SEM LIMITES PARA ZOAR
Apesar das ótimas divulgações acerca de Deadpool 2, eu admito que já
estava esperando que ele certamente superaria o primeiro longa - que traz uma
proposta interessante e segue um trajeto linear com certas previsibilidades em
seu desfecho. Tenho de admitir que a empolgação não era tanta, apesar da
expectativa massiva que a propaganda buscava colocar sobre a produção - ainda
residia aquele sentimento de vontade por uma segunda sessão de Vingadores: Guerra Infinita no
coração.
Toda essa febre acerca da espera e domínio da grande produção da Marvel
Studios nas bilheteria aparentemente abalou um pouco o lançamento deste - que
já é apontado como um longa lançado com menos sucesso do que o primeiro. Porém,
Deadpool 2 surpreende - atendendo a todas as expectativas - e supera seu
anterior. A exemplo de alguns longas de super-herói - como aqueles que foram
produzidos fora da Marvel Studios - os produtores não se intimidaram com o
sucesso, tentando manter o mesmo feijão com arroz, e avançaram na profundidade.
Felizmente, é quando vemos que a produção consegue ver o futuro da obra como
produção cinematográfica e não apenas como irão faturar nas bilheterias. A
Marvel Studios, derivado de sua empresa dos quadrinhos, parece - de alguma
forma - se preocupar em vender filmes olhando em alavancar suas vendas nas
bancas (ou em suas lojas virtuais). É quando vemos que a empresa atende
um modelo padrão e tenta não se arriscar muito para não perder seu público
fiel. Assim é a Marvel Studios, mas não é o caso das produções fora dela -
exemplo nítido que encontramos com Homem-Aranha (2002), Logan (2017) e o
próprio Deadpool.
É notável que não há limites para censura e referências na trama - só se
os autores quiserem - o que não é o caso dos longas pertencentes ao Universo
Cinematográfico Marvel, aonde a divisão cinematográfica de seu estúdio fica
presa em suas restrições de contrato (não podendo citar termos ou desenvolver
histórias próximas às HQs ou seguir num trajeto mais livre e mais inspirador
para o cinema). Ainda que a Marvel Studios tenha se arriscado, a FOX está a um passo
à frente - a exemplo do que a Sony Pictures estava com a trilogia Homem-Aranha
(2002 - 2007).
Mas superar o primeiro Deadpool não seria algo tão difícil - por ser um
filme de origem. Deadpool 2 já migra pra ação desenfreada mas com consciência,
dosando bem as situações sem se empolgar e arrancar risadas do público e emoção
no tom certo. Os novos mutantes (ou não) são bem vindos, mesmo com pouco ou
mais tempo de tela (deixando claro para o público suas personalidades tão ricas
e distintas).
A trilha sonora inapropriada para menores de 18 bota pra quebrar em meio
a edição com maestria - cenas de ação e música bem ensaiadas sem deixar de se
atrapalhar com a seriedade enquanto a tensão é moldada - já vem de aviso:
"-Estamos com essa cena séria aqui, mas ainda é uma comédia de ação, tudo
bem ?" uma boa forma que a produção busca para comunicar ao público que
não estão sendo enganados no decorrer de toda a peça.
E para completar o pacote, Deadpool 2 consegue consertar (da sua
maneira) certas coisas criticadas na cinessérie X-Men (e além). Ou seja, um
trabalho feito para servir aos fãs de uma maneira muito bem humorada. Apesar de
alguns leves exageros de liberdade (quanto a resistência do protagonista),
Deadpool 2 tem um desfecho bem superior e é diversão garantida.
A sala Xplus do UCI Parkshopping estava
muito bem calibrada, era possível sentir cada efeito sonoro a ponto de causar
frio na espinha até depois da sessão.
ATENÇÃO: FIQUEM ATÉ O FIM DOS
CRÉDITOS.
MEMÓRIA PÓS-CRÍTICA
~TRANSFORMAÇÕES...E DEADPOOL~
A ANÁLISE EX PERDIDA DE DEADPOOL
A ANÁLISE EX PERDIDA DE DEADPOOL
Essa postagem dedicda ao primeiro
filme (durante seu lançamento) foi escrita 1 mês após um evento muito
impactante na minha vida, de uma forma muito difícil. Estava sem condições para
revisar e elaborar algo mais completo sobre o primeiro filme. Mas, para que não
ficasse perdido no tempo e espaço para sempre, decidi compartilhar aproveitando
o lançamento deste segundo e divertido longa.
Super Sexy Super F.. Deadpool é Piada
Pronta
Pessoal, como podem perceber, o domínio ficou parado por um certo
período. Ano novo bateu a porta e já se fazem 3 meses sem novas postagens.
Geralmente, a Sessão Crítica veio como "tapa buraco" em peso no
decorrer desses anos por falta de tempo para trazer a vocês a maior diversidade
possível. Mas eu quero agradecer e muito a vocês - que nos acompanham - pela
receptividade maravilhosa no decorrer desse tempo, mesmo inativo, fui lembrado
em premiações (o SDMR concorreu a 2 prêmios - ABRAHQ como Melhor Mídia de 2015
e o Top Blog 2015, classificado como Top 100 na categoria site de Arte
& Cultura - e já estamos no segundo turno, graças a vocês).
Eu jurei
que não faria Sessão Crítica de Deadpool devido a toda essa série decorrente
das transformações em minha vida. Queria fazer algo novo, então pensei e estou
quase convicto. Pois bem, apesar da correria (sem um post único para falar a
respeito), a Sessão Crítica desse ano vai começar a ser diferente - mesclando
postagem do filme e cotidiano. Ou seja: Sessão Crítica e Memórias da Sessão
serão unificadas ao texto. É uma maneira de se adequar aos tempos
"blogueiros" atuais (uma característica que muitos You Tubers, por
exemplo, estão adotando). Não que eu queira ser "Maria vai com as
outras", mas com a intenção de reinventarmos. Afinal, esse sempre foi o
lema do Santuário, se reinventar a cada temporada.
E eu acredito, com essa unificação entre "cotidiano e tema em
questão" se tornaria algo mais palatável para quem lê - eu também me
coloco no lugar das pessoas que não tem saco para ler no computador ou ler
textos grandes (tento me adaptar um pouco a cada um). Sendo assim, eu acredito
que toda essa jornada se torna como um livro ainda mais interessante e
imprevisível (afinal, vocês sabem de qual tema estou falando mas certamente
ficará mais difícil de saber qual o final dela - aguçar curiosidade é prazeroso
até para quem escreve).
Mesmo com um mês tão ferrado feito Janeiro de 2016, o mês de Fevereiro
se tornou - pra mim - um período de transformação após uma guerra civil cheia
de perdas importantes na minha vida. Mas há males que vem para o bem, e eu me
sinto muito melhor agora.
Duas estreias em um mesmo mês, com pouco dinheiro e tempo ainda mais
curto - agora moro muito mais longe de tudo (uma grande força me trouxe para
fora do caos e eu agradeço por isso). Fiquei entre O Regresso e, logo,
Deadpool.
Minha intenção ao visitar o Shopping Tijuca não era nem ir ao cinema
(tentei assistir Deadpool ou O Regresso em outros cinemas.. mas sem sucesso,
seja pelo horário ou pela sala lotada). O verdadeiro objetivo era acompanhar
como tem andado a divulgação de Street Fighter V. Porém, não encontrei o jogo
sendo demonstrado gratuitamente na Saraiva. O que me restou foi ir até as Lojas
Americanas para ver a caixa divulgando o jogo - por recomendação do amigo Synbios.
O que mais me surpreendeu foi ver a Laura batendo na defesa da...Karin - muito show ver a rival de Sakura em
uma divulgação numa loja Brasileira (ainda que seja apenas uma figurante no
negócio).
Como em todo filme de Super-Herói impopular dos quadrinhos que se
prezaram na década de 90 (As Tartarugas Ninja e O Máskara), a apelação ao humor
negro faz parde do cenário underground. leitores de quadrinhos underground
platéia pop tradicional do cinema leigos perdidos em meio a reformulações.
Deadpool reinventa a origem do anti-herói no cinema a exemplo do que vimos com
Wolverine em X-Men: Origens. No primeiro filme solo de Wolverine, Ryan Reynolds
(e até mesmo o próprio personagem) estavam irreconhecíveis visualmente falando.
Voltando do cinema, senti a dureza de depender da Supervia (que fecha os
seus trens às 21:00), então parti por uma lonnnnnga viagem de ônibus, com um
armário (que me cutucou pra sentar) me espremendo enquanto cambaleava
"morto" no sono.
Deadpool -
E.U.A. - 27/02/16 - 18:50 - Kinoplex Shopping Tijuca - S 14
Postagem escrita originalmente em 26/ 02/ 2016
Memórias da Sessão
Foi mais um final de semana sem muitas forças para sair de casa. Sem
dinheiro, sem forças. Sabe como é? Mas daí, retirei uma força extra para ir no
domingo. Me preparei para pegar a sessão de 13: 00 e peguei a de 17: 50 (é
assim mesmo). Sem créditos no débito, acabei indo presencialmente encarar uma
fila por 20 minutos. Percebi que alguém na fila estava com um cartão UCI Unique
(assim que ele deixou cair no chão, ao lado da namorada). A moça do caixa fez
aquela pergunta que eu mais detesto: "-Não tem menor não?" a crise tá
f... Mas ela deu um jeito e arrumou um troco pra mim. O triste foi que o cinema
não me deu o poster de brinde com a compra junto ao cartão UCI Unique.
Improvisei um lanche, comprando coisas no Supermarket que saísse por
menos de R$ 10, 00 e desse pra encher a bucha. Na fila, houve demora para o
começo da sessão. E logo que entramos, já nos deparamos com a sessão exibindo
trailers. Óbvio que eu iria reclamar se chegasse lá e já estivesse passando o
filme. Devem ter sido uns 2 ou 3 minutos de atraso. Assim que sentei na
poltrona da sessão, senti novamente como é bom estar numa sala de cinema e toda
aquela falta de energia se esvaiu rapidamente (já pensando numa segunda sessão
de Guerra Infinita).
A platéia estava surpreendentemente calma. Eu ria o tempo todo a ponto
de chorar de rir como há muito tempo não acontecia no cinema. E acabo rindo só
de lembrar das cenas do filme aqui e da performance de Ryan Reynolds com Celine
Dion na música Ashes - possivelmente uma indicada a Melhor Canção para o Oscar
2019.
O UCI Parkshopping mantém sua tradição de não deixar as luzes apagadas
durante os créditos. Porém, suas luzes mantiveram apagadas até a primeira cena
no meio dos créditos, depois ligavam as luzes suaves e apagavam para as cenas
seguintes.
Ao sair da sessão, uma sala com uma das abas da porta aberta. Pensei:
"-Outra sala de Deadpool 2?" quando na verdade, ao avistar com
calma: "- Thanos dando uma surra no Thor, ué ? " Era a cena
inicial de Vingadores Guerra Infinita pegando fogo. Alguns parava em frente a
sala para assistir. A vontade de entrar ali era grande. Uns entravam rápido e
depois saiam com o receio de serem capturados por algum Hulk circulando
por ali.
SESSÃO
CRÍTICA
Gênero: Ação/ Comédia
Slogan: "Meu
Malvado Favorito"
Sessão Acompanhada: UCI
Parkshopping - 17:50 - L 19 - 20/ 05/ 2018