segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

[Sessão Crítica] Jack Reacher - O Último Tiro

NESTA POSTAGEM

SESSÃO CRÍTICA
JACK REACHER - O ÚLTIMO TIRO

EXTRAS 
GALERIA
O LIVRO
FICHA TÉCNICA




SESSÃO CRÍTICA
JACK REACHER - O ÚLTIMO TIRO

BOA PONTARIA
Tom Cruise (Jack Reacher) tem uma parceria icônica com Robert Durvall (Cash)

Após um longo tempo depois da estréia, finalmente consegui assistir. Eu já estava com vontade de conferir desde o anúncio do lançamento, me senti obrigado também por recomendação. Testemunhei algumas coisas  comentadas por amigos e outras críticas. Foi mais ou menos esse tipo de percepção que obtive ao fim da sessão. 

As comparações aos filmes policiais da década de 80 são inevitáveis pelos fãs de Rambo. Jack Reacher é um personagem implacável. Apanha pouco, bate muito e também é bom de tiro. Tom Cruise esbanja um pouco dos estereótipos de seus personagens anteriores. Como o charme de Ethan Hunt em algumas características emocionais ou no modo de se mover com alguns movimentos sagazes e sorriso elegante. Isso muda um pouco com a sua expressão de seriedade e certo tom de ironia. Jack é muito diferente de Vicent (nome de seu personagem em Colateral, produção de 2004 dirigido por Michael Mann) que é marcado pelos olhares cínicos e um certo sorriso diabólico. 
Assim como James Bond é chamado de Sr. Bond pelos inimigos, Jack precisava de um termo simplista pelos criminosos do tipo: - Soldado. Como um personagem de ação, Jack age como um cauteloso inspetor, sem correr e sair distribuindo balas a todo momento.

As mocinhas são graciosas (principalmente Alexia Fast, como  a jovem Sandy) e os vilões são caricatos quase como as de um desenho animado  - enquanto há o chefão (Werner Werzog) de olhares e falas de voz cautelosa ou intimidadora,  quase sempre por trás de uma sombra,  há os capangas atrapalhados. Poderia parecer tudo muito digno de canastrice, mas até que funciona muito bem  e diverte. A ousadia em adicionar humor em um policial de suspense, desde os eventos propostos pela geração Bourne nos filmes de ação, Jack Reacher - O Último Tiro traz uma interessante, e original, proposta para a geração atual, ainda que um pouco contida.

A trilha sonora de Merle Haggard é bastante orgânica pra suspense e momentos de drama. Embora por muitas vezes previsível no segmento, os seus primeiros minutos se tornam a melhor pontaria do diretor McQuarrie por aqui. A edição trabalha sem a utilização de músicas e apenas a respiração de um atirador num cano de uma arma  com a imagem de uma mira. Já essa técnica (sem música) não foi bem utilizada nas cena de perseguição de carros. As cenas são passadas sem nenhum impacto na montagem. Assim como os outros momentos (aonde se utiliza a trilha de Merle Haggard) acabam se tornando apenas uma pseudo-tentativa para pregar susto. 

EXTRAS

GALERIA
Jai Courtney que será o filho de Bruce Willis (John McClaine) em Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer (estréia em 22 de Fevereiro) vive aqui o vilão Charlie.

Rosamund Pike (Bond Girl em 007 Um Novo Dia Para Morrer, de 2002) acompanha Tom Cruise como a bela advogada Helen.

Jack se une aos policiais. 

A meiga Sandy tenta conquistar o ex-soldado Reacher.

É hora de encrenca. Encrenca em quatro.

Nem na chuva larga a mira.

O LIVRO
Do romance de Lee Child, Um Tiro foi lançado em 2007.  Recentemente foi relançado como O Último Tiro para aproveitar o lançamento do filme.

Sinopse: Sexta-feira, cinco horas da tarde. Um homem sozinho, armado com um rifle, pilota uma van rumo ao norte de uma cidadezinha do interior, que nem chega a ser um subúrbio bem cuidado de Washington DC e fica bem longe de Nova York, Los Angeles ou qualquer grande centro urbano. Um TIRO, de Lee Child, tem início com a descrição dos passos de um franco-atirador em direção a um massacre iminente: com controle, precisão, tranqüilidade e seis disparos, cinco alvos são atingidos em frente à sede de uma afiliada da NBC. Pânico, notícia e mistério: todas as evidências apontam para James Barr, um veterano da Guerra do Golfo, como o principal suspeito dos crimes. Barr, no entanto, se diz inocente. E sabe que apenas um homem terá coragem e tenacidade para perseguir a verdade: JACK REACHER, apresentado no romance Dinheiro Sujo. Após ser preso dentro da própria casa pela SWAT, Barr é levado à prisão e fica em silêncio até ser interrogado pelo advogado de defesa David Chapman. "Pegaram o homem errado", diz, antes de exigir a presença do misterioso ex-policial militar JACK REACHER, que é obrigado a interromper seu descanso numa praia de Miami, ao lado de uma belíssima norueguesa, e voltar a se meter em tramas tão sujas e violentas que derrubariam até James Bond, MacGiver e Chuck Norris. REACHER, no entanto, permanece sempre de pé, armado... e bem vestido. A série de livros escritos por Lee Child, estrelados por JACK REACHER e publicados pela Bertrand Brasil, que arrancou elogios de Stephen King, teve início com Dinheiro Sujo e prosseguirá com Die Trying (em tradução).

Livro à venda aqui 


FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: JACK REACHER
SESSÃO ACOMPANHADA: KNOPLEX NOVA AMÉRICA - 18:40 - Q 12 - 28/01/13
DURAÇÃO: 130 Minutos
PAÍS: E. U . A.
DIREÇÃO: Christopher McQuarrie
LANÇAMENTO: 11 DE JANEIRO DE 2013 (BRASIL)
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