sexta-feira, 12 de julho de 2013

[Sessão Crítica] O Homem de Aço 3D

NESTA POSTAGEM 
SESSÃO CRÍTICA
O HOMEM DE AÇO

 EXTRAS
POSTERS
FICHA TÉCNICA


SESSÃO CRÍTICA
O HOMEM DE AÇO

À PROVA DE MONOTONIA
Zack Snyder voa alto e abre algumas possíveis fendas para o futuro do Superman nas telas em meio a infinidade de seu universo 

Como todo bom Super-Herói que se preze, sendo o seu primeiro ou um reinício nas telas, é necessário se ter um filme de origem para apresentar o personagem às novas plateias. O que se encontra nessa mais nova transgressão deste grandioso e icônico herói dos quadrinhos é uma mistura de elementos de sua trajetória - seja nos gibis como em certa parte no cinema e até mesmo parece pegar  essencialmente emprestado características de origem de outros filmes de heróis - um exemplo disso é uma sequência muito parecida em Homem-Aranha (2002) num confronto de diálogos entre Clark (Henry Cavill) e Jonathan Kent (Kevin Costner).

Jonathan Kent (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane) entre o elenco de estrelas. Seguindo os passos do mestre Donner.

Interessante como o enredo, trabalhado juntamente com os lances técnicos, como a edição,  é também muito profundo ao ser comparado com clássicos de ficção científica de invasão alienígena no cinema, como O Dia em Que A Terra Parou (1951), ou resgatando muito bem o que é a essência da revista Action Comics estrelado por Superman nos quadrinhos. Diante de um tempo onde a grande depressão e o holocausto agora substituídos por um mundo pós-11/09 ainda muito bem estampado e que auxilia na reinvenção dessa origem.
A forma como é mostrado o  domínio de suas habilidades (até mesmo os momentos de voo certamente entre os melhores de sua cinessérie) são devidamente detalhadas  

O nosso SUPER azulão da capa vermelha, inclusive, é mais conhecido como Clark ou como Kal-El do que o seu nome heroico em boa parte desse novo começo cinematográfico.  Uma característica bem pensada - se for comparar o nível de cuidado do enredo estilo Batman Begins ao detalhar o processo de evolução daquele ser alienígena para o legítimo super-herói respeitado e simbólico como muitos de nós conhecemos. 
General Zod (Michael Shannon) ganha forte importância como vilão e se torna um dos grandes destaques do elenco

Nessa modernização, Zack Snyder agora troca a câmera lenta pelo agito  - ao buscar uma forma de xerocar o que se encontra desenhado nas páginas de gibis - um serviço costumeiro para deixarem os fãs de quadrinhos e demais nerds surtados. A Kryptonita é substituída pela importância do Super-Homem fora de seu planeta. O Planeta Krypton é explorado de outras maneiras -suas outras formas de vida no planeta são apresentadas. É também onde encontramos um Jor-El (Russel Crowe) usando e abusando de seus atributos físicos em cena.
Beldades em cena (da esquerda para a direita): Faora-Ul (Antje Traue) e Lois Lane (Amy Adams)

Se em todas as suas adaptações cinematográficas até então faltavam cenas de ação e efeitos apocalípticos espetaculares, aqui a saudação é farta. Porém, falta pouco espaço para desenvolver a origem e os personagens de uma forma mais romântica em comparação ao trabalho visto no longa clássico de Richard Donner, deixando muita coisa cair apenas no convencional e a estética visual e, de certa forma, sonora, muito semelhantes a outras aventuras futuristas. O 3D pouco acrescenta, sendo pouco perceptível em movimentação leve dos objetos na tela.  

Apesar dos pesares, O Homem de Aço não deixa a peteca cair quando o assunto é seriedade, o romance é trocado pelo drama psicológico e pela tensão. A trilha sonora embala o ritmo acelerado e dá uma surra na monotonia. 

 EXTRAS
POSTERS

 

FICHA TÉCNICA

Título Original: Man Of Steel
Duração: 143 minutos
Sessão Acompanhada: Pré-Estréia Especial (Amigos do Batmania Rio) - 04/07 por volta de 21:00 - Cinemark Botafogo 
Gênero: Ação
País: E.U.A.
Direção: Zack Snyder

ARTIGO
SESSÃO CRÍTICA
O HOMEM DE AÇOÀ PROVA DE MONOTONIA
AUTOR: MESTRE RYU (TEXTOS & EDIÇÃO DE IMAGENS)
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