Spider Man
Uma das minhas febres de infância foi sem dúvida o Homem
Aranha. Me lembro bem. Foi na época em que o seu desenho estava na TV, seu
filme nos cinemas e seu game no meu videogame. Spider Man (2000) é o assunto do post de hoje. Se você tem medo de
altura ou não suporta gracinhas, seu lugar não é aqui.
“Spidey” e suas poses
Em uma feira de ciências, o Dr. Otto Octavius (Dr. Octopus) está
dando uma palestra. Nesta palestra estão presentes Peter Parker (o amigão da
vizinhança, Homem Aranha) e Eddie Brock (Venom). Ambos trabalhando para o
jornal “O Clarim Diário”. Então um Homem Aranha falso entra no evento, saqueia
e ainda quebra a câmera de Brock, que perde seu emprego por isso. E apesar de
tudo, Dr. Octopus espalha gás pela cidade (desculpa para a falta de capacidade
para renderizar mais itens no game). Com a lei, Venom, um impostor e uma
catástrofe em seu encalço, é hora do Homem Aranha agir.
“Meu sentido aranha está tinindo! Deve ser mais uma montagem com meu
desenho dos anos 60!”
Spider Man tem a nos
oferecer mais que a encomenda no quesito habilidades, pois além do básico escalar,
bater e viajar de teia, podemos usar alguns poderes inéditos, como o escudo de
teia, as luvas de teia e o hadouken
de teia. Os comandos são fáceis e intuitivos, o que contribui para uma boa
experiência no controle.
O visual é bem bonitinho para a sua época. Temos uma
excelente sonorização, contando com trilhas de fundo espetaculares, mas é pena
elas serem mais presentes somente nos momentos em que a ação está rolando. A
câmera apresenta algumas falhas, mas de um modo geral, não é ruim.
“Você não me pega! Nanananana!”
Spider Man apresenta
uma boa variedade de referências ao universo Marvel. A começar pelo narrador da
história: o próprio Stan Lee. Pode-se ver o Motoqueiro Fantasma em uma das
cutscenes (que não estão presentes na versão de Nintendo 64) ou então um
guindaste decorado ao melhor estilo Duende Verde. Há também uma boa gama de
heróis e vilões que cruzam seu caminho.
O game é cheio de gracinhas como só o Homem Aranha poderia
fazer. Durante as fases pode-se ouvir o Spidey provocar inimigos, fazer piadas,
comentar sobre algumas peculiaridades e até pensar sobre a situação. Isso
acrescenta grande vitalidade e personalidade ao jogo.
“Comandante Hamilton, posso falar com o Datena?”
O game possui boa ambientação e um bom design de fases.
Alternando entre prédios, esgotos e laboratórios, fugas, lutas e perseguições.
Tudo regido em um bom ritmo. Pode-se sentir a história se desenvolvendo
coerentemente a sua volta.
Além do modo principal, há bem mais “atrações” para
aproveitar. Há roupas para destravar, gibis para coletar, treinos com
pontuações para bater, o modo ‘what if’
e galerias. Um prato cheio para os fãs.
“Amor, onde você quer que eu deixe isso?”
Enfim, Spider Man é
um jogo excelente. Não é perfeito, mas é BEM divertido. Recomendado a todos que
querem jogar um game do Aranha que seja realmente decente. Tenho certeza que o
amigão da vizinhança poderá salvar sua tarde do tédio.
Nome: Spider Man
Plataformas: Playstation,
Nintendo 64, Dreamcast, PC, Macintosh, Game Boy Color
Pontos
fortes: Praticamente tudo
Pontos
fracos: A câmera não colabora às vezes
Nota do
Léo: 8,5