NESTA POSTAGEM
SESSÃO CRÍTICA
Debi & Lóide 2
EXTRAS
MEMÓRIAS DA SESSÃO
FICHA TÉCNICA
SESSÃO CRÍTICA
ENGRAÇADO
COM SINCERIDADE
Pra quem associou este título com os outros que já passaram pelo circuito, resumindo a mais um besteirol, se engana. Ainda que aparentemente grosseiro em algumas passagens, conquista o mesmo espectador, que levou à sério, na cena seguinte.
Os Debilóides (1995-1996): a animação da Hanna-Barbera
veio inspirado no sucesso do filme.
Durou apenas 13 episódios.
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Rachel Melvin: seduzente e cômica na pele da ingênua Penny. |
Debi entra numa fria |
A grata surpresa é também rever Jeff Daniels, presente em outro grande sucesso da época (Velocidade Máxima), o mais ingênuo da dupla. E é em relação ao problema de Debi (Jeff Daniels) que a história absurda gira. Debi descobre que tem um problema de rim e precisa contar com o seu amigo Lóide em uma viajem para buscar seu filho (?) e realizar o transplante.
Situações do primeiro são revisitadas |
A trilha sonora remete algumas músicas famosas do primeiro (o hit "Crash ['95 Mix][Version]" da banda The Promisses) e prossegue com novos temas bem afiados - o grupo "Empire Of The Sun" também realiza um ótimo trabalho nas melodias instrumentais.
Debi & Lóide 2 é mais feliz como uma sequência de um dos títulos mais cultuados da carreira de Jim Carrey. A direção é dos irmãos Farrely (os mesmos do primeiro) que conseguiram manter o besteirol calibrado - sem partir para os excessos. Dentro da linhagem há uma história correndo, sem ser em nenhum momento levada à sério (por vezes parodiando gêneros e subgêneros e até mesmo furos de roteiro), firmando a sinceridade com o público que gosta de humor de verdade.
ATENÇÃO: Fiquem até depois dos créditos
MOMENTO PÓS-CRÍTICA
Mong & Lóide: em 1995, surgiu a comédia estrelada pela dupla Chris Farley (1964-1997) e David Spade. "Tommy Boy" foi traduzido no Brasil como "Mong & Lóide", talvez para chamar a atenção dos expectadores saciados por "Debi & Lóide". "Mong & Lóide" foi bem recebido na época, mas essas semelhanças inventadas pelos trabalhos de tradução pelas distribuidoras acabam trazendo um certo problema, já que um consumidor mais exigente não prestaria atenção no produto achando que é uma mera cópia.
EXTRAS
MEMÓRIAS DA SESSÃO
Assistindo ao filme, me remeti às boas memórias. O cinema era de película, isso ajudou bastante a associar o longa com o primeiro. Chorei de rir como uma criança - uma grande celebração a este cultuado filme de 94. Isso me lembrou de quando eu e meu pai assistimos ao primeiro filme, em sua estréia aqui no Brasil em 95 (assistimos Mortal Kombat: O Filme no mesmo dia) e rimos juntos de chorar também. Como era dia de domingo, a sala estava um pouco vazia, dava pra sentir algumas risadas mas em outros momentos era silencio total - só eu ria feito bobo (a ponto de segurar a boca com as mãos - pra não rir tão alto- e as lágrimas caíram como nunca). O ingresso e o dia valeram por completo.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Dumb and Dumber To
País: E.U.A.
Duração: 110 min.
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Gênero: Comédia