domingo, 15 de fevereiro de 2015

[Sessão Crítica] Cinquenta Tons de Cinza - "Perca o Controle"




NESTA POSTAGEM
*********************
ÍNDICE  - ÍNDICE ÍNDICE 
**********************
SESSÃO CRÍTICA
CINQUENTA TONS DE CINZA

EXTRAS
MEMÓRIAS DA SESSÃO
CARTAZES
CINQUENTA TONS DE OUTROS TÍTULOS

*********************
ÍNDICE  - ÍNDICE ÍNDICE 
**********************


  S E S S Ã O   C R Í T I C A 
CINQUENTA TONS DE CINZA

BONITINHO, 
MAS ORDINÁRIO
Bem, isso pode ter sido apenas uma teoria mas  J. K. Howling, escritora de Harry Potter, havia ocultado o seu nome e sobrenome em abreviações para que os seus consumidores não associassem a sua obra a imagem de uma escritora. Sendo assim, tanto meninos quanto meninas poderia ler as suas obras.

J. L. James, autora do livro de grande sucesso que deu origem a adaptação, coincidentemente seguiu os passos de J. K. Howling em busca do sucesso sem preconceito. Antes de se tornar uma dona de casa, trabalhava no ramo televisivo, como uma executiva. Decidiu largar tudo para se concentrar na família e apostou na vida de escritora - um sonho de criança - partiu daí a sua ideia em escrever a trilogia de livros eróticos.

Os filmes pornôs (em sua esmagadora maioria) foram condenados por anos por uma certa elite feminina. Isso porque as mulheres são submissas aos homens em quase todas essas produções - e em determinados romances. A participação feminina se resume a uma simples peça auxiliar em um universo ainda dominado por protagonistas masculinos - isso também é provado em diversos outros gêneros (principalmente filmes de ação).

Na teoria, o sucesso do livro Cinquenta Tons de Cinza deixou um lado ironicamente curioso -  a revolta daqueles homens que sempre eram condenados por esta elite feminina "politicamente correta" que, de repente, passaram a popularizar o tal "tabu" em questão: o interesse por uma história que gira em torno do sadomasoquismo (a tortura que vira uma brincadeira erótica).




A nova série da MARVEL, Agente Carter (exibida atualmente pelo Canal Sony) procura mudar o papel de "submissão" das mulheres sem estar intimamente ligado a relacionamentos amorosos (ou sobre homens).

Vivemos atualmente em uma época onde as mulheres estão se tornando independentes e cada vez mais seguras de tomar as decisões. Christian Grey (Jamie Dorian) é o mocinho dominador e Anastasia Steele (Dakota Johnson) é a mocinha submissa. Porém, não é o tipo de "Conto de Fadas" visto em Crepúsculo. Anastasia não parece tão tola ou tão submissa quanto Bella Swan - é mais firme em certas decisões e aparentemente mais próxima das mulheres da realidade (que buscam a sua independência financeira - com trabalho e estudo).

Christian parece tão interessante quanto Edward Cullen - pelo seu estilo misterioso (com cicatrizes do passado) e que pode cometer erros (mesmo se mostrando o macho "alfa" da história), não faz o tipo "príncipe encantado" dos contos de fada da Disney (todo certinho e romântico), mas que tem o seu lado romântico (sem ser "grude"). Um personagem bem complexo e que procura ser bem defendido sob os olhos fixos de Dorian. O ator consegue convencer visualmente na "virilidade", com quase nenhum sorriso, mas isso não quer dizer que ele não seja inexpressivo - é o tipo sedutor durão com certa maturidade.

Dakota Johnson é o tipo "bonitinha, mas ordinária" na pele de sua personagem. Gesticula com voz suave e se excita feito uma louca. Praticamente a interpretação para a sua personagem seria um padrão para uma adaptação mais pornográfica, porém, segue o conceito proposto pelo trailer e pelas demais divulgações de conteúdo comercial.

O filme de Sam Taylor-Johnson não é nem um pouco ousado e o resultado é de um trabalho mais contido do que se esperava. É "bonitinho, mas ordinário". Bom para quem se sentiu ameaçado ou crucificado pelas declarações recentes (e incabíveis) do pastor Edir Macedo ("- Demônios irão invadir a alma de milhões de pessoas" - para os espectadores que pretendem ou assistiram ao filme). 50 Tons.. é só um filme - explora pobremente o fetiche (ainda que agradavelmente suave na edição das cenas) enquanto o desenvolve para um estilo mais romântico (talvez, nesse tipo de "reinvenção" de gênero, mais "água com açúcar", seja um ponto mais próximo ao de Crepúsculo em relação a mitologia dos vampiros).

Entre o livro e a adaptação, como de costume, certas coisas mudam - isso é normal. Porém, o ritmo um pouco acelerado no começo quase não incomoda o desenvolvimento - e alguns detalhes são acrescentados para aproveitar certas passagens do livro (comentadas em off), mas fica de fora a referência que dá nome ao título.  Muitos intelectuais podem até criticar o trabalho de J. L. James (como os trabalhos de Stephenie Meyer) mas uma coisa a autora tem um mérito: a bem detalhada descrição gráfica do livro pode ser vista com bastante clareza no filme - ao menos o que está "essencialmente" lá, com facilidade.

Apesar dos muitos diálogos previsíveis/ "bobos" / "certinhos" e erotismo contido, vale citar o lado técnico como um ponto positivo do filme.  Na trilha sonora, Danny Elfman capricha na diversidade instrumental, usando uma sonoridades de efeitos dramáticos e sensíveis - difícil de acreditar que é o mesmo que fazia os temas heroicos e clássicos de Batman (Tim Burton) e Homem-Aranha (Sam Raimi) - a versão "Crazy in Love" de Beyoncé para o filme é mais lenta (apesar da original continuar marcante, se encaixa com a cena) e ainda conta com outras baladas bem acentuadas no romantismo que enriquecem o divertimento.   A fotografia é bem trabalhada nas alternações de iluminação, entre tons escuros e detalhes de nudez, e até mesmo na modernidade ou na reprodução bem urbana de uma loja ou em uma cena de piano (trabalho de edição em conjunto impecável com a música); o figurino arrojado também figura esse agrado.

O que sobrou dessa maçã? Faltou mesmo uma "reintrodução" a este espaço voltado a "pornografia" para o grande público (poderia ser uma obra verdadeiramente didática sobre esse tipo de comportamento e sobre as diferenças entre sexo e amor), mas para aquelas "taradonas" que não param de se empolgar na sessão "feito umas adolescentes" só deixou a elas a vontade.


9 1/2 Semanas de Amor (foto ao lado)Proposta Indecente foram inspirações de J.L. James para a criação da história

Nota: Recomendação de um ótimo filme sobre o assunto (e até mesmo deixa um certo discurso moral sobre ultrapassar os limites do desejo ou do proibido) seria; 9 1/2 Semanas de Amor (1986), do diretor Adrian Lyne - "expert" no assunto e que já visitou temas conjugais, com certa carga dramática na medida, como Atração Fatal (indicado ao Oscar de Melhor Filme, inclusive) e Proposta Indecente.



 --EXTRAS--

MEMÓRIAS DA SESSÃO
Nas lojas Saraiva: Jamie Dorian em todas
 e o livro salta para R$ 40,00 (aproveitando o lançamento do filme).

Acordei mais um sábado quebrado, decorrente do aproveitamento em excesso de uma noite de Sexta-Feira (prometendo não acordar tarde e pegar o primeiro horário da sessão). Acontece que ando muito preguiçoso mesmo pra ir ao cinema ou até mesmo sair de casa. Muita indisposição de verdade - e acordar tarde só piora a situação. Dormindo 01:00 eu havia acordado umas 7:03. Dei uma levantada e depois e voltei pra cama, acordei umas 10:00, depois fui pra cama de novo.. e acordei quase 12:00, praticamente umas 11:07.  A TV da sala não tava nos melhores dias e fui lá dar uma mãozinha. Bem, já ocorreu dias de folga que eu acordei mais tarde ainda - umas 15:00 - é quase uma evolução.

Um tempo passou, fiquei editando umas imagens no PC pra campanha Sexy Sem Ser Vulgar. E fiquei fuxicando a internet, meio como barata tonta (feito como abrir a geladeira pra ficar pensando). E o tempo continuou passando. Já havia perdido a segunda e já estava quase nos 40 minutos da quarta sessão (das 18:40). Corri pra comprar e pra me arrumar (tomando o segundo banho do dia). Correndo pra pegar o ônibus, um feito raro: uma mulher jovem e negra ao volante e a trocadora era também mulher. A motorista abriu a porta da frente mas a trocadora gritou que era pra entrar pela porta de trás - a motorista havia se enrolado e foi comentar com a trocadora. A trocadora era jovem também, negra, e com jeitão de valentona (daquelas que tava revoltada por trabalhar no carnaval, mas tinha que trabalhar) - e a motorista era super simpática. Peguei o troco e fiquei sentado mais a frente.

A motorista e a trocadora estavam conversando sobre um encontro ( a trocadora estava fora do seu local e o ônibus estava meio vazio). Fiquei com receio de dar o sinal, decidi chegar perto da motorista pra informar onde eu deveria saltar. Chegando ao local, agradeci à motorista e duas garotas loiras de short jeans - que estavam sentadas ao lado - me agradeceram por deixá-las passar a frente enquanto eu descia.

Na sessão, teve uma coisa engraçada - uma senhora ria compulsivamente (antes da "sacanagem" acontecer no filme). Cacarejava feito uma "velhota" e chegava a ser um pouco hilário e irritante ao mesmo tempo - assim como um cara de perna cruzada do lado direito apontando a sola dele pra minha direção e do lado esquerdo tava um outro cara apontando a sola do sapato da mulher dele pra minha direção (enquanto segurava as pernas dela no colo) - enfim, eu estava C-E-R-C-A-D-O! Na poltrona da frente estava uma garota loira, sozinha, entre tantos casais e algum público diversificado - de idades ou entre amigos/ amigas. Infelizmente a vontade de falar com a garota loira a frente só ficou no pensamento, ela saiu na correria (falando ao celular)*. Quando a sessão terminou, todo mundo ficou com cara de.. "Ahn?" aparentemente havia uma parcela de gente que não deve ter lido o livro - tanto é que o casal do lado direito tinha a namorada que orientava o namorado sobre o que sabia da história (mesmo não tendo lido).



*Memórias Perdidas:  Isso bem me lembrou um caso raro (1 em 1 milhão) quando conheci uma garota que sentou ao meu lado (sem fechar a braçadeira da cadeira) - eu a ajudei a sentar com o lanche (ela estava acompanhada de uma senhora que eu fiquei sem saber se ela tinha algum parentesco com ela, mas era de São Paulo). isso foi na sessão de Interstelar. Ela me parecia cinéfila com as qualidades mais raras, demonstrou sensibilidade (chorou com o final do filme) e estava lá louca pra assistir o novo Jogos Vorazes. Ela me parecia quase perfeita, o único defeito era que ela não gostava do Jim Carrey. Pra mim, seria ruim, ter ao lado, uma garota que não dá risadas com comédias pastelão ou escrachadas (até certo ponto).

CARTAZES

--CINQUENTA TONS DE OUTROS TÍTULOS--
[Atualizado em 15/02/2015 - 14:05]
Segue uma pequena lista de títulos com um conteúdo do mesmo tema (erotismo).

--RECOMENDADOS--
Filmes assistidos e aprovados, em ordem decrescente e sinopses inspiradas de fontes comerciais (oficiais de vídeo ou de divulgação de loja). E ainda que alguns não ganhem boa pontuação, são tão bons quanto Cinquenta Tons..


Instinto Selvagem
(Basic Instinct, Dir. Paul Verhoeven, 1992, E.U.A.)
Ao investigar um assassinato, o detetive Nick Curran (Michael Douglas) se vê diante de um mistério: a principal suspeita é a namorada da vítima. Catherine Tramell (Sharon Stone), uma escritora de sucesso, descreve em seu último livro uma cena exatamente igual à do crime. A situação se complica porque Nick se vê envolvido com a insinuante escritora, numa trama de intrigas e sexo que pode acabar com a sua carreira e até mesmo com a sua vida. Um filme ousado que mexe com a cabeça do espectador. 127 Minutos; Suspense.


Infidelidade
(Unfaithful, Dir. Adrian Lyne, 2002, E.U.A.)

Edward Sumner (Richard Gere) e Connie Sumner (Diane Lane), formam um casal feliz, vivem com o filho de oito anos em Nova York e tudo corria bem. Até Paul Martel (Olivier Martinez de Antes do Anoitecer) cruzar a vida de Connie, desencadeando uma relação obsessiva e perigosa abalando a estrutura da família. 124 Minutos; Drama.




Showgirls
(Idem, Dir. Paul Verhoeven, 1995, E.U.A.)

A jovem e ambiciosa Naomi Malone (Elisabeth Berkley) faz uma viagem para Las Vegas com o objetivo de fugir de seu complicado passado. Depois de ter a sua bagagem roubada, faz amizade com uma costureira do showbiz. As duas se tornam colegas de quarto e, para sobreviver, começa a trabalhar como stripper em uma casa noturna de reputação duvidosa. Logo se torna uma estrela do espetáculo em virtude de seu belo rosto e corpo escultural, atraindo clientes que desejam fazer com ela a "dança do colo", na qual ela pode fazer tudo com um homem sem que eles a toquem. Tempos depois, ela passa a ser corista no show de um grande cassino, mas surge uma rivalidade expressiva entre ela e a estrela do show. 128 Minutos; Comédia Dramática.


Assédio Sexual
(Disclosure, Dir. Barry Levinson, 1994, E.U.A.)


Tom Sanders (Michael Douglas) sempre se considerou um importante funcionário da DigiCom, pelo menos até o dia em que a bela Meredith Johnson (Demi Moore) é escolhida para ocupar o cargo principal do departamento em que ele trabalha. A partir daí, Sanders percebe que as chances de uma promoção se esgotaram. Nesse mesmo dia, Meredith o convoca para uma reunião depois do expediente. Ele acha estranho a garrafa de vinho e o ambiente à meia luz. Antes que possa fazer qualquer coisa, ele percebe que está sofrendo um assédio sexual por parte de sua chefe e abandona a reunião. No dia seguinte, quando pretende denunciar o caso, Tom descobre que é ele quem está sendo acusado! Agora sua carreira e sua vida particular estão em jogo. Tom Sanders terá muitas dificuldades para provar que Meredith é a verdadeira culpada. 131 Minutos; Suspense.


Proposta Indecente
(Indecent Proposal, Dir. Adrian Lyne, 1993, E.U.A.)

Demi Moore e Woody Harrelson são Diana e David Murphy, um casal falido, que está apostando numa rápida viagem a Las Vegas para tentar um golpe de sorte. Mas as chances tornam-se mais atraentes, quando o bilionário John Gage (Robert Redford) põe em jogo a total independência financeira.  
O preço? Uma noite de paixão com Diana. O prêmio? Um mero milhão de dólares. Mas o que parece uma simples e rápida solução revela-se um conflito maior do que o casal imaginou, à medida que confiança, amor e atração entram na aposta, como parte da oferta irrecusável de Gage.  
Do aclamado diretor Adrian Lyne (Atração Fatal, Flashdance) este filme é um excitante jogo de moralidade, no qual cada jogador tem uma estratégia, assim como regras próprias para seguir.  117 Minutos; Drama.


Orquídea Selvagem
(Wild Orchid, Dir. Zalman King, 1989, E.U.A.)

Ambientado na atmosfera tropical do Rio de Janeiro, Orquídea Selvagem é estrelado por Mickey Rourke (9 e 1/2 Semanas de Amor), Jacqueline Bisset (Joana D'Arc) e pela top model Carré Ortis em uma "tórrida" (Variety) aventura dos sentidos. Repleto de "lugares exóticos" (The Hollywood Reporter), é uma odisséia hipnótica que deixa o espectador sem fôlego e encantado.  
A bela advogada Emily Reed (Otis) viaja ao Rio para trabalhar com a negociadora internacional Claudia Lirones (Bisset) em uma transação multimilionária. Mas uma vez em contato com a crua sensualidade do lugar, Emily vai sendo atraída para um mundo de fantasias eróticas. Totalmente disponível para guiar Emily por esse submundo está Wheeler (Rourke), um ex-namorado de Claudia. Misterioso e sedutor, Wheeler libera os desejos mais primitivos de Emily... mesmo correndo o risco de que ela descubra a chave para seu coração já desgostoso do mundo. Ganhou uma continuação em 1991. 105 minutos; Drama. 


Relação Indecente
(Poison Ivy, Dir. Katt Shea, 1992, E.U.A.)

Ivy (Drew Barrymore, de "As Panteras") é uma jovem órfã que ganhou uma bolsa de estudos em uma escola particular e acaba ficando amiga da introvertida Sylvie Cooper (Sara Gilbert, da série "24 Horas"). À medida que se aproxima da família Cooper, Ivy, no entanto, começa a mostrar sua verdadeira face doentia, seduzindo o pai alcoólatra (Tom Skerritt, de "Lágrimas do Sol"), um ricaço produtor de TV, e planejando matar a mãe melancólica (Cheryl Ladd, da série "Las Vegas") para tomar o seu lugar. Um thriller cheio de sensualidade que promete surpreender você! Participação de Leonardo Di Caprio. O filme marca pela transição de Drew Barrymore, da garotinha de E.T. para a mulher sedutora e perigosa, neste longa. Ganhou 2 continuações: Instinto Sedutor (1996) e Relação Indecente 3: A Nova Sedução/ Sedução & Vingança (1997). 90 Minutos; Drama. 

Beleza Roubada
(Stealing Beauty, Dir. Bernardo Bertolucci, 1996, E.U.A.)

Após o suicídio de sua mãe uma jovem de 19 anos (Liv Tyler) viaja para a Itália, com o propósito aparente de reencontrar alguns amigos e ter seu retrato pintado, mas planeja rever especialmente um jovem com quem ela dera seu primeiro beijo, quatro anos antes. Simultaneamente pretende decifrar um enigma que foi encontrado no diário da sua mãe, mas gradativamente sua presença exuberante transforma a vida dos seus amigos. Nessa aventura, o seu destinho está traçado: a inocência descobre o desejo - é a menina que se transforma em mulher, é a inocência perdida. 118 Minutos; Drama. 



--LISTA SUGESTIVA--
Essa "lista Sugestiva" foi enviada pela nossa moderadora da página, Mel. 

Secretária
(Secretary, Dir. Steven Shainberg, 2002, E.U.A.)

Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal) é uma adolescente que acabou de sair do sanatório, arruma um noivo apaixonado e um emprego de secretária para espantar a loucura. O problema é que o noivo é muito certinho e o chefe (James Spader) é muito mais louco do que ela. Além de não permitir que Lee use computador, circula com uma caneta vermelha todos os erros de datilografia da secretária que tenta se esforçar ao máximo para ser uma profissional exemplar. Entre indas e vindas de cartas e telefonemas, os dois começam a se entrosar de uma forma diferente, ousada e até bizarra. Vocâ não pode perder esse filme que causa polêmica onde passa. 104 Minutos, Comédia Dramática.


Henry & June - Delírios Eróticos
(Henry & June, Dir. Philip Kauffman, 1990, E.U.A.)


Em Paris, no início da década de 30, o escritor Henry Miller (Fred Ward) forma um triângulo amoroso com sua mulher (Uma Thurman) e sua amante (Maria de Medeiros), que sente atração por ambos os lados do casal mas, apesar de casada, não se interessa muito pelo marido. 136 Minutos, Drama.





O Amante 
(L' Amant, Dir. Jean-Jacques Annaud, 1992, França/ Reino Unido/Vietnã)


Baseado na obra de Marguerite Duras, o filme é ambientado nos anos 20, no Vietnã, onde uma garota, filha de colonos franceses em dificuldades financeiras, se envolve com um chinês rico e bem-sucedido, muito mais velho do que ela, depois que ele oferece uma carona em sua limousine. A tórrida relação que nasce entre os dois é alvo do forte preconceito da sociedade, que não aceita nem a diferença de idade, nem a de classes, o que acaba interferindo no relacionamento. 115 Minutos, Drama.


9 Canções 
(9 Songs, Dir. Michael Winterbottom, 2004, Reino Unido)


Londres, verão de 2003. Matt (Kieran O'Brien) conhece Lisa (Margo Stilley), uma jovem estudante americana, em meio a um show. Eles logo se apaixonam, vivendo um intenso relacionamento sexual entremeado por vários shows que acompanham. 71 Minutos, Drama.




Corpos Ardentes
(Body Heat, Dir. Lawrence Kasdan, 1981, E.U.A.)


Ned Recine (William Hurt), um advogado medíocre, sem ambições, desliza suavemente até encontrar Matty Walker (Kathleen Turner), uma visão de luxúria, um relâmpago que incendeia ainda mais a pequena cidade da Flórida. Uma história sensual, sórdida e aterrorizante que ressoa com um poderoso impacto. Os amantes conspiram para matar o rico e inescrupuloso marido de Matty, Edmund Walker e depois fugir para um paraíso tropical e viver com a fortuna dele. Eles incendeiam a tela com uma intensidade febril. Katheleen teve uma indicação como atriz revelação no Globo de Ouro 1982 e Kasdan (o diretor) é mais conhecido por ser o produtor de filmes como Indiana Jones e Star Wars. 113 Minutos, Drama.


Crash – Estranhos Prazeres
(Crash, Dir. David Cronenberg, 1996, Canada)

James Ballard (James Spader) se envolve em um terrível acidente automobilístico que acaba atingido outro carro no qual está um casal. O homem morre e a mulher fica bastante ferida, mas após o trauma e a raiva inicial ela acaba se tornado amante de James. Ao mesmo tempo passam a frequentar um grupo que tem como fetiche a reconstituição de acidentes de carros, nos quais famosas pessoas morreram. No entanto, estas reconstituições são propositadamente feitas sem nenhuma norma de segurança, aumentando sensivelmente o risco para quem participa da simulação e criando um clima de grande excitação para a platéia. A descoberta deste estranho prazer acaba atingindo a esposa de James e as relações sexuais tendem a serem quase sempre dentro de automóveis. Do diretor de A Mosca (1986). 100 Minutos, Drama.

O Império dos Sentidos
(Ai no Korîda, Dir. Nagisa Ôshima, 1976, E.U.A.)

A história de uma ex-prostituta que envolve-se em um caso de amor obsessivo com o senhorio de uma propriedade onde ela trabalha como criada. O que começa como uma diversão inconsequente transforma-se em uma paixão que ultrapassa quaisquer limites. 109 Minutos, Drama.






Último Tango em Paris
(Ultimo tango a Parigi, Dir. Bernardo Bertolucci, 1972, Itália)

Em um filme famoso pela sua sensualidade e cenas ousadas, Jeanne é uma jovem parisiense que acaba envolvendo-se com Paul, um americano cheio de segredos. Com grande diferença de idade, ambos vivem um romance quente e tenso. 129 Minutos, Drama.





Shortbus
(Idem, Dir. John Cameron Mitchell, 2006, E.U.A.)

Vários jovens de Nova York encontram-se num abjeto salão underground chamado 'Shortbus', onde se deparam com situações cômicas e trágicas envolvendo amor, música, política e sexo. Sofia é a terapeuta sexual que nunca teve um orgasmo e por isso fingiu durante anos para seu marido, Rob. Ela conhece Severin, uma dominatrix que tenta ajudá-la. Entre os clientes de Sofia está o casal gay James e Jamie, que começa uma relação aberta com Ceth. 101 Minutos, Comédia Dramática.




--FICHA TÉCNICA--


Título Original: Fifty Shades of Gray
Gênero: Romance/ Drama
Duração: 125 Minutos
Sessão Acompanhada: UCI Norte Shopping - 18:40 - S 15 - 14/02/ 2015 (Sábado)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...