Spider Man 2: Enter Electro
Continuação de Spider Man, Spider Man 2: Enter Electro saiu um ano
depois de seu predecessor. Só que dessa vez sua produção foi realizada pela Vicarious Visions e ele saiu somente
para PlayStation. Acompanhemos o review.
Finalmente temos fases que acontecem em chão firme
Enquanto fazia sua ronda rotineira pela cidade, Homem-Aranha
acaba por se deparar com um roubo ao laboratório Bio Tech. O ladrão consegue fugir de moto, pois ele trouxe capangas
para atrapalhar Spidey. Porém, um sensor é implantado em seu veículo, e Spidey
consegue persegui-lo.
Após algumas reviravoltas, perseguições e batalhas, nosso
herói descobre que o ladrão na verdade é Electro, e ele roubou aparatos que, se
combinados, poderiam dar a ele o poder de um deus. O amigão da vizinhança parte
para detê-lo antes que o pior aconteça.
Sumô?
Não há lá muitas diferenças entre SM e SM2. Pode-se notar uma
melhora nas texturas, pois no game anterior não havia aquelas marcas de teia na
roupa do herói. As mãos também apresentam uma expressividade maior, e não ficam
em forma de punhos predominantemente. Mas, infelizmente, a câmera continua do
mesmo jeito, atrapalhando.
O combate está um pouco mais fluido e com algumas animações
novas. Agora é possível derrubar os inimigos do telhado ( \o/ ) e utilizar
teias de gelo e eletricidade. A movimentação continua basicamente a mesma, mas
agora podemos exercer melhor o lado sorrateiro e viajar maiores distâncias com
a teia.
Enter Sandman
O design das fases continua quase o mesmo. Persiga aquilo,
liberte-os, derrote-o. Há missões bastante semelhantes às do primeiro jogo. Mas
há uma dificuldade maior dessa vez. Os enigmas estão mais difíceis, os itens
BEM mais escondidos e as batalhas bem mais puxadas. O que de começo te impele,
mas, uma vez terminado o game, pode-se finalizá-lo uma segunda vez com uma
facilidade maior.
As galerias de arte também foram mantidas, assim como as
fases de treinamento. As galerias mostram uniformes do herói, personagens,
revistas em quadrinhos coletadas durante o game e todo o tipo de coisa do
gênero para agradar os fãs.
As fases de treinamento ganharam um toque a la Metal Gear Solid. Elas ocorrem na
Sala do Perigo dos X-Men. Tem um visual digital (linhas verdes em um fundo
preto) e é possível destravar pontuações para bater. Muito parecido com as VR
Missions de Metal Gear.
Há também um modo para criar seu próprio herói, escolhendo
uniforme e três habilidades especiais. Não é lá muito legal, mas está lá pra
quem quiser dar uma olhada.
Spidey adepto da Hidden Blade?
Uma pena que este game não tem um clima muito “aracnídeo”. A
trilha sonora foi bem mais trabalhada, mas é um pouco sombria demais. As fases
se focam demais em laboratórios e prédios, é tudo muito cinza. Os inimigos das
fases são ora bandidos simples, ora robôs e máquinas, que são cada vez mais
frequentes conforme se avança no game. Parece até Star Wars de vez em quando.
Ao menos as piadas continuam. Em suma, essa versão ficou algo meio “Batman
cômico cibernético”.
Algo me diz que é a linha esmeralda do trem de São Paulo
Enfim, Spider Man 2:
Enter Electro é um bom jogo, mas poderia ser melhor, ainda mais por ser a
sequência de um jogo tão aclamado. Ele ainda é um dos melhores games do aranha disponíveis,
e não deveria ser desperdiçado, por fãs ou por não-fãs.
Nome: Spider Man
2: Enter Electro
Plataforma:
PlayStation
Pontos
Fortes: Mais desafiador
Pontos
Fracos: Atmosfera e falta de novidades
Nota do
Léo: 7,5