NESTE TÓPICO
EDITORIAL
DEDICATÓRIA
AO PÉ DA LETRA
STREET FIGHTER (MALIBU COMICS)
EXTRAS DE COLECIONADOR
CURIOSIDADES
CRÉDITOS
FICHA TÉCNICA
ARTIGO
EDITORIAL
DEDICATÓRIAS: À minha irmã, que ao sair com a minha mãe num certo dia de 1993, a incentivou a me trazer um exemplar do número 1 - que recebi assim que elas chegaram, à noite. Fico muito agradecido a Deus por fazer com que ela pensasse em mim. E agora, esse presente ficará eternamente na minha coleção de produtos da série junto com as outras edições. Tudo o que se ganha da família ou o que se compra tem que ser sagrado.
RECOMENDAÇÕES: Acesse a minha comunidade Aonde Está O Furão? no Orkut.
AO PÉ DA LETRA
MUITO ALÉM DO VIDEOGAME
Originalmente publicada pela Norte Americana Malibu Comics em estilo Graphic Novel, a trama envolve surpreendentes mortes, amores impossíveis, vingança e a luta pela honra e orgulho entre vilões e mocinhos no mundo dos Street Fighters.
É uma das primeiras séries baseadas no jogo Street Fighter II distribuidas no Brasil pela editora Escala, que logo após o cancelamento da série na 3ª edção, resolveram dar continuidade com os quadrinhos nacionais após uma tentativa sem sucesso de trazer uma série de mangás de Street Fighter II do Japão - possivelmente a cultuada série de Masaomi Kanzaki.
A terceira e última edição trazia uma nota dos editores sobre os possíveis motivos de cancelamento da revista: a pressão da Capcom e o protesto dos fãs mais afoitos que não estavam nem um pouco felizes com os rumos que a história estava sendo tomada.
Destaque também para as boas sacadas dos diálogos, bem ágeis e certas vezes sarcásticos. Como a do momento em que Ken tira um sarro de Sagat declarando que ninguém o escolheria mais no Street Fighter Champion Edition, diante de um momento de covardia. E outras que foram muito bem traduzidas pela Editora Escala (ganhadora do Punho Dourado na categoria Melhor Argumento por este trabalho). Algumas com determinadas gírias escrachadas. Mortal Kombat também não escapa das referências: Ken cita o Mirror Match enquanto luta com dois oponentes quase ao mesmo tempo.
As traduções da Escala tiram um sarro até do Jaspion
Em termos de criatividade, as intenções do enredo demonstram bons momentos e, no entanto, buracos enigimáticos para o seu rumo - como a relação impossível entre Ryu e Chun Li. Certas regras do universo Street Fighter são quebradas, com situações envolvendo armas de fogo e exposição de armas brancas (embora quem usava armas brancas em SF II era apenas o ninja espanhol, Balrog). Na realidade, em luta de rua, não há regras. As lutas são clandestinas.
Quanto as características dos personagens, se comparando ao enredo simples do jogo Street Fighter II: The World Warrior, há muito de suas tradicionais personalidades mantidas, com um perfil ampliado ou até mesmo mais definido. A ilustração de Don Hillman só peca por não ter um traço muito desenvolvido, cujo estilo mais parece remeter um misto dos anos 60/70. O grande problema dessa deficiência é a percepção de um visual muito envelhecido dos personagens - bem mais notado no trio protagonista, Ryu, Ken e Chun Li. Perdendo toda a beleza dos Artworks e ilustrações do game original. Por outro lado, as cenas de ação são muito bem desenhadas, com vidros, estátuas e postes quebrando no meio de violentos confrontos - interatividade que faz referência direta aos jogos de inspiração.
CHUN - LI: Uma lutadora vingativa, com um certo senso de fragilidade pelo amor que sente, e não correspondido, por Ryu. Mas suas fraquezas emocionais não enfraquecem seu espírito de luta. Parece ser aqui uma de suas primeiras revelações como uma policial da interpol - definindo aquela idéia da personagem ser uma vigilante.
KEN: Amigo e rival de Ryu, deixou a vida de lutador para investir na carreira de artista e pra ficar mais próximo de sua esposa, Eliza. É nestas sequências que é explorada a vida social de Ken, um cara rico que não vive de kimono o tempo todo por aí.
A polêmica morte de Ken: Durante uma emboscada, Ken encara Balrog (o ex-boxeador) e o vence com dificuldade e é ameaçado com tiros pelos capangas de seu patrão (o ditador Bison). Logo depois, encara Sagat, sendo brutalmente espancado por ele no meio da rua, e em frente a todos. O Kickboxer descarrega toda a sua raiva no amigo de Ryu pela sua derrota humilhante. O resultado da luta se torna uma carnificina. Sagat, sentindo-se subestimado, dá um golpe de misericórdia, e arrancando o seu escalpo.
Ryu promete vingança: Nesta cena em que Ryu faz uma referência aos BÔNUS STAGES, dentro de um carro em que ele destrói, encontra o escalpo ensanguentado de Ken (seria uma armação?)
- O suposto assassinato de Ken abala outros personagens da história, como BLANKA e DHALSIM em respectivas cenas citadas acima. É notável o sentimento de revolta que desperta em todos os Street Fighters após Ryu ter recebido a notícia.
- O suposto assassinato de Ken abala outros personagens da história, como BLANKA e DHALSIM em respectivas cenas citadas acima. É notável o sentimento de revolta que desperta em todos os Street Fighters após Ryu ter recebido a notícia.
SAGAT e o ex-pugilista, MIKE BISON: são apresentados com ideais inescrupulosos, aonde a competitividade das brigas de rua está acima de todos os valores. Ambos possuem uma certa rivalidade casual.
GUILE e ZANGIEF: também fazem as suas participações explosivas: Zangief encara ursos (foto acima) e Guile, um grupo de encrenqueiros em um bar (foto abaixo).
lembrou dessa cena em algum anime?
Vega manda o recado para seus capangas: - Destruam Ryu. |
Vega recepciona o ninja Balrog |
Sobre o futuro da trama: haveria grandes reviravoltas e surpresas: Nida, descobriria que o Ryu que matou o seu pai era um sósia do mesmo e se uniria aos outros mocinhos. O mistério do envolvimento entre Sagat, Balrog e Vega com M.Bison seria solucionado. Haviam rumores de que todos os 3, exceto Balrog, seriam sósias. Fica a pergunta no ar se Sagat esteve realmente envolvido com o assassinato do Ken. Este que, na verdade, retornaria à história. Enfraquecido no começo, mas ao recuperar as forças retornaria para lutar junto com os outros. Eis aí o início de uma fervente rebelião entre o time dos mocinhos da história, provávelmente liderados por Ryu, contra o time (ou provávelmente um exército de guerreiros ou sósias) liderados pelo ditador.
DECRETO
Se o filme Americano não consegue, essa série cancelada consegue: manter um padrão maduro e decente, sendo até mais violento e mais sério do que o próprio game - buscando se aproximar de um equilíbrio com o mundo real, sem ignorar o seu mundo fictício (como as referências paralelas - fora de nossa realidade - em alguns momentos).
Como seria o destino desses lutadores se o torneio Street Fighter II tivesse acontecido de verdade? É a idéia que se tenta explicar. A sede de luta e conquista do resultado é um ciclo vicioso entre eles. E por mais que tentem, por algum motivo, não conseguem fugir dessa natureza.
Aproveitando o lado mais sombrio do sentimento desse universo, a rivalidade entre guerreiros corrompidos e ambiciosos é mostrada sem censura. A incompleta história termina nessa turbulência crescente que o roteirista Len Strazewski ousou. Adcionou mais algumas qualidades e mais alguns defeitos às fichas dos personagens nos bastidores dessa história que só conhecíamos dentro do videogame. E isso serviu mais pro bem do que pro mal. Levando em consideração essa engrenagem, deveriam por o cara para escrever um filme de Street Fighter. Certamente seria um passo para um clássico.
Como seria o destino desses lutadores se o torneio Street Fighter II tivesse acontecido de verdade? É a idéia que se tenta explicar. A sede de luta e conquista do resultado é um ciclo vicioso entre eles. E por mais que tentem, por algum motivo, não conseguem fugir dessa natureza.
Aproveitando o lado mais sombrio do sentimento desse universo, a rivalidade entre guerreiros corrompidos e ambiciosos é mostrada sem censura. A incompleta história termina nessa turbulência crescente que o roteirista Len Strazewski ousou. Adcionou mais algumas qualidades e mais alguns defeitos às fichas dos personagens nos bastidores dessa história que só conhecíamos dentro do videogame. E isso serviu mais pro bem do que pro mal. Levando em consideração essa engrenagem, deveriam por o cara para escrever um filme de Street Fighter. Certamente seria um passo para um clássico.
EXTRAS DE COLECIONADOR
CURIOSIDADES
- Na tradução nacional, o clássico diálogo do Mister Bison quando ganha: - Quem se opuser a mim será destruído, contido na capa da primeria edição, foi modificado para: - Desta vez nós vamos detonar! YAAHH!
- Um novo personagem que estava sendo publicado pela Malibu fez uma participação especial na terceira e última edição. E enfrenta E.Honda, levando uma bela surra. Seu nome é O FURÃO (The Ferret no original).
Uma das capas de uma das revistas do personagem O Furão.
A Esgrima (Singlestick em inglês) é uma arte marcial que evoluiu dos primórdios das técnicas de defesa. Isso mesmo, bem lá da pré-história.
- A história se passa depois de Street Fighter II.
- Em 1994, a Editora Malibu (que publicou a HQ nos E.U.A. originalmente) foi comprada pela Marvel. Curiosamente, a Marvel lançou uma adaptação em quadrinhos do filme Street Fighter, com Van Damme e Raul Julia, usando os traços nos moldes de suas tradicionais Graphic Novels (como esta série em questão).
FICHA TÉCNICA
Título Original: Street Fighter
Ano: 1993
País: EUA
Edições: 3
Edições: 3
Editora: Malibu Comics
Distribuição: Editora Escala (Brasil)
Distribuição: Editora Escala (Brasil)
Gênero: Ação/ Drama/ Romance/ (Comics)
Roteiro: Len Strazewski
Desenhos: Don Hillsman (Traço), Jennifer Schellinger (Cores)
e Jeff Whiting (Arte-Final)
Letras (Versão Original): Tim Eldred
Tradução: Miriam Tomi
Roteiro: Len Strazewski
Desenhos: Don Hillsman (Traço), Jennifer Schellinger (Cores)
e Jeff Whiting (Arte-Final)
Letras (Versão Original): Tim Eldred
Tradução: Miriam Tomi
UM ARTIGO DE MESTRE RYU
STREET FIGHTER II: 20 ANOS
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ROUND 2
DEDO NO JOYSTICK: STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR (SNES) - EXTRAS DE COLECIONADOR
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