sexta-feira, 21 de junho de 2013

[Para o Alto e Avante!] Superman III

NESTA POSTAGEM


SESSÃO CRÍTICA
SUPERMAN III

SUPER EXTRAS
O LEGADO DO SUPER-HOMEM: PARTE 3
GALERIA
FICHA TÉCNICA



SESSÃO CRÍTICA
SUPERMAN III

SEM RELEVÂNCIA PARA A EMOÇÃO
Alguém falou de Lanterna Verde? Com este terceiro episódio, o Homem de Aço enfim ganha o momento mais Marvel de seu universo DC.

Degustado pelo humor cartunesco sem moderação, Superman III solidifica aquilo que essencialmente  era apresentado em Superman I e II deixando de  lado – como seu maior ponto chave – o argumento mais humano presente em grande parte dos filmes anteriores. Não é atoa a presença do icônico e brilhante Richard Pryor, divertidíssimo, na pele do programador Gus Gorman, que entra por acaso na trama dos vilões atrapalhados representados pelo trio composto por: Robert Vaugh, como o chefe Ross Webster; Pamela Stephenson ( graciosa) como  Lorelei; e Annie Ross, como Vera.

A  brilhante atuação cômica de Richard Pryor pode agradar os expectadores veteranos

Pelo humor descarado, Superman III acaba sendo mais exagerado do que o terceiro episódio de outras cinesséries de Super-Heróis mais recentes (E vocês podem inserir aqui: Homem Aranha  3 de Sam Raimi; Batman Eternamente de Joel Schumacher ou até mesmo Homem de Ferro 3 de Shane Blank).

Vera (Annie Ross) assume a personalidade de um clássico inimigo do Superman: Brainiac (apesar do nome não ser mencionado no filme). Faltou ousadia em levar o novo desafio para fora do planeta - algo que seria totalmente coerente para valorizar o universo e o potencial extraordinário do Superman a altura do nível de imaginação da trama.

A graciosa Pamela Stephenson (Lorelei)

Ainda que tenha interessantes lances emocionais perdidos, como se não bastasse, o desenrolar - quase sem ousadia alguma -  abusa  da inteligência do expectador ao pecar pelo excesso de frieza criativa. Logo no começo, uma série  de desastres forçados, dignas de vídeocassetadas, surgem atrás da outra enquanto os créditos vão subindo. Logo podemos observar o  pastelão que vem a seguir.

 E em meio a todo esse terrível desastre,  Clark Kent assume o manto de Superman por qualquer motivo simples, apenas para efeitos (talvez) comercias aos pequeninos.  Se no primeiro Superman, salvar gatinhos em arvores era apenas uma forma sutil para mostrar o cavalheirismo do herói  mais generoso de todos, aqui, ele veste o uniforme até mesmo para tirar um refém dentro de um carro cheio de água em plena rua. O que mostra que nada de muito criativo detém esse terceiro episódio do vexame.

Há uma salvação vinda de Krypton entre tanta palhaçada, no fim do túnel, como em duas importantes situações, onde a importância do ser por trás do Super-Homem é explorado de uma maneira mais humana.

O encontro de Clark Kent e Lana Lang (Annette O'Toole) em Smallville nos trás uma bela cena (infelizmente curta) onde os personagens relembram o passado com uma festa de comemoração dos anos de formatura. É onde – se encaixando perfeitamente com o conceito dos anteriores – podemos testemunhar que Lois Lane se apaixonou pela figura icônica da criatura (o super-herói e salvador de Metropolis) e Lana, o verdadeiro amor do herói, que se apaixonou pelo Clark Kent, o lado terráqueo do personagem.

A outra é o momento onde Clark Kent acaba lutando com o seu alter-ego -Superman-  após ser envenenado por uma (falsa ?) Kryptonita.  As cenas de luta são mais convincentes em comparação ao do segundo (pois aquele chutinho no ar eu realmente não engoli em Superman II).


Provando que sabe convencer não apenas como o mocinho, Christopher Reeve se mostra mais uma vez competente ao mostrar o lado mais sombrio do Homem de Aço (aonde ele começa a fazer coisas que ele jamais faria– dominado pela má consciência) e nos esclarece de forma justa  um questionamento deixado pelo pai do personagem, Jonatham Kent  (Glen Ford ) no primeiro - sobre um dos conceitos iniciados pela trilogia.
Em todo esse painel eletrônico, Superman III não se leva nem um pouco a sério mas continua se destacando pelo bom elenco por alguns momentos de certa exploração.

SUPER EXTRAS
O LEGADO DO SUPER-HOMEM: PARTE 3

 

Em Superman III, há uma cena onde um jogo de computador cuja simulação é bastante parecida com os games de fliperama de maior sucesso daquela época. Os gêneros de tiro com nave. Os impressionantes gráficos já diziam que os recursos utilizados por ninguém mais e ninguém menos do que a Atari inc. (a maior fabricante de jogos desse período) eram superiores a qualquer outro videogame daquela geração. O jogo jamais foi comercializado. 

Superman, na realidade, teve uma carreira de altos e baixos nos videogames. Assim como os produtores suavam para reproduzir as super habilidades do azulão na série de TV e nos filmes, encontrar um jogo de videogame que respeite todo o potencial do Homem de Aço de forma satisfatória parece uma tarefa super difícil. 

Toda essa interação com o jogador, como invulnerabilidade e voo, por vezes, parecia frustrante em muitos títulos. Em determinados jogos, tais super poderes acabavam simplesmente descartados, fazendo com que estes títulos eletrônicos sejam comuns ou sejam estrelados por um Superman paralelo ao real potencial do personagem de origem. 

 

Ainda em 1983, foi planejado um jogo adaptado do terceiro filme para o Atari 5200, mas que nunca foi lançado. A intenção era de que fosse no estilo Missile Command. As cenas do jogo cancelado podem ser vistas acima.  Seria possível controlar o personagem para as direções enquanto o personagem voa, toda a parte do tempo. 

O primeiro jogo do Superman surgiu no Atari 2600 (também no CCE), 1 ano depois do sucesso de Superman: O Filme. No embalo da popularidade do personagem, fora planejado outros jogos. O jogo era bem simples. Você começa como Clark Kent, tendo o método clássico de se aproximar do orelhão para se transformar no Superman e sobrevoar os céus de Metropolis caçando Lex Luthor e seu braço direito e levá-los à prisão. A Kryptonita lhe faz perder a habilidade de voo. Para recuperá-la, é necessário encontrar Lois Lane e beijá-la. 

O segundo jogo foi lançado em 1985. Superman: The Game foi fabricado pela First Star Software e lançado para os sistemas Commodore 64 e Atari 400/800. Uma curiosidade é que o vilão Darkseid é também jogável. 
O popular console da Nintendo também ganhou a sua versão 8 bits em 1988. O jogo ainda traz a canção tema de John Williams (Superman: O Filme) na versão Japonesa.

 Em 1988, era a vez do Homem de Aço atacar nos Fliperamas. O jogo foi produzido pela Taito e segue o estilo de dois jogadores simultâneos, onde o segundo jogador - para se diferenciar -  usa trajes com cores vermelhas e cinzas no lugar do azul e vermelho do uniforme original. O jogo também contava com a música tema de John Williams.


 
Em 1989 era lançado o Superman: The Man Of Steel para o Commodore 64, ZX Spectrum, Amiga e Atari ST. O sistema contava com visão de voo em 3D, lateral e vertical.


Em 1992, Superman ganhava o seu primeiro jogo cujo título remetia ao que fora lançado em 1989 para outros sistemas. Superman foi lançado pela Sunsoft com a polêmica de que o personagem não voava. Inclusive, a Sunsoft aproveitou os efeitos sonoros do seu jogo Batman: The Videogame, lançado 1 ano antes. A missão de Superman  é destruir um dos seus mais perigosos inimigos, Brainiac.

Na Europa, o jogo contava com um cartaz furioso, posteriormente o Master System ganhou o mesmo título da versão de Mega (Superman: The Man Of Steel) com a mesma capa e com uma diferença bastante importante.


Em 1993, Superman chegava ao Master System - o adorável filhote de 8 bits da SEGA que tentava sobreviver em meio a geração 16 bits graças a atenção forte da Tec Toy (distribuidora dos jogos da SEGA no Brasil). Essa versão foi fabricada pela Graftgold e distribuída pela Virgin Games pela Europa (a exemplo da versão de Mega Drive).

Este se tornou um dos primeiros jogos a se basear numa história ou saga originalmente lançada nos quadrinhos. The Death and Return Of Superman foi lançado em 1994, 2 anos após o evento que se tornou um impulso para as vendas dos quadrinhos do personagem, que andava em baixa. O jogo, que já havia sido divulgado desde meados de 1993, mescla a saga da luta contra o Apocalipse (A Morte do Super-Homem), a saga dos quatro Super-Homens (Um Funeral Para Um Amigo) e O Retorno do Super-Homem (a luta contra o Cyborg). O lançamento foi simultâneo - a exemplo dos muitos lançamentos de jogos na época - para os dois grandes consoles de 16 Bits: Mega Drive e Super Nintendo (que ganhava o primeiro jogo estrelado pelo Superman). A mecânica segue o estilo pancadaria gratuita (como nos jogos Final Fight e Double Dragon).

O jogo também teria sido feito pela fabricante Blizzard para que a Sunsoft - agora distribuidora - se redimisse dos seus erros no primeiro Superman de Mega, em que o herói não voava. Aqui ele pode, além de voar, usar a super visão e executar outros golpes especiais.Também possuí a presença dos outros Super-HomensUma pena que certas mitologias do herói ficaram de fora, como ser imune às balas. Acaba sendo um Beat 'n Up meio comum por isso, tendo como cenário os acontecimentos das sagas.

 
Inspirado na série animada, Superman também ganhava o portátil Game Boy em 1997 pela Titus Software.

 
Em 1999, o Nintendo 64 ganhava a sua versão. Popularmente conhecido como Superman 64, o jogo foi muito mal recebido pela crítica devido as suas falhas de programação e excesso de dificuldade.

Superman: Shadow Of Apokolips tem como base a série animada, a exemplo das duas versões anteriores. Superman, então, estreava no Playstation 2 Nintendo Game Cube em 2002.

Ainda em 2002, Superman ganhava mais um título: Superman: The Man Of Steel para X-Box. Ao estilo das HQs, a produção ficou por conta da Atari.

Em 2003, o Game Boy Advanced ganhava o título Superman: Countdown to Apokolips a cargo da Atari.


 

Inspirado filme, Superman: O Retorno, saía em 2006 Superman Returns em multiplataforma para Nintendo DS, Playstation 2, X Box 360, X-Box e Playstation Portable (PSP). A versão portátil era a mais diferente de todas, por combinar quebra cabeça e fases de voo.

GALERIA
Cartazes

Promocionais

 

Cenas
 

Artes de fã

 

FICHA TÉCNICA

Título Original: Superman III
Data de lançamento: 17 de Junho de 1983 (E.U.A.); 16 de Setembro de 1983 (Brasil)
Duração: 125 Minutos
Gênero: Aventura
País: E.U.A.
Direção: Richard Lester

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