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domingo, 1 de julho de 2012

[Santa Maratona! Batman..Ressurge] A Queda do Morcego - Postagem Comemorativa Parte 3 de 4: Fase 4, Episódios Extras e Referências

NESTE TÓPICO

SANTA MARATONA! 
BATMAN..RESSURGE
ACOMPANHE ANTES DE ASSISTIR O ÚLTIMO FILME DA TRILOGIA DE CHRISTOPHER NOLAN: 
BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE

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ANALISANDO A SAGA
FASE 4: MORCEGO CONTRA MORCEGO
(Mestre Ryu & Bushiman Guy)


PRÓLOGO
(Mestre Ryu)

EPISÓDIOS EXTRAS
(Mestre Ryu)


LEIA TAMBÉM
BATMAN - A ESPADA DE AZRAEL
(Mestre Ryu & Wikipedia)
AZRAEL - AGENT OF BAT
(Mestre Ryu & Wikipedia)


CONSIDERAÇÕES FINAIS
MESTRE RYU
BUSHIMAN GUY 

LUIZ SPIKE AUGUSTO (Participante Especial)


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UMA APRESENTAÇÃO
Ao Pé da Letra Edição Especial Comemorativa
SUPER Postagens para SUPER Heróis: Vol. 2
2007, 2011, 2012 Mestre Ryu

Análises: 
Mestre Ryu, Bushiman Guy Luiz Spike Augusto (Participação Especial) 

Edição de Imagens, Adaptações & Narrativa: 
Mestre Ryu 

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----ANALISANDO A SAGA-----
FASE 4
MORCEGO CONTRA MORCEGO

Textos: Mestre Ryu & Bushiman Guy Edição & Revisão: Mestre Ryu

Bruce dá uma de Rocky Balboa e começa o rigoroso treinamentokaratêkid com Lady Shiva para recuperar o manto do morcego. Um intermediário vai e vem de flashbacks demonstra a preparação mental do Batman original. Além de encarar também o teste e as armadilhas envolvendo ninjas e outros tipos de grandes mestres. Asa Noturna e Robin estão na batcaverna tentando encontrar algum ponto fraco na vigilância que Azrael deixou.
Por falar em Azrael, ele continua na sua missão de impor sua vontade ferindo e ameaçando criminosos ao mesmo tempo em que é perturbado pela visão de São Dumas.
Enfrentar situações adversas e constantemente podem estar levando Bruce a perder o controle também. Será que é preciso isso para enfrentar Azrael?
Nem Azrael esta tendo descanço

Destaque: Uma curta passagem mostra Bane, preso no asilo Arkham ,se desesperando com alucinações de morcegos e nota que o original voltou.
Azrael, Robin e Bruce Wayne: O bicho vai pegar.
O começo do fim..

PRÓLOGO: Neste capítulo especial, Batman e Robin encaram um seqüestro.
(nota para os celulares de antigamente)

Mestre Ryu

O destaque aqui fica com o começo do confronto entre os dois Batmans. Com conforntos verbais apimentados e aquela ação agitada das melhores. Sem contar também com as sequências aleatóreas nesse momento: Asa Noturna, Robin e Mulher Gato encarando balas de outros bandidos em um prédio.

Bushiman Guy
Bruce sendo treinado por Shiva, era outro clichezaço bem do esteriotipado dos filmes chineses de kung fu, seu dever era deter assassinos que Shiva arrumou e Bruce com as vestes de Shiva - a máscara Tengu, fez os inimigos pensarem que ele era Shiva. E foi derrotando-os pelas ruas um a um até o combate com Jean.
Jean Paul virando um Batman Overpower, você tem a idéia de que o duelo para decidir quem permanecerá homem-morcego seja épica e não achei nada disso, o duelo foi desbalanceado, parece que Jean Paul Valley não usou toda a sua violência contra o original.

Ao procurar LeHah (O assassino de seu pai) no navio, o sistema entrou no controle, mostrando um novo nível catastrófico que Az podia alcançar e nem com o sistema pode deter Batman. Robin foi expulso por Azrael porque ele não achava necessário um estorvo, só reaparecendo pra ajudar o Batman original e Asa Noturna. Bruce deixou no encargo Jean Paul porque acreditava que Asa tinha seus afazeres como Asa Noturna. Cada um enfrentava singularmente a sombra de Batman, não houve luta em trio para derrotar um taque alado como Azrael, mostrando o quão falsa foi essa luta.

Já na Batcaverna o combate foi apenas de jogo psicológico, Bruce tinha entrado numa passagem pequena da caverna e o que o idiota do Jean Paul faz ? Tira a armadura pra passar ao invés de incinerar a cavidade com o lança-chamas ou disparar shurikens. Tentou lutar com o cavaleiro das trevas apenas de capacete, sem essa proteção depois ele volta a consciência e tenta achar seu caminho, muito do insatisfatório o final. Quem esperava algo mais que isso, se decepcione porque é isso apenas.


EPISÓDIOS EXTRAS
*Se passa durante as fases 2 e 4*
 Em Contos de Arkham, os foragidos do asilo são transferidos para a prisão Blackgate depois que Bane explode o local.
Além disso, mostra um certo relacionamento conturbado entre os loucos e os detentos do Blackgate. Rendendo algumas cituações hilárias, insanas e ..humanistas (!)
Robin e caçadora se encontram. Agora é porrada pra tudo quanto é lado.

Mais um Anjo da Morte?
O amuleto de São Dumas

Mestre Ryu
A melhor parte desses extras fica sem dúvida com o encontro entre Robin e Caçadora, seguido pelas aventuras da Mulher Gato em Santa Prisca até um momento hilário com o Bane.

LEIA TAMBÉM
BATMAN: A ESPADA DE AZRAEL
A primeira aparição do personagem Jean Paul Valley

SINOPSE

Jean Paul Valley foi treinado para se tornar Azrael, o executor de uma sociedade secreta chamada Ordem de São Dumas e que guarda uma certa semelhança com os Templários. Ele é um bebê de proveta, cujos genes foram combinados com os de animais para garantir melhores habilidades. Além disso sofreu um intenso processo de lavagem cerebral através de um processo ao qual a Ordem se refere como O Sistema.
Ele só soube de seu passado e de seu destino através de seu pai, quando este estava prestes a morrer. O pai de Jean-Paul havia recebido o mesmo condicionamento e também tornara-se Azrael. Consciente da verdade, Jean-Paul lutou contra o condicionamento o máximo que pode, tentando levar uma vida normal. Série ganhadora do Prêmio HQ MIX.


AZRAEL: AGENT OF BAT


SINOPSE
Azrael ganhou uma série mensal própria que o mostrava combatendo principalmente a Ordem de São Dumas. A partir da edição 47 a revista passa a se chamar Azrael: Agent of the Bat, reaproximando o personagem ao universo de Batman.

Momento mais Street Fighter que esse, impossível: Batman e Azrael travam uma segunda batalha. Mas quem vence desta vez é Azrael

Nas últimas edições de sua série de quadrinhos, Azrael enfrentou seres que supostamente eram alucinações causadas pelo Sistema. As alucinações representavam seu pai e São Dumas, o fundador da Ordem.
O vilão Bane faz uma participação com o seu físico fortão de sempre, mas sem depender da droga Veneno. Ele tenta trazer Azrael para o seu lado, mas leva uma surra.
Jean Paul, depois de muita luta, consegue enfim se livrar do sistema na reta final, sendo que foi assassinado no último número de sua série (Azrael: Agent of the Bat, número 100) mas seu corpo nunca foi encontrado. A DC Comics informou seu estado atual como desconhecido.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mestre Ryu

O que torna A Queda do Morcego confusa é a maneira de como determinadas situações ocorrem.

As vezes um momento que poderia interessar, termina do nada, se resolvem aparentemente de uma maneira muito simplista. O resto acaba vindo da interpretação em OFF livre e puramente imaginativa do leitor.
As muitas divisórias da trama acabam também sendo um pouco confusas por interligarem a outras. Um fio da meada que se perde, pode se tornar deveras incompreensível.

Os melhores momentos ficam sem dúvida com as cenas de ação e o bom argumento que conduz cuidadosamente o sofrimento psicológico e físico de Batman até a sua grande derrota.

Como muitos momentos não empolgam tanto como deveria durante as fases em que Jean Paul assume a barra do morcego, a longa saga faz você desistir no caminho, mas acaba te pegando com um certo interesse mais pra frente quando você persiste. Mas nada comparado com a força esmagadora e empolgante do começo.

Um oposto que fica claro entre Azrael e Batman é no sentido de que: Azrael usa armas e Batman não, porque as odeia. Azrael acredita na violência agressiva e pessoal, Batman é um justiceiro que age dentro da lei até certo ponto.

O grande problema de Jean Paul é que ele não consegue se livrar do sistema. O sistema repetitivo de não demonstrar que pode ser mais na história.  Infelizmente nessa, Azrael só se Azareou mesmo.
Outro problema é que a falta de criatividade dos autores em conduzir tudo até o fim, pesou muitas vezes.

Os atos de persistência do Batman original soam mais interessantes e com mais alma, desde os momentos sofríveis (estando ou não numa cadeira de rodas) até o confronto com Jean Paul. São os momentos que trazem a maior graça e atrativo a história.

Alfred, Tim e Shondra fazem belas participações de apoio. Bane e seus comparsas também mantiveram ótimas presenças. Estão entre os personagens que melhor encontraram e conduziram o sentido da história até o fim.

É interessante notar também uma certa fragmentação quarentista/ sessentista mantida no traço e coloração, o que não não mudava muito nas HQs, estilo série Comics daquela época e perceber a diferença logo depois comparando com a Era Panini, para nós, em que o visual é mais Teen e com cores mais vibrantes.

É fato que o rótulo dado a esse arco seja a de ser puramente comercial, os personagens grandões não são definitivamente afetados (os autores dão uma clara sensação de que aproveitou o evento para fazer a faxina em alguns personagens indesejados ou que pouco fazem falta à trajetória normal) ou tentar atualizar Batman aos tempos da Geração X (tendo a força dos filmes como exemplo, já que um Batman de armadura cai muito mais em conta como idéia).

A megassérie não é de toda ruim, mas não é de toda perfeita.
Se continuasse mantendo o mesmo pique do começo da história, um cuidado maior e crescente no drama, um suspense mais profundo e mantendo a ação explosiva exagerada e cinematográfica dos tempos noventista, seria p-e-r-f-e-i-t-o-o.
Estou pedindo muito? Não, não é demais. Mas apesar de tudo, rende alguns bons momentos.

E para quem nunca leu uma revista do Batman, pode ser um bom ponto de partida para se interessar em outras obras já que algumas recaptulações ajudam os leitores a entrarem no universo de Batman de certo modo. Avaliação: 


Bushiman Guy
A primeira fase é ótima não se tem do que reclamar, já na fase do novo Batman tem momentos chatos com outros interessantes, o mais legal é ver aquele choque dos inimigos ao perceberem que o protetor de Gotham está diferente, mais destruidor que antes. As melhorias estipuladas a cada batalha no traje são um outro atrativo. As missões de Bruce para resgatar Shondra na Inglaterra e Santa Prisca tem seus momentos legais mas não passam disso. Enfim, uma saga de altos e baixos mesmo com seus desdéns fornece bastante entretenimento. Avaliação:

Luiz Spike Augusto
(Participante Especial)

A Queda do Morcego talvez seja uma das maiores críticas ao mercado de quadrinhos da época (anos 90).
A começar pelo próprio título, talvez remetendo à QUEDA da qualidade dos quadrinhos nos anos 90, assim como do gosto popular dos leitores, com muitos se desprendendo de uma análise mais crítica.
Felizmente como a equipe criativa da DC Comics responsáveis pelo morcego (encabeçadas por Chuck Dixon), eram pessoas que amavam os personagens do universo de Gotham; oque se vê no roteiro da Queda do Morcego é uma resposta só: o que faz o herói não é o seu uniforme, mas sim a sua pessoa, o seu cárater. Traduzindo: Bruce Wayne é o Batman.

Tudo na queda do morcego transcorre para essa afirmação. Isso se revela tanto do lado dos parceiros, mas mais evidente do lado dos vilões.

Pelo menos os vilões que realmente tinham contato com Batman.  A começar pelos seus dois maiores vilões na minha opinião: Coringa e Rãs Al'Ghul.

Particularmente o que mais me agradava durante o grande tempo que durou a Queda, eram as reações emocionais da família morcego.

Mesmo durante uma saga com brutalidade e violência até da parte do Batman vigente (Jean Paul Valley), as histórias do morcego tiveram como foco, a relação humana/ familiar e nossa condição como meros pecadores.

Quem está acostumado a ler os contos passados em Gotham City sabe que todos nós somos Batmens e Coringas em potencial.

Luiz Augusto (formado em Licenciatura em Educação Artística de Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro) http://luizspike.deviantart.com 

UMA APRESENTAÇÃO
Ao Pé da Letra Edição Especial Comemorativa
SUPER Postagens para SUPER Heróis: Vol. 2
ESPECIAL A QUEDA DO MORCEGO: PARTE 3 DE 4
2007, 2011, 2012 Mestre Ryu

Análises: 
Mestre Ryu, Bushiman Guy  & Luiz Spike Augusto (Participação Especial)

Edição de Imagens, Adaptações & Narrativa: 
Mestre Ryu