NESTA POSTAGEM
PIROTECNIA ARTÍSTICA
EXTRAS
GALERIA DE IMAGENS
FICHA TÉCNICA
SIPNOSE
PREMIAÇÕES
SIPNOSE
PREMIAÇÕES
TRAILER
SESSÃO CRÍTICA: CONTAGEM REGRESSIVA
PIROTECNIA ARTÍSTICA
Jeff Bridges e Tommy Lee Jones (ótimos) se degladiam, feito cão e gato
Se em décadas anteriores a pirotecnia estava em alta, nos trazendo idéias majestosas e surproduções caríssimas com explosões enormes, levando o gênero Ação a um nível de espetáculo maior que fogos de artifício, nada como ter uma história envolvendo um esquadrão de anti-bombas como um tema crucial para um filme.
É possível que, pelo contexto, a comparação a Velocidade Máxima e Duro de Matar seja de imediato. O filme saiu 9 dias antes de Velocidade Máxima, no mês de Julho de 94. A coincidência é mínima, limitando-se apenas ao tema e nada mais - explosivos e loucos pelo caos, com trajetos bem distintos. Apesar do título ambicioso, feito como se fosse para ser um filme de ação típico. Há elementos que o diversificam - o suspense e o drama, com um senso de humor moderado (e não excrachado, como ocorre em Duro de Matar). Se bem que, até John McClaine resolveu caçar bombas em Duro de Matar: A Vingaça, aproveitando a temporada de filmes com o mesmo tema.
Uma criativa cena de edição detalha a mistura quimica dos explosivos até a sua explosão, não fica só nos manjados efeitos slow motions dramáticos A.M. (Antes de Matrix). Nomes como Jeff Bridges (Starman), indicado 3 vezes ao Oscar, e Tommy Lee Jones, vencedor no ano anterior por O Fugitivo como Melhor Ator Coadjuvante, protagonizam o fogo cruzado. Além dos dois grandes astros estrelando frente a frente, há também participações dos Oscarizados Cuba Goldin Jr. (Jerry Maguire) , fazendo uma ponta, e Forrest Whitaker (O Último Rei Da Escócia).
Tanto Jeff Bridges quanto Tommy Lee Jones estão muito bem representando os seus personagens, divertindo sem decepcionar, encobrindo algumas raras fraquezas, o que já vale o filme. O personagem de Bridges, se mostra aparetemente um personagem versátil: é dedicado à familia e possui idéias nobres, mergulhando posteriormente para algo mais complexo. O de Jones, surpreende com o seu divertido vilão fanático por explosivos, quase um tipo Jigsaw, constrói quebra-cabeças, mistura sádicas lágrimas e sorrisos, além de curtir um som do U2 em seu refúgio, momento que vagamente faz lembrar O Silêncio dos Inocentes. Os mais variados tipos de explosivos construídos pelo mega-vilão de Tommy Lee Jones, chegam a lembrar aqueles feitos por cientistas malucos, muito vistas em desenhos animados.
O enrendo procura traçar um equilibrio interessante com o laço entre os dois personagens principais, justificando o personagem de Jeff Bridges, quando se encontra em situações que poderiam parecer mais caricato, um herói típico pro gênero, grata evolução que salva de básicos clichês, tornando-o mais coerente com a realidade. Ele não é nenhum salvador vindo de outro mundo, mas possui o dom, ou a sorte, para solucionar o problema.
É possível que, pelo contexto, a comparação a Velocidade Máxima e Duro de Matar seja de imediato. O filme saiu 9 dias antes de Velocidade Máxima, no mês de Julho de 94. A coincidência é mínima, limitando-se apenas ao tema e nada mais - explosivos e loucos pelo caos, com trajetos bem distintos. Apesar do título ambicioso, feito como se fosse para ser um filme de ação típico. Há elementos que o diversificam - o suspense e o drama, com um senso de humor moderado (e não excrachado, como ocorre em Duro de Matar). Se bem que, até John McClaine resolveu caçar bombas em Duro de Matar: A Vingaça, aproveitando a temporada de filmes com o mesmo tema.
Uma criativa cena de edição detalha a mistura quimica dos explosivos até a sua explosão, não fica só nos manjados efeitos slow motions dramáticos A.M. (Antes de Matrix). Nomes como Jeff Bridges (Starman), indicado 3 vezes ao Oscar, e Tommy Lee Jones, vencedor no ano anterior por O Fugitivo como Melhor Ator Coadjuvante, protagonizam o fogo cruzado. Além dos dois grandes astros estrelando frente a frente, há também participações dos Oscarizados Cuba Goldin Jr. (Jerry Maguire) , fazendo uma ponta, e Forrest Whitaker (O Último Rei Da Escócia).
Tanto Jeff Bridges quanto Tommy Lee Jones estão muito bem representando os seus personagens, divertindo sem decepcionar, encobrindo algumas raras fraquezas, o que já vale o filme. O personagem de Bridges, se mostra aparetemente um personagem versátil: é dedicado à familia e possui idéias nobres, mergulhando posteriormente para algo mais complexo. O de Jones, surpreende com o seu divertido vilão fanático por explosivos, quase um tipo Jigsaw, constrói quebra-cabeças, mistura sádicas lágrimas e sorrisos, além de curtir um som do U2 em seu refúgio, momento que vagamente faz lembrar O Silêncio dos Inocentes. Os mais variados tipos de explosivos construídos pelo mega-vilão de Tommy Lee Jones, chegam a lembrar aqueles feitos por cientistas malucos, muito vistas em desenhos animados.
O enrendo procura traçar um equilibrio interessante com o laço entre os dois personagens principais, justificando o personagem de Jeff Bridges, quando se encontra em situações que poderiam parecer mais caricato, um herói típico pro gênero, grata evolução que salva de básicos clichês, tornando-o mais coerente com a realidade. Ele não é nenhum salvador vindo de outro mundo, mas possui o dom, ou a sorte, para solucionar o problema.
Há espaços que o filme sugere uma discussão sobre as responsabilidades e o lado familiar, fatores não muito explorados. Esta aí uma razão para providenciarem alguma refilmagem imediatamente. Quem sabe quando houver um surto de nostálgia em Hollywood sobre os anos 90? A exemplo que existe hoje em relação aos anos 80.
Falando no som Irlandês do U2, a trilha sonora é outro grande atrativo. A composição instrumental de Alan Silvestri, que curiosamente teve uma trilha recusada em Missão Impossível (1996) , já arrasa com um tema que abre o filme.
Para quem espera um filme de ação do tipo, explosão a cada 2 segundos, poderá se decepcionar. Só os primeiros minutos já trazem uma melhor idéia de como o filme quer caminhar, com toda aquela aparência de grandeza. Apresenta uma bela direção de arte na construção de cenários e cores.
Apesar de tudo, o filme não engana o espectador, ele realmente é voltado para um cinema pipoca, com um certo diferencial dentre as fitas, aparentemente genéricas, do gênero. Ele não é diferente de seu Trailer Teatral, fazendo o espectador sair com uma idéia completamente diferente do que seria (seja ela boa ou ruim) da produção, ou seja, um filme cabeça que é vendido como um filme pipoca.
A essência é de um videoclipe teatral em longa metragem de agradável surpresa, com idéias originais, mesmo com altos e baixos em equilibrar seu conteúdo. Por ser um tipo arrasa-quarteirão subestimado do gênero, vale ainda mais a pena uma checada.
EXTRAS
Sipnose
Ryan Gaerity (Tommy Lee Jones) escapa de uma prisão na Irlanda do Norte, enquanto que Jimmy Dove (Jeff Bridges), um membro do esquadrão anti-bombas de Boston, se aposenta desta arriscada vida e se casa. Mas estes homens aparentemente desconhecidos estarão brevemente muito ligados, pois Ryan começa a provocar explosões que fazem vítimas, forçando Jimmy a voltar à ativa rapidamente, ignorando que o responsável é um antigo companheiro de lutas.Premiações
- 2 Indicações ao MTV Movie Awards 1995: Melhor cena de ação e Melhor Vilão (Tommy Lee Jones).