecer forçado, esse o momento é o mais impactante, além da brilhante fotografia de Daniel Mindel contribuir nos efeitos de iluminação - entre a quase escuridão e o vermelho em meio a um abismo. Essa cena é um diferencial - se comparando aos anteriores que chegaram a utilizar o cinza e o vermelho em sua direção de arte.

Um personagem que, se for pensar bem, Ren é um vilão bem autêntico - um provável modelo ideal dos tempos modernos, o tipo de criança prepotente e que vive a sombra de um ídolo. Tão inseguro e sem intimidação em comparação a postura firme e equilibrada do Darth Vadder clássico - Kylo é muito mais aquele confuso Anakin da segunda trilogia.

Apesar das explorações de ambiente, envolvendo também as criaturas, diminuir a intensidade do ritmo, elas ainda conseguem ser um processo inspirador. Ainda é a mágica de Star Wars - de envolver tramas e subtramas.  BB-8, o novo androide, é adorável como um bicho de estimação e olhos de criança.

Nessa dança de cadeiras - os veteranos possuem participação de destaque na trama (mesmo que por alguns segundos). E isso ofusca até mesmo os personagens novos em cena, coisa que não deveria acontecer - ou ao menos equilibrar a atenção entre as duas gerações. De alguma maneira, isso consegue ser contornado no decorrer da trama - além dos novatos terem um bom momento em cena, interagindo entre eles ou na ação, coincidindo justificadamente a presença dos antigos (e isso parece realmente uma necessidade para esta sétima sequência interligada).

De todos os clássicos veteranos presentes, Carrie Fisher é a que podemos perceber radicalmente como o tempo passou para ela. É o tempo da experiência que, nas línguas mais ferinas, deixou marcas a ponto de fazê-la quase irreconhecível - sua mudança já era percebida em outras produções de algumas décadas passadas, chegando a ser lembrada por pequenas pontas e não mais com grandes participações como em Star Wars (seu grande sucesso).

E quanto a Harrison Ford, o mais presente dentre o elenco da cinessérie clássica (tendo também destacado um outro grande personagem no cinema: Indiana Jones), continua roubando a cena como Han Solo (ou apenas Han). Para quem chegou a conhecê-lo primeiramente como Indy (seu personagem que me marca na memória tanto quanto Han), terá a oportunidade de conhecê-lo (ou revê-lo) como aquele caçador de recompensas que levou de vez ao estrelato mais cultuado.


Outro ponto interessante, é a transição da trama, Rey/ Finn mais parecem personagens bonitinhos/ cômicos (prato cheio pra quem adora um "shipp") mas conseguem se transformar levemente em meio aos contornos mais sérios da história. São características que sempre funcionaram em obras da Disney, por exemplo. Já a volatilidade física destes em ação (assim como os outros demais, com exceção um pouco menor de Ren) e o humor, como parte da trama, se mostra tímido - ainda que se tenha boas tiradas -  certamente alguns pontos que os produtores (ou até mesmo o diretor) provavelmente se preocuparam até demais para não destoar da seriedade do filme de origem. Porém, o suspense, que é uma novidade ainda que encaixada de leve na válvula da engrenagem, funciona.

Parece antiquado a tecnologia em "O Despertar da Força" em tempos remotos? Talvez. Mas ainda segue a ideia inicial da primeira trilogia em comparação a segunda, aonde a tecnologia se dissipou quase que por completo (quase um espelho de um mundo "pós-apocalíptico" em histórias tradicionais do gênero). Sem exagerar demais nas referências, afinal é uma continuação legítima, os mais atentos perceberão, entre as muitas locações,  algumas das colorações que remetem aos clássicos da cinessérie - o tom verde, o marrom e o cinza (este último, desde super fortalezas à construções antigas).

A trilha sonora de John Williams, ao menos dentro da projeção, é um pouco contida (não tanto quanto a trama antes de engrenar um pouco mais), mas consegue embalar suavemente nos determinados momentos cruciais - onde se mostra a ação ou a causa para movimentar o climax.

Em uma cena de transição, o 3D tem um ponto surpreendente durante a aproximação de uma nave - motivo pelo qual esse tipo de formato chega a ser indispensável para os novos Star Wars (valorizando ainda mais os efeitos visuais dentro delas), ainda que esse não tenha sido filmado em formato digital - para guiar a tradição acompanhada pelos expectadores veteranos do cinema, toda a filmagem foi rodada em película Kodak - a de 35 mm.



  EXTRAS  

MEMÓRIAS DA SESSÃO 

Passei a semana toda fugindo dos famigerados "spoilers" - aquelas desagradáveis revelações que tiram toda a graça da trama. Nem de sinopses eu queria saber, até a TV, ligada na Bandnews, enquanto eu estava prestes a partir para o cinema, me solta um "spoiler" grandão: a sinopse. Putz!

Pouca coisa diferente aconteceu, ao chegar no local do cinema - ainda que tais diferenças sejam notáveis. Bem na entrada, um homem, na casa de seus 40 ou 50 anos, junto a família, tirava fotos do poster da parte superior ao lado do cinema (com a protagonista Rey).

Antes do momento que eu finalmente estaria frente a frente com "O Despertar da Força", fiz um "aquecimento" do que encararia um pouco depois - encarei o sol escaldante por algumas comprar para a minha humilde residência. Uma moça do caixa, de óculos e corpulenta, olha com uma cara meio "de saco cheio" com um: -"Não tem troco não, moço ?" e vai pedir reclamando (nossa, além do ônibus, nem caixa de supermercado tem troco. É a crise!). E lá vou eu pelo deserto ensolarado.

Horas depois, já no local do cinema, consegui chegar uns 18 minutos para a abertura da sala. Cheguei no tempo que eu queria pois não estava afim de rodear muito. infelizmente eu não consegui ingressar na sala especial IMAX desta vez, devido a imensa procura - e não foi possível comprar na hora em que foi anunciado já que as informações nos sites de venda se tornavam desencontradas e eu estava com problemas para adquiri-los naquele momento (é, 2015 não foi um ano fácil mesmo, e não está sendo nesses últimos dias).

Existiram coisas que valem a pena levantar - coisas interessantes sobre organização de cinema (ainda mais por se tratar de uma produção como essa, parte de um legado que revolucionou o cinema). Como eu costumo dizer, a estréia de "O Despertar da Força" não se tratou apenas de uma estréia, mas de um evento - como foi em 1977.

Na fila, umas moças (usando uniformes diferentes em relação aos uniformes dos funcionários de cinema) entregaram papéis com um questionário com frente e verso e direito a caneta para escrever dizendo: "-Olha, a Disney está fazendo uma pesquisa de opinião sobre o que você achou do filme. Aí você escreve e devolve pra gente após a sessão". Caramba! Isso nunca na minha história do cinema aconteceu. Uma empresa, responsável pela produção/ distribuição de um filme distribuindo pesquisas de opinião. É aí que você acaba reconhecendo o peso da responsabilidade em
carregar esses ovos dourados. Pois é, sabendo-se que os fãs de Star Wars são os mais xiitas mundialmente famosos e não é atoa.

Passados 3 dias desde que "O Despertar da Força" foi apresentado ao mundo em pré-estreias e - estando em um lugar onde culturalmente se vê adeptos legítimos rodeando - percebe-se que a maioria costumou se instaurar na Tijuca (Shopping Iguatemi) e Barra (NYCC). Certamente, a parcela que não conseguiu assistir em IMAX 3D na estréia (ou por opção ao fim de semana) poderia ter estado lá no NYCC neste sábado (uma tradição que eu já venho acompanhado desde a primeira vez que assisti nesse tipo de formato). Possivelmente, alguns famosos (ou até mesmo You Tubers fazendo coberturas, como uns estreantes bem interessantes que vi numa dessas sessões). Seria um momento ainda mais interessante para se contar, fotografar e filmar a fila e os acontecimentos. Pensei até em fazer uma dupla jornada, mas seria cansativo (fora o sol).

Aqui no meu querido território que eu amo, sobraram apenas os "posers" - não se tinha ninguém fantasiado como algum personagem da série. No telão, onde se exibe os horários dos filmes e as promoções, lá estava uma onde quem viesse de cosplay ganharia uma promoção (levando 2 ingressos). Só havia uma aparente "molecada", um atrás tava falando da minha camisa nova "Street Faaiiter!" (tentando traduzir o "Street Fighter" que o garoto tava descrevendo).

Na tela escura, duas coisas surpreendente: trailers recentemente lançados na internet foram exibidos (algo que na sala IMAX do NYCC não costuma acontecer, a maioria trailers antigos - como o teaser de "O Despertar da Força" que circulou mesmo depois que já haviam lançado outros trailers e teasers posteriormente). Entre esses trailers recém-lançados, havia um com cenas extras de Batman V.S. Superman: A Origem da Justiça. E, por incrível que pareça (e Deus seja louvado) expandiram aquela tela (que ficava o tempo todo pequenininha em toda sessão que se preze). Coisas nunca vista em outras sessões.

Se eu tiver que dar uma nota para a platéia do cinema, eu daria uns 9.0 - perdendo 1,0 ponto pelas luzes de celular ligados ao menos umas 3 vezes durante o filme. Isso era irritante, a moça ao lado virou para olhar o fulano lá do outro lado com celular ligado - ela parecia uma fã de Star Wars afoita até deitar no colo do namorado quando o filme começou a ficar lento - e se levantou depois em uma cena crucial (que não posso comentar aqui, é claro, pra não perder a graça). Parecia que ela já havia assistido ao filme não ficou claro. A audiência ficou em grande parte contida, algumas pequenas risadas mas não tão vibrante quanto eu esperava.Uma espectadora a frente filmava as sequências finais - apesar disso ser ilegal, essa sim eu diria era mesmo fã de Star Wars.

Ao fim da sessão, todos aplaudiram o filme (eu incluso) e muitos ficaram para preencher o questionário - ainda no meio da exibição, alguém disse "-Essa é a melhor prova que já fiz!"  e outros reclamavam. Antes do filme começar, alguns ligaram a lanterna do celular para responder, eu fiz o mesmo com o chaveiro.

Numa das perguntas, eu preenchi o espaço a mais com um "Mais contemporâneo do que épico", porém, achei mais interessante descrever "Mais intimista do que épico" - título que abre essa Sessão Crítica - mas a palavra me tinha fugido da cabeça. Enfim, é a idade.

No fim da sessão, cena dos créditos, quando a luz se abriu, um cara de óculos comemorou (para poder responder ao questionário) - bem distante, do outro lado, havia um garoto (bem rechonchudo e com extrema dificuldade para se locomover na cadeira) tentando terminar de escrever o seu também. Eu fui o último a descer, meio que na pressa, deixei cair a caneta e o óculos 3D, ao pegá-los, encontrei um desses questionários em branco debaixo da cadeira. E eu, pensei, "-Taí vou levar como lembrancinha para, quem sabe, registrar para alguma cobertura".  Saindo, todo enrolado, segurando desengonçadamente a mochila, a caneta e os dois questionários - tentei me apoiar para guardar o em branco enquanto descia, mas sem sucesso: "-Deixa pra guardar lá embaixo". Para não confundir, deixei o em branco debaixo do braço e segurando com a mão direita o escrito, tudo concentrado no mesmo braço. Claro que, como é um costume infeliz de quem só está lá para fazer companhia ou "zoar no cinema" certamente não fez esse questionário, jogou fora e levou a caneta - costume típico de favelado (desculpem quem mora em comunidade e tem educação - mas quem não tem é apenas um favelado).

Outra coisa ainda mais legal de ter visto, foi o segurança dando bronca porque a luz havia sido acessa antes do fim dos créditos (VIVA! \O/), isso descontando numa funcionária: "-Não fui eu!" ela alegava. Mesmo que não fosse, isso foi muito legal de se ver. Quem me acompanha por aqui, sabe que detesto luzes ligadas antes ou após a sessão.

Ok! Chegando na parte de fora do cinema (torcendo para que as moças não peçam o papel debaixo do meu braço) devolvo a caneta  e o papel preenchido - uma delas questiona levanta a mão olhando pro meu braço e então: "-Ah, esse aqui sobrou!". Bem, meio que com os olhos lacrimejantes devolvo o papel em branco, uma delas: "-É, agente joga fora!" E decido voltar depois - pensando em dar um rolé pelo shopping - mas aí, desisto e saio, pensando: "-E se.. (lembrando que não pediu aquela cubo, em forma de caixinha, do Hobbit nas Lojas Americanas) voltou até as moças e então:  "-Aquele papel em branco, posso levar? " , "-Não pode, amigo!". Ah, mas que sacanagem! Podia ter salvo aquele papel da destruição e o levado para o caminho da luz.


FICHA TÉCNICA
Título Original: Star Wars: The Force Awakens 
Direção: J.J.  Abrams
Roteiro: Lawrence Kassdan (Star Wars: O Império Contra-Ataca)
País: E.U.A.
Duração: 145 Minutos
Gênero: Aventura

Sessão Acompanhada: 
UCI Kinoplex Norte Shopping - O 9 - 19: 00 (19/12/15)