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sábado, 21 de abril de 2012

[SESSÃO CRÍTICA - AVANTE VINGADORES!] O INCRÍVEL HULK (2008)

NESTA POSTAGEM
 
SESSÃO CRÍTICA
O INCRÍVEL HULK

FICHA TÉCNICA
JÚRI
SOBRE

SESSÃO CRÍTICA
O INCRÍVEL HULK



VERDE DE RAIVA

Fazer uma adaptação do Incrível Hulk poderia ser algo muito fácil, pegue um homem e coloque no roteiro, que só se transformaria numa criatura bizarra justamente em seus momentos de fúria, destruindo tudo o que vê pela frente. Isso é uma coisa que o público tá cansado de ver em filmes catástrofes, por exemplo, e graças a isso, os filmes desse tipo tem procurado investir cada vez mais em algo além do que efeitos visuais.

Apesar das CGs mais desenvolvidas nos tempos de hoje, elas são vistas numa overdose de filmes de Animação do estilo e Ficção/Fantasia.  Edward Norton (O Clube Da Luta) ouviu as críticas negativas referentes ao filme de Ang Lee, e fez o que prometeu:  Os efeitos em computação gráfica do monstro verde é menos artificial do que o anterior.


O conteúdo emocional de adaptações anteriores se mantém,o filme explora isso muito mais,reunindo o que há de melhor desde as idéias de Ang Lee às Teleséries.Também não deixando de lado que é uma adaptação de quadrinhos,não usufrui da edição caprichada parecendo quadrinhos do filme de Ang Lee e nem mesmo é uma continuação apesar de algumas semelhanças,mas conta com uma caprichada abertura,lembrando seu antecessor. 

As sequências gravadas nas favelas do Rio De Janeiro (Que infelizmente não pude estar lá pra prestigiar a produção. Sim, Choro, choro muito..) não deixam a desejar e nem desrespeitam a imagem dos Brasileiros, satisfazem os críticos,mas ele só serve de plataforma,um apoio pra contar a história,cenário ideal para as perseguições dos militares ao Dr. Banner (Norton) liderado pelo General Ross (Willian Hurt) pai de sua amada Betty (Liv Tyler. Que aliás, torcí o nariz no começo com a sua escalação no filme, achei que não iria fazer juz a um filme desses, a uma fragilidade de uma Jennifer Connelly, mas muito pelo contrário. Graças a Deus eu rachei minha cara.


Entre essa correria entre Dr. Banner dos seus desafetos e evitar que coisas ruins aconteçam, aparece também a bela atriz global, Débora Nascimento (da novela Duas Caras. Aquela que Fazia a Filha de Mãe de Santo, Biju. Êpa, êpa, êpa..tô informado.),fazendo uma ponta no começo, e finalmente em uma favelinha de verdade. Apesar de tudo isso, você não verá mais um (Err..hamn..heim?) Turistas (Alguém aí se lembra da fantasia de Terror a la O Albergue que aterrorizou os críticos em 2007?) com interesses de roubar órgãos do Dr.Banner, mas sim uns encrenqueiros de plantão, coisa que poderia ser em qualquer lugar, apenas para dar um sustento na idéia de  O que o Banner faz, quando fica nervoso?


Certas vezes as cenas emotivas chegam a lembrar clássicos como King Kong ou então os melhores momentos de filmes da Disney (como um certo momento final) para uns isso deve ser um saco, deveriam pôr mais ação, e pra outros, os mais atentos, isso é uma grande qualidade.
Finalmente Hulk pôde mostrar ser uma pessoa menos anormal do que parece, justamente pela forma como Banner é bem defendido no filme, suas alterações acontecem de uma maneira pertubadora, como se fosse mesmo uma doença terrível.


Se Banner tem seus problemas,seus dasafetos,nem diria totalmente vilões,também conseguem captar de forma equilibrada a forma como são cruéis quando têm que ser, ou se redmir quando têm que se redmir.

A quimica entre Norton e Liv Tyler (O Senhor Dos Anéis), com sua voz sussurante e serena, funciona bem, é ela quem acaba sendo a maior fonte para o incentivo emocional de Hulk, pra variar,  assim como ocorre no filme de Ang Lee. Sendo que isso é mais expandido, ja que no anterior, a idéia era mais voltada a relação entre pais e filhos. Os dois (Banner e Betty) são expostos a maiores perigos, cada vez piores, chegando a ser uma profunda carga dramática bem envolvente.

Claro que nem tudo é uma maravilha, o filme ainda possui alguns clássicos clichês entre um momento e outro, mas nada que enfraqueça em grandes circunstâncias.

Nota: A briga entre os nervosinhos: Hulk e Abonável, é certo de uma indicação ao MTV Movie Awards.

Finalmente as adaptações dos quadrinhos estão conseguindo manter um passo a mais de se tornarem mais maduros do que muitas de antigamente, sendo adaptáveis como têm que ser. Embora ainda longe, mas muito longe mesmo de chegar ao topo, mas ainda estão no bom caminho de agradar a críticos de cabeça dura.

Dá pra sair do cinema vibrando, como se fôsse o primeiro filme do Homem Aranha, dá pra sair chorando (Talvez pra alguns..ao se lembrarem de algumas cenas), mas dificilmente você sairá reclamando que o filme foi ruim ou que o Hulk foi artificial demais. A presença de Tony Stark também já vale muito o ingresso (Downer Jr. repete a elegância e simpatia do seu pesado personagem com a sua afiada atuação).

Esse é mais um que vale o seu aplauso da poltrona 
(Como eu e a tchurma do cinema fizeram)


Hulk Smash!

- (Da direita pra esquerda) A dobradinha: Tim Roth e William Hurt (O Beijo Da Mulher Aranha, Marcas Da Violência). A experiência deles já diz tudo.
- Finalmente um inimigo a altura de Hulk: Tim Roth (Pulp Fiction) é o cruél e psicótico O Abominável. Se transforma nessa criatura quando exposto cada vez mais a experiências bizarras. 
-Há referências também ao filme A Morte Do Incrível Hulk, um dos telefilmes da antiga telessérie.
-Stan Lee (o cara da Marvel) está com uma presença maior. Mesmo sendo uma ponta.

FICHA TÉCNICA
Título Original: The incredible Hulk
Direção: Louis Leterrier
Gênero: Aventura
Duração: 1hora 54 minutos (114 minutos)
Classificação: Livre 
País: Estados Unidos
Ano: 2008 

Júri
O INCRÍVEL HULK
(Dir. LOUIS LETERRIER, 2008)
Mestre Ryu (Santuário do Mestre Ryu): 
Jornal do Brasil: 
Jornal O Dia: 
Jornal O Globo:

SOBRE

SESSÃO CRÍTICA: O INCRÍVEL HULK - VERDE DE RAIVA
2008, 2012 Mestre Ryu (textos & atualizações e edição de imagens)