NESTA POSTAGEM
SESSÃO CRÍTICA
CARRIE: A ESTRANHA (2013)
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
SESSÃO CRÍTICA
ATUALIZAÇÃO
SEM PROFUNDIDADE
Carrie continua sendo uma história cativante, mas não vai muito além da adaptação dos anos 70, ainda intocável.
A refilmagem de Carrie estreou na primeira semana de Dezembro (dia 6) e parece não ter feito muito alarde, chegando a ficar na segunda posição nas bilheterias, sem ofuscar o longa nacional de comédia, Crô: O Filme. Esta é a terceira adaptação da obra originalmente escrita por Stephen King - a primeira foi realizada pelo diretor Brian de Palma em 1977 e trazia astros como John Travolta em início de carreira e Sissy Spacek (como a própria Carrie).
A versão original de 1976, com Sissy Spacek
Nesta atualização, o elenco principal nos apresenta Chlöe Moretz e (quem diria, uma outra surpresa) Julianne More. Diferente de Spacek, Moretz tem um corpo um pouco mais voluptuoso e é considerada uma musa entre os adolescentes desde o sucesso Kick- Ass onde ficou conhecida como Hit-Girl.
Em relação ao elenco de coadjuvantes, todos desconhecidos, ficam prejudicados devido a pouca intensidade do drama e do suspense, que também compromete a presença das talentosas atrizes, Moretz e Moore.
A nova Carrie encarnada por Moretz (talvez estranha apenas pelo cabelo) é mais rebelde e não aparenta muita fragilidade (a ponto de ter seus momentos de sadismo) . Por ter menos atributos físicos, Sissy Spacek impressionava mais em relação a dualidade distante entre a menina frágil e a telecinética assustadora. Julianne Moore é Margaret White, a mãe de Carrie, a que melhor convence no sofrimento, sendo capaz até de nos fazer sentir pena se não estivesse à beira da loucura, e parece se aproximar muito da primeira versão interpretada por Piper Laurie.
Em relação ao elenco de coadjuvantes, todos desconhecidos, ficam prejudicados devido a pouca intensidade do drama e do suspense, que também compromete a presença das talentosas atrizes, Moretz e Moore.
Carrie e Margaret na versão atual (acima) e na versão de 1976 (abaixo)
A nova Carrie encarnada por Moretz (talvez estranha apenas pelo cabelo) é mais rebelde e não aparenta muita fragilidade (a ponto de ter seus momentos de sadismo) . Por ter menos atributos físicos, Sissy Spacek impressionava mais em relação a dualidade distante entre a menina frágil e a telecinética assustadora. Julianne Moore é Margaret White, a mãe de Carrie, a que melhor convence no sofrimento, sendo capaz até de nos fazer sentir pena se não estivesse à beira da loucura, e parece se aproximar muito da primeira versão interpretada por Piper Laurie.
A famosa cena do desastre traz devidas atualizações, com aparentes bons efeitos visuais e investem na câmera lenta para valorizar as doses cavalares de violência - que tem os seus momentos de nojeira. Porém, força na experiência do bullying - o termo estrangeiro associado a rejeição que pegou em meio a geração dos aparelhos de bolso e redes sociais. Com todos esses recursos da atualidade em mãos e sem explorá-lo com o cuidado devido, a correria e a falta de profundidade faz com que uma simples queda de um balde com sangue de porco seja como um balde de tinta em tempos atuais, uma coisa banal de criança e não de um maquiavelismo de jovens de faculdade - mesmo com a existência dos nobres atributos que podem ser cruciais para um frágil sentimento humano se tornar vingativo.
Momento Pós-Crítica
A versão dublada foi gravada pela Delart e traz ótimas vozes famosas. Pena que na cópia onde assisti, os diálogos não eram ouvidos com nitidez.
A capa em português e a capa original, respectivamente, da obra original escrita por Stephen King
O livro Carrie, A Estranha foi lançado originalmente em 5 de abril de 1974.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Carrie
Direção: Kimberly Peirce
Duração: 100 Minutos
Gênero: Terror
Sessão Acompanhada: Online - 15/12/13 (domingo) - Dublado