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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dedo no Joystick: Streets of Rage

Streets of Rage

Streets of Rage me faz lembrar de toda a testosterona que pairava no ar nos envoltos da época em que foi lançado. Conan, Rambo, todos simbolizavam a época onde um soco valia mais que mil palavras. E é exatamente isso que Streets of Rage retrata: a justiça feita por intermédio dos punhos.




A equipe


Adam, Axel e Blaze são policiais renegados que partem sozinhos pra luta (mas com certa ajuda policial) para libertar a cidade das mãos do crime. E para isso eles usam seus punhos. Nada de armas de fogo, somente artes marciais e armas improvisadas encontradas pelos cenários, como canos ou garrafas.

Olhe! Uma maçã que achei no lixo! Vou comê-la, afinal, quem precisa de dignidade quando a cidade corre perigo?


Os três personagens tem cada um seu próprio estilo de combate. Enquanto Adam possui voadoras de longo alcance, Axel possui golpes mais curtos e concentrados e já Blaze perde em força de ataque mais ganha em agilidade. É aconselhável dedicar um tempo para descobrir qual estilo mais lhe agrada, pois assim a partida flui mais.

Cuidado! Os hómi!


Como todo bom beat 'em up, as fases são compostas por ondas de inimigos e acabam em um confronto contra um chefe. Há uma variedade de inimigos até que considerável, e a força deles (sabe se lá o motivo) é determinada pela sua variação de cores. Já os chefes possuem cada um suas particularidades, tornando único cada um dos embates.

Do the barrel roll!


As fases tem design diversificado e bem definido: a rua é a rua e a praia é a praia. Isso também nos permite enxergar que há certo encadeamento lógico nos estágios, isso fica bem marcado na sequência dos estágios 3, 4 e 5; que são praia, porto (ótima fase pra brincar de "THIS IS SPARTA") e navio respectivamente. O que é bom, pois não ficamos com aquela sensação de que só estamos vagando por aí.


THIS IS SPARTA!


E como se não bastasse o crime, a dengue também dá as caras no jogo.

Ei, você não é primo de um tal Ax Battler?


É impossível falar de Streets of Rage sem falar de sua excelente trilha sonora. Por mais que o combate contra um chefe tenha sido árduo, o advento de um novo estágio banhado por uma nova música é revigorante. A música deixa o combate mais animado e nos faz sentir até "mias poderosos". Às vezes dá vontade de parar só pra ouvir a música rolando


E como se já não bastasse o crime, a dengue, ainda temos M. Bisonetes!

E Blanka também!


Streets of Rage é um excelente jogo e fica bem melhor se jogado no multiplayer com um amigo ao lado. Mas cuidado: após o início da partida, você não vai conseguir parar! Sério! E não há nada melhor pra consolidar uma amizade do que socar algumas fuças juntos.

Nome: Streets of Rage

Plataforma: Mega Drive

Pontos Fortes: Som, combate, multiplayer e arremessar inimigos nos buracos do 4º estágio

Ponto Fraco: O fluxo de inimigos e chefes duplica no multiplayer

Nota do Léo: 9,0