domingo, 15 de dezembro de 2013

[Sessão Crítica] O Hobbit: A Desolação de Smaug - IMAX 3D

NESTA POSTAGEM
SESSÃO CRÍTICA
O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG

DO TESOURO DE SMAUG - PARTE 2
MEMÓRIAS DA SESSÃO
FICHA TÉCNICA



SESSÃO CRÍTICA
O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG

CONTINUANDO A JORNADA 
muita correria para retornar à Terra Média

Estreou nesta última sexta, a sequência que adapta o livro O Hobbit, da autoria de J.R.R. Tolkien. Inicialmente sugerido como uma cinessérie em duas partes, a paixão (ou ambição) dos produtores fizeram com que se tornasse uma trilogia, a exemplo de O Senhor dos Anéis (se baseando nos três livros: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei), a trilogia faturou 17 Oscars ao todo, se tornando o principal alvo da divulgação da cinessérie O Hobbit, como uma forma de atrair entusiastas.  

A aventura segue a mesma linhagem dos filmes anteriores, em especial ao que já se viu em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. Novos personagens (e antigos) são apresentados. Um deles é bem conhecido pelo público de o Senhor dos Anéis, estou falando de Orlando Bloom fazendo o que melhor sabe, na pele do elfo Legolas (vamos ser bem sinceros: é o seu melhor papel). 

Tauriel não está nos livros e é personagem extra na história

Podemos considerar que tanto Legolas, quanto Gandalf, ficaram engrandecidos nas cenas de ação. Legolas ataca majestosamente com o seu arco e flecha como sempre, assim como também mostra que sabe lutar com facas e se virar de alguma forma física. Para aumentar a graça, temos também colírios para o público masculino, como a atriz Evangeline Lilly, como a elfa Tauriel, outra ótima lutadora de arco e flecha. Apesar do clima de agito, Tauriel ainda faz entender que é parte de um certo interesse amoroso de Legolas e Kili (Aidan Turner) - um sugestivo e interessante triângulo amoroso em meio a oposição entre elfos e anões que são obrigados a lutarem unidos contra a ameaça dos orcs. 

Martin Freeman, a versão jovem de Bilbo Bolseiro, continua em ótima atuação. Além do senso de humor, o personagem ganha ainda mais importância psicológica ao servir de apoio nos enigmas, provando o seu valor de Hobbit, e é mais atuante na ação - nesse caso, Gandalf e os principais elfos continuam se destacando. 
Bilbo em uma enrascada 

A fotografia continua sendo um desbunde, levando em consideração a variação de sombras durante as determinadas sequências (quando Gandalf entra em um túnel e a incrível luta contra o dragão Smaug). Não levando muito para se desenrolar, o detalhismo da ação permanece,  como cada degrau das sequências de luta (com as suas raízes meia cartunescas) - seja as das cenas de luta como nas situações de solução de enigmas, tudo na mais natural marca sem parecer algum tipo de inspiração ou cópia de outras grandes aventuras. Mais uma vez, um trabalho feito para agradar principalmente aos fãs de O Senhor dos Anéis - mesmo com a sua intensidade bem menos profunda. 

 MEMÓRIAS DA SESSÃO 
Pensei em comprar o ingresso no último minuto, admito que nutriu uma certa falta de interesse por achar que já vi o suficiente sobre a mitologia cinematográfica de O Senhor dos Anéis. Comprando pela internet, notei que poucos lugares estavam vagos, em última hora, saí de casa na pressa, acabei até pedindo um taxi - cujo taxista, de cabeça branca e tatuado, era um roqueiro dos bons, ouvindo Black Sabbath e tudo numa rádio. Perdi uns 10 ou 15 minutos de filme, durante o engarrafamento. Ao chegar, o taxista disse que odiava shopping e tava contando comigo pra saber onde que ele deveria estacionar. Ao entrar na sala, fui correndo, tentando procurar o lugar marcado no escuro do cinema, desisti e acabei pegando qualquer lugar que estivesse vago, estava bem na sequência que apresentava o título do longa.

O meu maior descontentamento é em relação às distribuidoras. Que desta vez não divulgaram quais lugares estava sendo exibido a versão em formato HFR 3D (o maldito de 48 frames).  o pior é que só tive conhecimento após sair da sessão de que a bendita versão estava sendo exibida na sala 8 (a sala DE LUX, que da última vez me deixou na mão). Então, quem quiser, apesar de toda a bagunça do UCI na ultima vez, podem conferir o formato nessa sala.

Confira a galeria de fotos no meu Facebook

FICHA TÉCNICA
Título Original: The Hobbit: The Desolation Of Smaug
Sessão Acompanhada: UCI New York City Center - E 01 - 17:00 - 14/12/13 (Sábado)
País: E.U.A. / Nova Zelândia
Direção: Peter Jackson
Duração: 161 Minutos
Gênero: Aventura
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