Santuário do Mestre Ryu: [SESSÃO CRÍTICA] Titanic 3D - Dublado: Postagem Para Colecionadores

terça-feira, 17 de abril de 2012

[SESSÃO CRÍTICA] Titanic 3D - Dublado: Postagem Para Colecionadores

NESTA POSTAGEM

Titanic é simplesmente o maior épico de todos os tempos, filme mais lindo do mundo! Otima matéria!

Leitor Anônimo

(Leia também: Destrinchando Titanic)

SESSÃO CRÍTICA

TITANIC 3D

VOLTANDO AO TITANIC

MEMÓRIAS DA SESSÃO 3D

MEMÓRIAS DA PRIMEIRA EXIBIÇÃO

VÍDEOS PROMOCIONAIS

SESSÃO CRÍTICA

TITANIC 3D

EMOÇÃO REINTEGRADA

Foram 15 anos. Isso mesmo. 15 Anos se passaram e ainda muitos de nós nos lembramos do quanto essa superprodução envolve uma multidão de fãs de diversas idades, estilos, tanto homens quanto mulheres, em qualquer tipo de relacionamento (solteiro, casado, namorando..) e sonham com momentos como esse, esse amor intenso vivido por Jack e Rose.

Dificilmente surgirá uma grande Aventura ousada como esta história, belissimamente contada pelo diretor James Cameron, que também não poupa esforços em mostrar toda a tragédia real do acontecimento. Vivemos com aqueles personagens que acabamos por nos apaixonar ou se indentificar ou seguir com ele e que depois, simplesmente, perdemos no decorrer da tragédia. Não é importante apenas raciocinar como também sentir os dois personagem principais, do começo aos últimos momentos em que eles estão juntos para entender o fatídico destino*. Um ponto muito importante, que o próprio diretor comentou, e até coerente, é que Jack sempre se preocupou muito em proteger Rose.

Spoilers: Há uma certa discussão contestando o motivo de Rose não dividir aquele pedaço de porta do transatlântico sobre o mar com Jack, mas de qualquer forma não ia resolver muito pois Rose já não tinha mais forças e nem Jack. Mas foi Jack quem fez Rose a não desistir de sua vida, ela estava essencialmente mais fraca que Jack naquele momento. O trama da situação certamente não fez Rose reagir de outra forma e Jack, um herói de coração nobre, certamente não pediria a Rose ceder este espaço por ele.

É muito importante ressaltar que esta versão convertida para o 3D é a melhor já feita. Realmente só James Cameron sabe realizar filmes em 3D (mesmo ele sendo filmado em 2D). Podemos notar cada detalhe, pessoas , objetos, transições de cena (como se fosse uma imaginação se perdendo) e etc. Tudo faz parecer que o filme foi filmado em 3D, embora seja de 1997. Deixa qualquer outro relançamento 3D convertido no chinelo. Vale muito apena. Se você gostou do filme original e não viu, então corra.

Quanto a dublagem, os diálogos foram suavizados em relação ao som original. - O Vamos Esticar as Pernas, do Capitão Smith, por exemplo, virou simplesmente um - Vamos Andar Com o Navio ou algo mais simples. O argumento infelizmente perdeu a graça das sacadas. Mesmo assim, se você não tiver opção de assistir no som original, é assistível.

( Veja também a minha primeira postagem sobre o filme, da série Destrinchando James Cameron.

Com a primeira crítica, curiosidades sobre os bastidores da produção e da tragédia. Aqui. )

VOLTANDO AO TITANIC

MEMÓRIAS DA SESSÃO 3D

A exemplo de Avatar, quando estava em sua primeira exibição em cartaz, as salas se esgotaram rapidamente. Cheguei a sair de casa com antecedência nesta tarde de Domingo. Sessão às 16:50 e eu cheguei às 14:37 e a sessão 3D Legendada já estava esgotada. A próxima só tinha às 20: 50, que seria muito tarde pra mim. Fui pra outro cinema e só tinha 3D dublado. Eu prefiro assistir a versão 3D legendada primeiro, mas deixei pra lá e fui tentar a sorte mas deu azar de novo, a sessão começou às 16:10 e já estava esgotada a sessão 3D dublada. Então, pra não perder a viagem, peguei a sessão das 19:50 (embora um pouco menos tarde).

Pra não ficar na rua esperando por 3 horas, eu aproveitei e comprei de uma vez o ingresso antecipado para Os Vingadores e, se Deus quiser, verei dia 28 (Sábado). Ganhei dois mini cartazes, e eu pensei que só fosse ganhar apenas um (abençoado seja essa promoção). Eu crente que receberia apenas um cartaz grande (pois não tinha me lembrado do anúncio) do Tony Stark/ Homem de Ferro mas vieram os cartazes do Capitão América e da Viúva Negra pra mim. Porra! Amei. Pois são dois personagens que eu adoro, principalmente o Capitão América, que conheço desde algumas aventuras nas HQs. E a Viúva Negra, é óbvio, também pela atriz que sou muito fã.

*Não consegui os cartazes do último filme do Harry Potter, quando teve as vendas antecipadas. Como vingança, consegui os cartazes dos meus queridos Vingadores, embora meio avariadinhos (fotos escaneadas acima).

Mas como nem tudo é perfeito, eu tive a burrice de colocar os cartazes enrolados dentro da bolsa, a bolsa não tinha nenhum apoio duro e eles acabaram amassando. Pô, fiquei com aquele trauma, então peguei os cartazes e coloquei no bolso da camisa. Devia ter pensado nisso antes, não queria amassar os cartazes e acabaram estragando um bocado, todo cuidado é pouco.

Aproveitando ainda o tempo, procurei um filme que pelo menos pudesse me deixar um tempo suficiente ocupado até uma hora mais próxima e que não fosse grande. Então, aproveitei pra pegar a sessão das 17: 00 de um filme que nem pensava que iria assistir, bem, era uma vez.. Espelho, Espelho Meu. Talvez eu fale mais sobre ele posteriormente.

Titanic 3D teve uma estréia ensaiada no dia 6 de Abril, sendo exibido em péssimos horários desde então, depois teve uma estréia decente neste dia 12 (Sexta - Feira). Mas como não sou mais Marajá me restou assistir neste domingo mesmo.

MEMÓRIAS DA PRIMEIRA EXIBIÇÃO

A primeira vez que ouvi falar em Titanic foi através de uma notícia exibida pela MTVL (a MTV Latina que tinha antiga Direct TV) em meados de 1997 ou começo de 1998. Estava chegando no final do trailer de exibição, com aquela música empolgante do James Horner, e meu pai, que estava deitado na cama da sala, foi me contando sobre a história real da tragédia. Daí eu me interessei. Logo depois, começou a bombar notícias do filme e na Bandeirantes chegou a passar um programa especial sobre o Titanic e o lançamento do filme. Eu ficava surpreso, com a cena que foca Molly Brown (Kathy Bates) e os outros sobreviventes olhando o transatlântico submergindo, no bote salva vidas. Naquele silêncio, o repórter/ locutor traduzia as falas de um dos sobreviventes reais daquele bote: -Essa era a última vez que vimos o Titanic.

Se não me engano, eu fui assistir ao filme junto com a minha mãe (fiél acompanhante de sessão de cinema nesta época) no extinto Palácio do Centro do Rio de Janeiro. Eu estava entrando na sala e os créditos estavam passando, com aquele encerramento macabro da trilha do James Horner, nunca vou me esquecer. Isso sim, um programa melhor do que novela.

Depois de sair do filme, fiquei alucinado. Saí gravando tudo e qualquer especial do filme que passava na TV e no Oscar só torcia pro Titanic levar todas. Lembro até de alguns colegas do colégio que adoravam o filme, um deles, também levava esse lance de premiação a sério. Eu dizia: - Muito bom esse filme. Ele merece levar esses 14 Oscars, e o outro colega respondia: - Ele tinha que levar uns 20 Oscars. Doideira. Meu pai, que é bem revoltado com Oscar, falou de Ben-Hur e dizia, Esse filme é tão bom quanto Titanic. Eu ficava chateado, mas não é que é mesmo? Então, hoje eu acabo considerando Titanic e Ben-Hur entre os melhores filmes de todos os tempos. Ambos são aventuras completas, tem drama, fantasia, e etc. Tudo em um pacote. É uma clara representação da nossa vida - que não há um gênero definitivo.

Eis as minhas adaptações que fiz quando criança, na época da primeira exibição do filme

Ainda continuando a minha perseguição obcecada pela obra, senti falta de um material em quadrinhos adaptado do filme. Sendo assim, resolvi fazê-lo por conta própria. Lembro de ter feito pelo menos duas adaptações em quadrinhos caseiros (fanfics para os moderninhos). A primeira tinha a intenção de ser uma adaptação séria e saiu, não intencionalmente, algo mais voltado para o humor.

Quando meu pai me falou sobre a data de lançamento do filme para as lojas, eu fiquei empolgadíssimo. Pena que não teve tanto alarde quanto o laçamento nos cinemas. A versão VHS do filme chegou às lojas e locadoras no dia 22 de Outubro de 1998 (adquiri o Box VHS antecipadamente, no dia 21).

Tentei fazer uma segunda adaptação em quadrinhos, mais fiél. Mas não saiu muito como queria também.

Um fiasco.

Enfim, era complicado pra mim, que queria reproduzir todos os diálogos e cenas de um filme de quase 3 horas. E pra não ficar horas ali, tentei fazer bem depressa. Sendo que naquela época, tinha pouca noção de como adaptar um filme (onde certas coisas tinham mesmo que reduzir) e não sabia de Storyboard ou um rascunho da história, para depois partir para a produção final. Acabou que ficou mais como uma noção do que seria mais ou menos uma adaptação do filme em quadrinhos.

Nesta segunda adaptação, também cheguei a improvisar umas propagandas falando de um jogo de Titanic pro Mega Drive, esse seria um tipo de Cinematic Plataformer (algo como Flashback e Out Of This World) onde os personagens se movem como se fossem reais ou como em um filme dentro de um jogo 2D. Eu fiquei muito fascinado por esses tipos de jogos de plataforma quando conheci, através de amigos, pelos jogos de computador, e acabei me influenciando por essas idéias também.

E quanto a outras criações, Kate Winslet como Rose foi certamente uma influência para a criação de algumas das minhas personagens, assim como a Mestra Genkai Jovem do Animê Yuyu Hakushô. Enfim, foi apartir desta época que acabei me fascinando mais por garotas de cabelos ondulados ou babyliss, como elas, e adorando desenhar personagens assim.

Sei que no caso dos mais cultos, o que importa é o cinema arte (filmes difíceis de serem compreendidos) eu entendo, aí é outra história. Mas épico também é arte e o Oscar estava certo, apesar de Los Angeles: Cidade Proibida ser um puta filmão, com uma história complexa sobre corrupção, Titanic foi um épico que abrangeu muito bem todos os tipos de desejos e emoções.

O único defeito desta versão de James Cameron é Jack e Rose não serem personagens reais, o que me deixou um pouco deprimido por aqueles personagens serem tão bem contatos e na verdade nenhum dos dois existirem.